capítulo 7

Boa leitura 📕 ✨ ✨

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Se você está acompanhando a história e gostando, uma curtida é um grande apoio para mim! Ela me motiva a continuar criando e compartilhando mais capítulos com vocês.

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O Ego Gigante de Arthur

Depois da manhã caótica na casa de Lívia, Karyne finalmente voltou para casa. Jogou a bolsa no sofá, tomou um banho quente e passou o resto do dia na sua rotina normal: ajudou sua mãe em algumas tarefas, assistiu um pouco de série e tentou esquecer tudo o que aconteceu na festa.

Mas, claro, a cena de Arthur flertando com ela insistia em se repetir na sua mente.

Preciso parar de pensar nisso.

Com esse pensamento, foi dormir cedo, já que no dia seguinte teria mais um dia na faculdade.

 

Na manhã seguinte, Karyne acordou com o despertador tocando no volume máximo.

— Ai, que ódio… — resmungou, tateando o celular para desligá-lo.

Levantou com preguiça, tomou banho e vestiu uma calça jeans confortável e uma blusa simples. Prendeu o cabelo em um coque desajeitado, pegou a mochila e saiu de casa após tomar um café rápido.

Ao chegar na faculdade, sentiu-se mais confiante do que no primeiro dia. Já conhecia algumas pessoas e, apesar dos dramas com Bianca e Arthur, pelo menos não estava completamente sozinha.

Estava prestes a entrar na sala quando uma professora a chamou no corredor.

— Karyne, poderia fazer um favor para mim?

Ela parou e sorriu educadamente.

— Claro, professora.

— Preciso falar com Arthur, mas não o encontrei ainda. Você pode procurá-lo e pedir para ele vir até minha sala?

A vontade de recusar foi grande, mas Karyne suspirou.

— Tudo bem, eu falo com ele.

— Obrigada, querida.

Com isso, Karyne foi em busca do garoto mais insuportavelmente convencido da faculdade.

 

Não demorou muito para encontrá-lo. Arthur estava encostado em um dos bancos do pátio, cercado por alguns amigos, claramente no centro das atenções.

Ótimo…

Ela se aproximou, respirando fundo.

— Arthur.

Ele olhou para ela com aquele sorrisinho arrogante.

— Karyne… Sabia que você não ia resistir por muito tempo.

Ela franziu a testa.

— O quê?

Arthur cruzou os braços, inclinando a cabeça.

— Eu entendo. Depois de ontem na festa, você deve estar pensando que tem uma chance comigo. Mas, olha, eu sou um cara complicado. Não quero te iludir.

Karyne piscou, tentando processar aquela sequência de absurdos.

— O quê?!

— É normal, acontece. Muitas garotas se encantam e acham que pode rolar algo sério. Mas eu prefiro ser sincero, não quero que se machuque.

Ela sentiu o sangue ferver.

— Você só pode estar brincando!

Arthur deu de ombros.

— Só estou sendo honesto.

Karyne cruzou os braços, furiosa.

— Arthur, eu não vim aqui por você! A professora pediu para te chamar, porque ela quer falar com você. Mas já que você é tão convencido a ponto de achar que TODO mundo que chega perto quer te namorar, pode esquecer.

Os amigos dele seguraram o riso, e Arthur ergueu as sobrancelhas, surpreso.

— Ah… Então era isso?

— SIM!

Ele coçou a nuca, parecendo um pouco sem graça.

— Foi mal, então.

Karyne revirou os olhos.

— Tarde demais.

Virou-se e saiu de lá pisando duro, sem olhar para trás.

 

Ao voltar para a sala, a professora olhou para ela.

— Ele vem?

Karyne bufou, ainda irritada.

— Não quis vir.

A professora suspirou.

— Esses meninos…

Karyne se jogou na cadeira, ainda sentindo raiva.

Arthur e seu ego gigante… O dia promete.

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