Caminhos Entrelaçados (Zosan)
A noite se alonga junto com a sua presença
Com cuidado, após preparar o seu lanchinho da madrugada, ele se aproximou da mesa, arrastando a cadeira ao sentar. Colocou o prato sobre a superfície e começou a comer seu sanduíche, acompanhado de um copo de leite. O cozinheiro observava a cena, aproximando-se da mesa e arrastando outra cadeira para se sentar à sua frente. Enquanto o via comer tranquilamente, um suave sorriso surgiu em seus lábios, denotando que algo lhe passava pela mente. O espadachim, absorto em sua refeição, não lhe deu muita atenção.
Vinsmoke Sanji levantou a perna levemente, guiando-a em direção às pernas de Roronoa. Seu pé deslizou pelo tornozelo, subindo insidiosamente até alcançar a virilha do espadachim, onde pressionou com suavidade calculada o membro alheio. A atenção do outro foi imediatamente capturada, e os olhos acinzentados e sem vida se voltaram para ele, estampando uma expressão de profundo desgosto. Isso apenas intensificou o sorriso perverso do cozinheiro, que parecia deleitar-se com a situação, provocando ainda mais o companheiro. Zoro, com um resfôlego impaciente, depositou o sanduíche de lado no prato. Sua voz, carregada de um frio ameaçador, cortou o ar:
Roronoa Zoro
Se você não tirar esse seu pé imundo do meu pau agora, eu vou esmagar cada um dos ossos do seus dedos, ouviu bem, cozinheiro tarado?
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Sanji sorriu ainda mais, compreendendo perfeitamente a ameaça velada. Com um gracejo, retirou o pé, observando com satisfação a irritação palpável que ainda emanava de seu parceiro, enquanto este voltava a se concentrar em sua refeição.
Vinsmoke Sanji
Não acho que suas vestes sejam as mais apropriadas para receber um visitante .
(Falou Sanji, com um sorriso ladino, observando a leve irritação que suas palavras causavam no espadachim.)
Roronoa Zoro
...
(Zoro franziu a testa.)
Ah, é mesmo? Pois saiba que não me importo nem um pouco. Estou na minha própria casa e visto o que bem entender. E você não acha que esta hora não seria mais apropriada para... sei lá... estar dormindo, em vez de importunar os outros com visitas inesperadas?
(Retrucou Zoro, o tom levemente carregado pela provocação do cozinheiro.)
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Sanji sentia-se encantado pela maneira como o espadachim lidava com suas provocações. A forma como Zoro respondia, invariavelmente irritado, achava fofa e, ao mesmo tempo, excitante. Ele adorava essas discussões, essas trocas de palavras sem sentido, essa espécie de brincadeira infantil que, para Sanji, possuía um charme único.
Vendo-o se levantar, com um suspiro cansado, e seguir em direção à pia para depositar o prato e o copo usados, enquanto desamarrava o avental, Vinsmoke Sanji o acompanhava com o olhar. Uma faísca travessa acendeu em seus olhos azuis quando, enfim, se ergueu e se aproximou sorrateiramente de Roronoa Zoro, parando logo atrás dele. Com um sorriso malicioso dançando nos lábios, inclinou-se, sussurrando volúpias no ouvido do espadachim:
Vinsmoke Sanji
E então, onde passarei a noite? Compartilharemos a cama, lado a lado, como nos bons e velhos tempos de navio?
Roronoa Zoro
(Um arrepio percorreu a espinha de Zoro, e sua expressão fechou-se imediatamente.)
...
Nem em sonho, cozinheiro tarado!
(Rosnou, virando-se bruscamente para encarar o loiro.)
Você pode escolher: o sofá da sala, que é duro como pedra, ou o quarto de hóspedes, que empoeira há meses. E cale essa boca idiota!
(Concluiu, irritado com as costumeiras provocações daquele visitante inconveniente, especialmente com aquela insinuação descarada.)
Vinsmoke Sanji
Sério mesmo? E por que eu não posso dormir junto com você na mesma cama? Por acaso tem medo de mim, marimo?
Sanji insistiu com um sorriso ladino, avançando um passo e encurralando Zoro entre seu corpo e a fria superfície da pia. A pouca distância fazia com que suas respirações se embatessem, carregadas do vapor sutil que escapava de seus lábios no ar gélido das 03h05s da manhã. A tensão entre ambos era quase física, como uma faísca invisível no pequeno espaço da cozinha. Seus olhos não se desgrudavam, presos em uma pergunta silenciosa que pairava no ar.
Vinsmoke não conseguia desviar o olhar daqueles lábios carnudos e convidativos do espadachim. Em um movimento quase automático, aproximou-se, tomado por um desejo súbito de beijá-los. No entanto, sua tentativa foi frustrada pela mão firme de Zoro, que se interpôs entre seus lábios. Com um leve empurrão, Roronoa Zoro se desvencilhou daquela proximidade inesperada, afastando a sua mão da boca do cozinheiro pervertido .
O espadachim se distanciou, caminhando em direção à sala. Seu olhar fixo no visitante transmitia uma fúria silenciosa e intensa; mesmo sem proferir uma palavra, era palpável o ódio que emanava dele. Sanji, por sua vez, percebeu que qualquer tentativa de investida seria sua sentença de morte.
O nosso espadachim finalmente teve uma noite de sono tranquila, mas a paz não durou muito. No dia seguinte, o insistente cozinheiro pervertido o acordou. Parece que as ameaças da noite anterior não surtiram efeito, e ele continua tentando usar seus “encantos” para conquistar Zoro, mesmo que o ex-caçador de piratas estivesse com uma vontade enorme de fazê-lo engolir as próprias palavras ali mesmo, por tê-lo acordado tão cedo.
