O Golpe Final
(Lucius tentou dar um passo para trás, mas Azariel já estava em cima dele. Com um golpe brutal, ele cravou a espada no ombro de Lucius, atravessando carne e osso. O traidor gritou de dor, sentindo sua força esvaindo.)
Lucius (tentando resistir, mas sentindo o sangue jorrar do ferimento):
"Eu... Eu não posso... perder para você!"
(Azariel aproximou-se lentamente, até ficar frente a frente com Lucius. Seus olhos brilharam como brasas infernais, e ele sussurrou apenas para Lucius ouvir.)
Azariel (baixinho, como um sussurro venenoso):
"Você já perdeu naquela noite, Lucius. Eu só vim... cobrar sua dívida."
(Então, Azariel torceu a espada dentro do ombro de Lucius, arrancando um grito de dor ensurdecedor. O traidor caiu de joelhos, sem forças para continuar.)
(Azariel retirou sua espada lentamente, deixando o corpo de Lucius cair no chão. Ele olhou para baixo, analisando a cena... e então, ergueu a espada novamente, preparando-se para o golpe final.)
Azariel (sem emoção, olhando para Lucius como se fosse um inseto):
"Adeus, velho amigo."
(A lâmina desceu.)
O REINADO SOMBRIO DE AZARIEL
O salão ainda cheirava a sangue. O trono, antes manchado pela traição de Lucius, agora pertencia novamente a Azariel.
Ele se sentou, observando o vasto salão coberto de corpos. O Reino Vampírico estava sob seu domínio mais uma vez. Mas isso não era o suficiente.
A sede de vingança ainda ardia dentro dele. A morte de sua irmã ainda era uma ferida aberta, uma lembrança que sussurrava em sua mente como um eco distante. Os humanos. Eles foram os responsáveis.
E eles pagariam.
Azariel levantou-se do trono.
Seu manto negro se arrastava pelo chão, absorvendo o sangue derramado. Ele olhou para os poucos vampiros sobreviventes que tremiam diante dele.
"O massacre está apenas começando."
Os nobres vampiros se entreolharam, inseguros. Um deles ousou falar.
"Meu senhor... a guerra contra os humanos será longa. Você não pode destruí-los sozinho."
Azariel sorriu.
"Sozinho?"
sua voz era como veneno
"Eu não estou sozinho. Eu sou o pesadelo que eles temem escuridão. Sou a escuridão que os engolirá."
Ele virou-se e caminhou para fora do salão, deixando seus seguidores atônitos. Seu reinado não seria apenas sobre os vampiros. Ele queria mais. Muito mais.
A JORNADA PARA O DOMÍNIO HUMANO
A noite envolvia o castelo enquanto Azariel observava seu reino das alturas. As cidades vampíricas estavam em silêncio, ainda assimilando sua volta ao poder.
Mas o mundo humano continuava a girar, como se nada tivesse acontecido.
"eles vivem em ignorância" murmurou
Suas mãos se fecharam ao redor da beirada da sacada. O vento frio soprou, e sua decisão estava tomada.
Ele convocaria seus exércitos. Mas primeiro, precisava de aliados.
Ele sabia que havia vampiros exilados, bestas adormecidas, seres das sombras que aguardavam um rei digno para segui-los. Criaturas esquecidas. Demônios famintos.
E ele os encontraria.
A primeira parada de sua jornada? O Covil dos Condenados.
Uma terra proibida, onde apenas os mais poderosos sobreviviam. Diziam que os vampiros exilados, aqueles que foram considerados selvagens e sem controle, se escondiam lá, esperando um líder.
Azariel não apenas os lideraria. Ele os dominaria.
Ele deu um passo à frente, e as sombras o envolveram.
O massacre dos humanos estava apenas começando.
A CHEGADA AO COVIL DOS CONDENADOS
A noite era densa, cortada apenas pelo brilho prateado da lua, que refletia sobre o manto negro de Azariel enquanto ele caminhava. Sua capa se arrastava pelo chão coberto de cinzas e ossos, como uma sombra viva que engolia tudo ao seu redor. Cada passo era um anúncio de sua presença, o eco de sua marcha ressoando pelo desfiladeiro sombrio que levava ao Covil dos Condenados.
Este lugar não era feito para reis. Era o exílio dos esquecidos, o lar dos rejeitados. Vampiros considerados falhos, bestas sem propósito, criaturas que a civilização vampírica havia descartado.
Mas agora, eles teriam um novo mestre.
Azariel avançava sem hesitação. O vento uivava ao seu redor, tentando desafiar sua presença, mas era inútil. Ele era o predador supremo, e nada naquele lugar ousaria enfrentá-lo de igual para igual.
A névoa rastejava pelo solo, e logo ele sentiu os primeiros olhos sobre ele. Criaturas se moviam nas sombras, observando-o, analisando-o. Fracos.
Um deles finalmente se revelou.
Uma besta gigantesca, metade vampiro, metade fera, emergiu de trás das ruínas. Seus olhos vermelhos brilharam na escuridão, e suas garras arranharam a pedra ao redor. A criatura rugiu, um som ensurdecedor que fez até as pedras vibrarem.
Azariel apenas sorriu.
"Patético."
Ele continuou andando, sua capa deslizando pelo chão, absorvendo a poeira do tempo. A fera atacou, sua velocidade absurda para algo tão grande. Mas antes que suas garras pudessem tocar Azariel...
Ele já não estava lá.
Com um único movimento, ele surgiu atrás da criatura, sua mão atravessando o peito dela como se fosse papel. O monstro estremeceu, e em seus olhos, apenas o reflexo do rei vampiro—um deus entre vermes.
— "Se ajoelhe." — sua voz era um comando absoluto.
A besta caiu de joelhos antes mesmo de sua vida se esvair. O sangue negro escorreu pela mão de Azariel enquanto ele puxava seu braço de dentro do corpo da criatura. Ele ergueu a cabeça e encarou os outros condenados que agora emergiam das sombras.
Eles viram. Eles entenderam.
O Rei Sombrio havia chegado.
E ele não era um deles.
Ele era superior.
"Vocês são cães sem dono. Lixos que foram descartados por aqueles que se acham no direito de reinar."
Suas palavras ecoaram no silêncio. Nenhum deles ousava se mover.
Azariel deu um passo à frente. Sua capa, arrastando-se pelo chão, varria a poeira e o sangue misturados.
— "Mas agora, vocês pertencem a mim."
Ele ergueu sua mão ensanguentada e abriu um sorriso cruel.
— "E juntos, iremos esmagar cada maldito humano deste mundo."
O silêncio foi quebrado por um rugido coletivo. Um coro de ferocidade. Os Condenados haviam encontrado um rei.
E sob sua liderança, o massacre estava apenas começando.
Continua...
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Atualizado até capítulo 27
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