capítulo 10

Boa leitura 📕 ✨ ✨

꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡꒰⁠⑅⁠ᵕ⁠༚⁠ᵕ⁠꒱⁠˖⁠♡

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Rock, Caronas e Supernatural

O sol mal tinha nascido direito quando Karyne foi despertada pelo som insistente da campainha.

Ela abriu os olhos lentamente, confusa.

— Quem diabos vem na minha casa essa hora?

Levantou da cama com preguiça, vestindo um moletom qualquer por cima do pijama, e foi até a porta.

Quando abriu… ficou completamente surpresa.

Arthur estava ali, encostado na lateral da porta, com um sorriso divertido no rosto e um copo de café na mão.

— Bom dia, Bela Adormecida.

Karyne piscou algumas vezes, tentando ter certeza de que não estava sonhando.

— Arthur?! O que você tá fazendo aqui?

Ele riu.

— Vim te buscar.

Ela franziu o cenho.

— Tá maluco? Como você sabe onde eu moro?!

Arthur deu um gole no café e sorriu.

— Adivinha.

Karyne cruzou os braços.

— Lívia…

Ele riu.

— Ela não precisou nem de muito esforço. Falou que se eu queria te impressionar, era só te dar uma carona.

Karyne suspirou e balançou a cabeça.

— Aquela desgraçada não tem um pingo de sigilo.

— Ainda bem, porque agora tô aqui.

— Ok, mas por que tão cedo?

Arthur ergueu as sobrancelhas.

— Você demora pra se arrumar?

Ela o olhou sem paciência.

— Vai se ferrar.

Ele riu e balançou a chave do carro.

— Então? Aceita uma carona ou quer ir naquele ônibus lotado?

Karyne hesitou por um segundo. Parte dela queria dizer não só para não dar o gostinho da vitória pra ele… Mas a outra parte sabia que um carro com ar-condicionado e espaço era bem mais tentador do que um ônibus apertado.

Ela revirou os olhos.

— Tá bom… Mas só porque não quero pegar o ônibus.

Arthur sorriu satisfeito.

— Ótima escolha. Vai se trocar que eu te espero.

Ela bufou e fechou a porta na cara dele. Mas, por algum motivo, um pequeno sorriso apareceu nos lábios dela.

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Poucos minutos depois, Karyne entrou no carro, ajeitando a mochila no colo.

— Você realmente não precisava fazer isso — ela disse.

Arthur deu de ombros.

— Eu queria.

Ela olhou para ele, desconfiada.

— Você sempre tenta tanto assim conquistar alguém?

Ele sorriu de lado, mantendo os olhos na estrada.

— Nem sempre. Mas gosto de desafios.

Karyne riu.

— Então eu sou um desafio?

— Totalmente.

Ela balançou a cabeça, divertida.

O silêncio confortável se instalou entre eles por um momento, até que Arthur ligou o rádio e começou a mexer na playlist.

De repente, uma introdução familiar começou a tocar.

Karyne arregalou os olhos e olhou para Arthur, surpresa.

— Carry On Wayward Son?!

Arthur sorriu.

— Você conhece?

— Conheço?! Eu amo essa música!

— Não me diga que é por causa de Supernatural…

Ela riu.

— Óbvio!

Ele bateu no volante, animado.

— Eu sabia!

Assim que a música chegou no refrão, os dois começaram a cantar juntos, animados.

— CARRY ON MY WAYWARD SON… THERE'LL BE PEACE WHEN YOU ARE DONE!

Arthur até aumentou o volume, e Karyne fechou os olhos por um momento, sentindo a energia da música tomar conta do carro.

— Lay your weary head to rest… don't you cry no more!

Eles riram juntos, curtindo o momento como se fossem amigos de longa data.

Quando a música terminou, Arthur olhou para ela.

— Você acabou de subir muitos pontos no meu conceito.

Ela riu.

— E você no meu.

Ele piscou.

— Então já posso marcar nosso encontro?

Karyne cruzou os braços, fingindo pensar.

— Hm… Vou deixar você esperar um pouquinho mais.

Arthur sorriu, divertido.

— Justo.

E assim, entre risadas e rock clássico, o caminho até a faculdade se tornou inesperadamente divertido.

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