Capítulo 8

ADRIEL: É porque… (foi interrompido)

LILIANA: É porque esse trabalho é do Samuel, agora tudo faz sentido. Ele trocou os nossos trabalhos e roubou o do Samuel para apresentar como seu.

MEGAN: Se ele tivesse roubado, não teria apresentado de forma tão magnífica como fez, além disso, se o trabalho dele tivesse sido roubado, teriam denunciado e saberiam que o que estava na apresentação não era o que vocês fizeram. No entanto, vocês se apropriaram disso, disseram claramente que eram seus, inspirados em não sei quantas bobagens, prejudicando o grande trabalho do senhor Farah e da marca Gucci.

“A Megan tem razão, se soubessem que o que estavam apresentando não era deles, teriam dito ao professor.”

“Aquela vadia descarada, como já percebemos sua farsa, quer prejudicar o colega.”

“Mas por que o trabalho se parece com os que o Samuel fazia?”

“Essa apresentação é mesmo do Adriel?”

“O corte das joias é parecido com o dos trabalhos do Samuel e há semelhanças em alguns detalhes.”

Professor: Senhor Del Castillo, quero uma explicação imediatamente! (disse irritado com o que estava acontecendo)

ADRIEL: O trabalho é meu, eu fiz esta apresentação.

SAMUEL: Você tem provas de que não roubou o meu trabalho? (questionou tentando intimidar Adriel)

ADRIEL: Claro que tenho provas...

Professor: Quero vê-las imediatamente. Se não puder provar que este trabalho é seu, será suspenso por plágio. (desconfiando do rapaz, pois antes não entregava trabalhos tão elaborados)

SAMUEL: Admita que você roubou o meu trabalho, todos aqui viram meu trabalho durante estes quatro anos de estudo. E viram a sua inutilidade no design, se admitir que me roubou, talvez eu interceda por você para que não o expulsem. (disse zombeteiramente, certo de que o jovem faria o que ele dissesse)

ADRIEL: Não vou admitir algo que não fiz e também não preciso da sua ajuda. Guarde-a para você e para a sua vadia.

SAMUEL: Você não vai destruir a minha carreira com suas estupidezes, levei 4 anos de trabalho duro para que um órfão bolsista como você arruine tudo. (indo em direção a Adriel e agarrando-o pelo pescoço)

ADRIEL: Professor, o senhor me pediu provas e eu vou dá-las. Todos os trabalhos entregues por Velandia e López fui eu quem fiz, esses inúteis não sabem nem desenhar uma árvore. Os miseráveis me ameaçaram de expulsão da universidade se eu não fizesse os trabalhos deles. (empurrando Samuel)

Professor: Que provas você tem? Mostre-as já! (com impaciência e raiva)

ADRIEL: Se observarem a apresentação na tela, podem ver claramente que no canto de cada página tem o meu logotipo. Além disso, professor, o trabalho físico que lhe entreguei tem o meu logotipo, se o senhor apontar a lanterna do telefone, poderá ver claramente.

O professor revisou os documentos que Adriel entregou e, de fato, estavam marcados com um D e um C sobrepostos no desenho de um castelo. A apresentação também tinha essa marca.

SAMUEL: Isso não prova nada, ele pode tê-los marcado depois de roubá-los.

LILIANA: É isso mesmo, professor. O senhor conhece muito bem o trabalho desse inútil e o trabalho do Samuel, é impossível que esse design seja do Adriel.

MEGAN: Vocês são idiotas! Se ele tivesse marcado depois de roubá-los, o logotipo estaria cheio de tinta e a escrita não seria legível.

Professor: Isso será investigado a fundo, se o senhor Del Castillo estiver dizendo a verdade, Velandia e López serão expulsos por plágio e ameaças contra seu colega. Mas se o que Del Castillo disse for falso, ele será denunciado por calúnia.

LILIANA: Professor, o senhor não deveria ficar dando voltas no assunto, nesses anos o senhor viu o magnífico trabalho de Samuel e meu, também viu a mediocridade de Adriel no design.

SAMUEL: É isso mesmo, professor, Adriel está fazendo isso só porque eu o rejeitei quando ele se declarou. (sorrindo zombeteiramente)

Professor: EXPLIQUE ISSO, JOVEM DEL CASTILLO!

ADRIEL: ((Se você quer me fazer parecer um gay desesperado, você vai se ferrar)). Professor, é impossível que eu tenha me declarado para esse inútil, sou um homem casado e jamais seria infiel ao meu marido. Portanto, não tenho motivos para ir contra ele ou sua namorada.

“Ele é gay?”

“Ele é casado com outro homem?”

“Quem será o marido dele?”

“Ele não é muito novo para ser casado?”

MEGAN: ((Quando ele se casou? Esse mau amigo não me convidou para o casamento dele?))

Professor: Del Castillo, você tem alguma outra prova de que este trabalho é seu? (perguntou frustrado)

ADRIEL: Sim, eu tenho, mas esses idiotas não me deixaram mostrar...

LILIANA: Adriel, pare de fingir, você claramente se declarou para o Samuel ontem e como ele te rejeitou, você o ameaçou.

ADRIEL: Você percebeu que eu sou mais bonito do que aquela minhoca, não é? Acha que com a minha beleza e inteligência eu estaria implorando para aquele parasita? Além disso, meu marido é muito mais bonito, rico, forte e… É melhor eu parar por aqui, com a vadia que você é, capaz de você o roubar de mim.

SAMUEL: Pare de mentir, se você fosse casado, não estaria como um cachorro atrás de mim.

ADRIEL: Saia dessa nuvem. Eu respeito e amo o meu marido, você não chega nem aos pés do meu amor. E parem de me importunar, o professor precisa das provas e eu vou dar a ele, todos saberão a classe de sanguessugas que vocês são.

LILIANA: Com provas você se refere a isto? (reproduzindo um áudio, onde ela pedia ao jovem para fazer um desenho)

SAMUEL: Professor, acho que já chega desse teatro. O senhor deveria expulsá-lo da aula, Liliana e eu vamos denunciá-lo por difamação.

Professor: Jovem Del Castillo, parece que todo esse assunto é por questões pessoais. Vou levar isso ao conselho da faculdade, à direção e às demais entidades competentes dentro da universidade.

ADRIEL: Não são assuntos pessoais, já disse que sou casado e não tenho por que estar atrás desse inútil. Aquele cachorro e eu mal nos falamos e aqui meus colegas podem dizer se é verdade ou mentira. Além disso, o senhor me disse para dar as provas e esses imprudentes não me deixam mostrá-las porque sabem que o que eu digo é verdade, não passam de uns inúteis, que abusaram de mim durante todo o curso para que eu fizesse tudo por eles.

Professor: É verdade. Diga-me, Del Castillo, que outras provas você tem? Se não forem convincentes, arque com as consequências.

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