..."Joshua e Agatha terão que tomar decisões importantes para retomarem o controle de suas vidas"...
—Chega Josh!
—Me dá essa PØŘrā aqui!
—Não cara! Não vale a pena se entregar dessa forma! A Grace não merece que fique assim!
—Não fala o nome...daquela...vagabunda!
Me levanto com o copo nas mãos e quase caio na mesa de sinuca do bar.
—Você tá muito mal,cara! Vou levar você pra casa!
—Eu sei...o caminho...
—Mas está muito bêbado para dirigir.
Adam, meu melhor amigo,pega as chaves no meu bolso, e vai me arrastando até a caminhonete.
Já fazem 3 meses que fui abandonado no altar por minha noiva.
Aquela...fugiu com um forasteiro. O cara trabalha para o dono da fábrica de produtos a base de milho no Kansas, mas a fazenda dele é aqui.
Não faço ideia de como a Grace o conheceu,mas ele conseguiu levá-la,talvez lhe prometendo mundos e fundos e ela, inocente como era, se deixou iludir.
—Você está sabendo que o velho Earl vendeu a fazenda? Vão embora daqui cheios de vergonha!
—E me deixaram com uma dívida e nem sei de onde tirar dinheiro para pagar!
—Ele não te devolveu o empréstimo?!
—Não, disso que não poderia,que com o dinheiro da venda da fazenda comprou uma casa em outra cidade.p
—Que velho §ãfado!
—O banco vai tomar minha fazenda ,Adam! Ou eu como ou pago as dívidas, já dispensei meus únicos funcionários, tô trabalhando feito um burro de carga, dia e noite e mesmo assim nada de dinheiro!
—E a vovó Mary?
—Nem sabe de nada...coitada! Eu vou acabar a matando de desgosto se perder nosso único bem.
Chego em casa, ele em apoia me levando para o banho,minha avó estava acordada.
—De novo,Joshua Montserrat! Se acabando por quem não merece!
Minha avó não sabe que o motivo do meu desgosto é maior pela fazenda e do que pela Grace.
Os dois me colocam na cama e ouço a conversa deles na varanda.
—Ele está me escondendo alguma coisa,Adam! E você sabe!
—Não sei de nada ,vovó Mary! Ele está assim pela Grace, a cidade só fala sobre isso!
—O meu Josh não merecia isso,não merecia!
Olho pela janela, a vejo chorar sendo consolada pelo Adam.
—Eu preciso fazer alguma coisa, e e eu farei qualquer coisa para não perder nossa fazenda!
No dia seguinte, acordo com dor de cabeça,mas vou trabalhar.Agora estou sozinho e não posso me dar o luxo de curar ressaca, vai na marra mesmo! Quando o Adam tem um tempo na fazenda dele ,vem pra cá me ajudar, ele produz milho e leguminosas.
—Josh!
Eu estava consertando a colhedora mais uma vez.
—Aqui em baixo!
Ele se agacha no meu lado.
—Eu falei com um amigo meu caminhoneiro lá da cidade, ele comentou que a empresa que trabalha está precisando de motorista pra levar as cargas até Nova York, estão pagando bem.
—Bem quanto?
—O suficiente par avcje pagar a hipoteca e deixar os lucros da fazenda para o seu sustento e as outras despesas.
Enxergo uma luz no fim do túnel.
—Quando começo?
......................
Perdi novamente o processo...perdi tudo! Todo o meu trabalho de anos, tudo o que lutei! O meu nome...enterrado na lama!
—O que você vai fazer?
Sandra me olha de fora do box enquanto deixo a água escorrer pelo meu corpo.
—Não faço a mínima ideia por onde começar,só sei que tenho que provar minha inocência e desmascarar essa empresa e o James!
—A maioria dos funcionários estão estarrecidos, o clima está péssimo! A Ângela proibiu o seu nome!
—A Ângela?!
—Ela se apossou da sua sala, por isso eu trouxe tudo o que era seu ,está lá embaixo.
—Eu sabia que o James não tinha arquitetado tudo isso sozinho!
—Ela me demitiu.
—Por que não me surpreendo...
—O James tentou intervir, mas achei melhor assim.
—Eu vou conversar com a minha tia, talvez ela lhe arrume alguma coisa.A sua reputação está limpa,já a minha...
—Você já sabe como vai conseguir pagar todas as multas?
—Eu tenho economias, já consegui pagar o governo, mas a multa do James é muito alta,então vou ter que vender minha cobertura.
—Ah não! Tem que ter outra forma!
— Não tem outra forma ,Sandra! Eu terei que vender minha casa e depois disso só Deus sabe o que vai ser de mim.
