ADRIEL: Mas eu já o meti em problemas, hoje fui ao seu escritório e disse que ele tinha abusado sexualmente de mim e os pais dele ouviram.
MEGAN: Sério? O que aconteceu então?
ADRIEL: Bem, o professor disse que eu era o marido dele, eu confirmei, mas disse que ele tinha abusado de mim e que eu queria que ele assumisse a responsabilidade.
MEGAN: Da próxima vez, cala a boca, em vez de ajudar, só pioras as coisas.
ADRIEL: E piorei bastante, agora o pai dele quer que ele se responsabilize por mim. Então vou viver com ele dois meses.
MEGAN: Espero que não o metas em mais problemas. Esclarece a questão do bar e agradece por ele te ter ajudado na universidade.
ADRIEL: Já lhe agradeci a ajuda, só falta a questão do bar, e ele disse-me que tem vídeos e o que aconteceu.
MEGAN: Às vezes és tão parvo, achas que ele seria capaz de te gravar a ter intimidade?
ADRIEL: A verdade é que tenho pensado nisso, ele é um homem sério, correto e muito querido e carinhoso. Com a personalidade dele, duvido que ele me tenha gravado ou que tenhamos tido relações. Mas então não sei porque é que me doíam as ancas.
MEGAN: Talvez o querido e carinhoso desapareça na cama.
ADRIEL: Talvez... Achas que posso prová-lo novamente? Eu gosto daquele lindo panda vermelho.
MEGAN: Só o conheces há 4 dias e já gostas dele?
ADRIEL: Eu gosto, fisicamente ele é lindo e muito atencioso, tem-me ajudado muito também mesmo sem me conhecer. Eu gosto mesmo dele.
A Megan estava perdida nos seus pensamentos, analisando tudo o que o Adriel tinha dito.
ADRIEL: Porque estás tão pensativa que nem me respondes?
MEGAN: Hum, estava a pensar se tu é que violaste o Professor Farah. Com a intensidade com que ficas bêbado, não duvido.
ADRIEL: E-Eu violar o professor? Não, isso é impossível.
Nervoso, ele lembrou-se de quando, no escritório, o Farah lhe disse "tudo o que me fizeste". O que ele fez ao professor? Teria sido ele quem abusou do mais velho?
MEGAN: Não fiques nervoso, foi só uma suposição, tu és passivo, não és?
ADRIEL: Eu acho que sim... (desconcertado com a suposição da amiga)
MEGAN: Ah, para de acusar o professor de abuso, talvez tenha sido o contrário e ele não te tenha dito nada.
Eles continuaram a conversar por mais um tempo, porém, Adriel ficou pensativo com a possibilidade de ter abusado do Farah.
ADRIEL: ((Será que pode ser verdade?))
enquanto pensava, lembrou-se que, quando estava na cama, estava em cima do mais velho beijando-lhe o pescoço e o peito, entre beijos mordeu o Farah várias vezes, metendo a mão dentro das calças do homem.
FARAH: Chega miúdo, estás a magoar-me, por favor, afasta-te.
No entanto, ele não estava a prestar atenção ao mais velho e continuou a mordê-lo e a acariciar as suas partes íntimas.
MEGAN: Não penses mais, vamos descansar. (tirando o jovem dos seus pensamentos)
A Megan ficou a dormir no apartamento do Adriel para irem juntos para a universidade. Enquanto isso acontecia com o Adriel e o Farah, o Samuel e a Liliana, depois de saírem da universidade, dirigiram-se para o apartamento do homem. Ao chegarem, a mulher, histérica, começou a atirar tudo o que via pela frente.
SAMUEL: Para de partir as minhas coisas, Liliana, comporta-te.
LILIANA: Não estás a entender a gravidade da situação? Por culpa daquele gayzinho não nos vamos poder formar e talvez não nos aceitem noutra universidade.
SAMUEL: Deixa de ser histérica, os nossos pais tratam disso e nós tratamos do maldito do Adriel. (a fumar)
LILIANA: Aquele maldito vai-me pagar, a notícia do plágio, da chantagem e das ameaças contra aquele órfão está em todas as redes sociais. (a verificar o telemóvel)
SAMUEL: A equipa de relações públicas do meu pai já tratou disso.
LILIANA: Ainda bem que trataram do meu assunto também, porque isto é culpa tua. Tu disseste-me que aquele maldito fazia o que tu lhe ordenasses. Mas aconteceu exatamente o contrário e ele expôs-nos perante toda a universidade. Além disso, agora ele é o marido do Professor Farah. (a levantar a voz)
SAMUEL: Não me levantes a voz, puta, isto também é culpa tua. Ou achas que eu não sei que andavas a mandar fotos nossas àquele idiota? O do professor deve ser mentira.
LILIANA: Se é mentira, porque é que o professor não desmentiu quando ele disse que era o marido dele e o chamou por alcunhas carinhosas?
SAMUEL: Não posso pensar por ti, Liliana, usa esse cérebro para algo mais do que pensar em chupar-me a pila.
LILIANA: És um imbecil.
SAMUEL: Vamos à universidade com um grupo de jornalistas e vamos confrontar aquele maldito, aquele órfão não tem o apoio de ninguém, nem mesmo do professor. Quando estiver sob pressão, ele vai ter de admitir que nos acusou injustamente, a nós e ao Farah.
LILIANA: Não acho que devêssemos envolver o Professor Farah nisto, ele tem influência e contactos no mundo dos negócios e pode prejudicar as nossas famílias.
SAMUEL: Não digas disparates, as nossas famílias juntas têm mais poder do que aquele professor. Nem ele nem aquele órfão vão escapar à humilhação que lhes vou fazer passar, aqueles malditos vão-me pagar.
LILIANA: Não concordo em envolver o Farah, isso pode causar-nos mais problemas.
SAMUEL: Os problemas vão ser dele por se meter connosco e ficar do lado daquele órfãozinho pobre.
LILIANA: Tens razão, ele devia ter escolhido melhor de que lado ficar. As nossas famílias juntas vão acabar com ele e ele vai acabar a implorar pelo nosso perdão. (a sorrir com arrogância)
SAMUEL: É isso mesmo, aqueles dois vão implorar pelo nosso perdão.
LILIANA: Para acabar com aquele órfão, podemos espalhar na página da universidade que o Adriel, ao saber que não se ia poder formar, seduziu o novo professor para que ele o ajudasse a obter o diploma, e que teve relações sexuais com o professor em troca de se formar e para o fazer com distinção nos acusou falsamente.
SAMUEL: Estás a ver como consegues usar esse cérebro?
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Atualizado até capítulo 61
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