Ainda no quarto, Vinsmoke Sanji não se dava por vencido, provocando e se oferecendo de uma maneira que Zoro detestava profundamente. Mesmo não estando juntos, Roronoa sentia uma irritação crescente com aquela atitude, que ele considerava deprimente. O espadachim pensava que conhecia Sanji bem, e embora soubesse que ele era pervertido e mulherengo, havia um certo orgulho que o impedia de se rebaixar daquela forma por alguém. Zoro acreditava que Sanji tinha mais consciência e limites do que estava demonstrando.
Roronoa Zoro
(Com a voz rouca e ainda sonolenta, Roronoa franziu a testa e indagou, visivelmente irritado, para Sanji, que repousava ao seu lado na cama.)
O que você está fazendo aqui no meu quarto? E como conseguiu entrar, sendo que a porta estava trancada?
(Ele então
direcionou o olhar para a porta, percebendo que estava aberta, permitindo que a luz do sol invadisse o quarto. Em sua memória, tinha a nítida lembrança de tê-la trancado na noite anterior.)
Por que me acordou, idiota?
(Questionou, buscando uma explicação para aquela invasão matinal.)
Vinsmoke Sanji
(Com um tom de voz carregado de familiaridade e um sorriso malicioso dançando nos lábios, Sanji iniciou a manhã com sua provocação habitual.)
É, nada muda, não é mesmo, marimo? Você continua sendo um grande preguiçoso.
(Ele fez uma pausa, observando o espadachim ainda deitado, antes de prosseguir com um toque de lascívia calculada.)
Ah, não se preocupe, não dormi a noite toda nessa cama junto com você... se bem que eu gostaria. Poderia ficar o restante da madrugada com o rosto nesses belos peitos...
(O cozinheiro pervertido aguardava ansiosamente a reação que suas palavras surtiriam no taciturno Zoro.)
Roronoa Zoro
...
(Com a testa ainda franzida pelo sono e pela irritação matinal, Zoro resmungou a palavra esperada.)
Tarado.
Essa simples palavra foi o suficiente para despertar a satisfação que Vinsmoke Sanji tanto buscava. Um sorriso vitorioso brotou em seus lábios ao ver o ex-caçador de piratas finalmente se levantar da cama. Zoro se espreguiçou preguiçosamente, movendo-se com lentidão até o banheiro para iniciar sua higiene matinal. Parou brevemente em frente ao espelho, observando seu próprio reflexo antes de levar a mão à nuca e seguir para o vaso sanitário. Ali, sem pressa, despiu-se da cueca antes de se dirigir ao box e ligar o chuveiro, preparando-se para um banho revigorante.
Aproveitando a oportunidade, Vinsmoke Sanji esgueirou-se até a entrada do banheiro, tentando espiar o banho do espadachim. Sua tentativa, no entanto, foi frustrada quando Zoro, com um movimento rápido, pegou sua toalha e a arremessou na direção do cozinheiro. Sanji, momentaneamente confuso, sentiu alguém puxar a toalha de seu rosto. Seus olhos se abriram para uma visão inesperada: Roronoa Zoro, completamente molhado da cabeça aos pés, os cabelos verdejantes grudados na testa e jogados para trás, revelando um físico robusto. O enorme peitoral exposto prendeu a atenção de Sanji, fazendo com que uma fina gota de sangue escorresse de seu nariz enquanto sua mente fervilhava com pensamentos impuros. Incapaz de conter-se, o cozinheiro pervertido lançou mais uma de suas cantadas:
Vinsmoke Sanji
Que inveja dessa toalha que te encobre... e te toca...
No instante seguinte, as bochechas de Roronoa Zoro ganharam uma coloração avermelhada, seus olhos levemente arregalados pela surpresa e talvez por um resquício de constrangimento diante da descarada admiração do cozinheiro.
O ex-caçador de piratas gritou, visivelmente irritado, chamando o cozinheiro de “idiota” e o chutando para fora do banheiro. Cabisbaixo, Sanji aguardava sentado na cama de Zoro, parecendo um cachorrinho ansioso pela volta do dono. Quando espadachim finalmente saiu do banheiro, seu semblante se fechou ao ver Vinsmoke Sanji ainda ali, encolhido em sua cama.
Roronoa Zoro
O que você ainda está fazendo aqui?
(Perguntou Zoro, o tom carregado de impaciência, encarando o intruso que fazia uma expressão de vítima sentado em sua cama.)
Vinsmoke Sanji
O que foi? Agora não posso mais ficar aqui? Vai me expulsar do quarto também?
(Retrucou Sanji, a voz carregada de um drama exagerado.)
Roronoa Zoro
...
Tsc, cala a boca, seu pervertido! Some do meu quarto!
Gritou Zoro novamente, impulsionando o cozinheiro com o pé para fora do cômodo e fechando a porta com um estrondo. A fechadura girou, selando a entrada. No entanto,isso não demoveu Sanji, que permaneceu sentado em frente à porta, teimosamente aguardando o momento em que Roronoa resolvesse sair. Um suspiro impaciente escapou dos lábios do espadachim do lado de dentro, pressagiando um longo e irritante impasse.
Bônus art twt:“nori31291404”
Comments
Elísia>:3
NAOOO, EU NECESSITO DE MAIS
2025-04-27
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