—A sua tia Miranda, ela não pode te ajudar?
— Eu não quero pedir nada para ela, ela jjá me cedeu os advogados, tem feito muito por mim ,não quero mais incomodar.
—Você vai para o Missouri mesmo?
—Quero passar uns dias na antiga casa dos meus pais, descansar me reconectar... quem sabe eu tenho alguma luz do que eu possa fazer, porque uma coisa é certa, eu não vou abaixar a cabeça ,eles acharam que me enterraram viva mas eu vou ressurgir e vou acabar com um por um!
Após sair do banho arrumo as minhas coisas para viajar, antes passo na casa da tia Miranda.
— Então você vai para o interior? Vai fugir Agatha!
— Eu não vou fugir, eu vou refletir e pensar nos próximos passos.
—Bem...quando você voltar eu quero conversar com você. Lhe farei uma proposta.
—Proposta?
—É,mas primeiro vá descansar, esfriar a cabeça. Com os pensamentos em ordem você me ouvirá melhor!
Saio intrigada do quarto dela.
—Patrick! - chamo pelo fiel escudeiro da tia Miranda - Você sabe com é proposta que a minha tia tem pra mim?
—Sim! E só lhe posso dizer que é um absurdo,arcaico, demodê, inconcebível e....
—Já entendi!
O deixa dando chiliques,pego o meu carro e parto para o Missouri, lugar onde nasci e fui criada até aquele dia tenebroso,o dia em que perdi os meus pais.
A estrada é longa, vou olhando a paisagem, meus pensamentos estão confusos ,a paz do campo me trará o equilíbrio que eu preciso para colocar meu planos em prática.
A noite cai, começou procurar um hotel de beira de estrada, mas nesse trecho não tem nada,e para completar, meu pneu fura.
—Tá de sacanagem! Só pode estar de sacanagem comigo!
Saio do carro olhando para o céu, para que Deus me ouça mesmo.
—Eu sou tão ruim assim para merecer tudo isso!? Me diz?!
Chuto o pneu furado e dou um ataque de fúria, bato na lataria ,taco pedras no asfalto e uma delas pega num caminhão que vinha no sentido contrário,ele acaba encostando e meu sangue gela,não passa uma agulha no meu ....
Um homem com uma camiseta de malha cinza, jeans,tênis e boné ,desce da baia.
Está escuro demais, só enxergo a estrada pelo farol dele.
—A dona tá louca?! Pode pedir ajuda sem precisar quebrar o parabrisas do caminhão que nem é meu!
—Desculpa,não era a intenção,não fiz por mal.
—Sorte que nem lascou,tô com muitas dívidas pra ter mais uma! - ele olha para o meu carro - Tá com problema aí?
—O meu pneu furou.
—E por que não trocou?
—Porque eu não sei,oras!
Ele se aproxima de mim e pude lhe ver melhor. Me olha de alto a baixo,pelo modo de falar ele é um homem do campo, alto,um peitoral definido e evidente através da camisa,a calça jeans ajustada deixa evidente que é bem dotado em outras áreas. O rosto másculo avermelhado do sol, com cílios longos que cobriam os olhos azulados.
—Tem step?
—Tenho.
Abro o carro para ele pegar o pneu reserva,ele volta no caminhão, pega uma caixa de ferramentas e troca o pneu.
—Prontinho dona, pode seguir viagem!
—Muito obrigada, senhor...
—Joshua
—Muito obrigada, senhor Joshua.
Entro no carro e ele fica me olhando limpando as mãos na flanela,paro ao seu lado.
—Aonde tem algum hotel por aqui?
—Há uns 50 metros a sua esquerda.
—Ah ótimo,mais uma vez ,muito obrigada!
Saio com ele me olhando sumir na estrada, será que esperava algum pagamento? Ainda bem que saí logo, se ele está precisando de dinheiro, imagine eu!
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Atualizado até capítulo 58
Comments
Nany da Silva Borges Antenor
Tudo mentira desse sem vergonha , a filha tem a quem puxar um bando de pilantras !!! Concerteza usaram a vag@ da filha , pra seduzir ele!!!
2025-03-28
7
Nany da Silva Borges Antenor
Nossa , quanto tempo não escuto essa palavra demovê acho super diferente!!! Eu tbm acho que é casar Patrick é engraçado quando fala rsrsrs !!!
2025-03-28
0
Ana Shirly Amorim Lima
minha querida autora eu tô rindo até agora porque o que eu tô vendo na sua história que esses dois vai dar certo certinho
2025-03-28
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