capítulo 2

Apresentador anunciou: Coleção Primavera por Janica Ellis, Travis deslizou mais profundo em seu assento. Temia o momento em que Lily se arrastasse pela pista, cheia em uma roupa colada em sua pele.

Ele mal podia acreditar que Lily tinha deixado sua irmãzinha intimidá-la para participar de um desfile de moda. Lily não conseguia encontrar sua coluna se mordesse a bunda, mas salvar Janica sendo modelo em um desfile de moda era empurrar as coisas, longe demais.

Mesmo para Lily.

Travis se perguntava frequentemente como Lily e Janica poderiam ter vindo dos mesmos genes. Janica era perfeita, o oposto de Lily — uma morena pequenina com uma boca grande e uma inteligência afiada. Ela era a mais feroz protetora de Lily, e definitivamente o odiava.

Vários modelos já tinha feito isso na passarela, e ele estava finalmente ficando confortável quando a música caiu e uma ruiva apareceu de trás da cortina, uma máscara de cintilante de penas e paetês cobriam parte superior de seu rosto. Seus lábios vermelhos cheios sobressaiam no refletor. As luzes mudaram de verdes e azuis selvagens a um escuro vermelho quente, revestindo a mulher em uma névoa sexy. Ricas melodias de uma guitarra espanhola e um tenor cadenciavam, prometendo sexo para todos na plateia.

Quente, sexy, suave batendo.

A mulher não tinha sequer se mexido ainda, não tinha feito qualquer esforço para escapulir para a passarela e mostrar sua roupa, quando a conversa caiu em um silêncio. A frente do jeans de Travis cresceu apertada, cada nervo veio à vida enquanto esperava ela escapulir pela pista.

Ela não decepcionou. A malha do tecido estampado asiático moldou carinhosamente cada curva sua enquanto progredia desfilando na passarela. Seus quadris balançavam de um lado para o outro, uma corrente vermelha com pedras preciosas fazia o seu caminho de sua cintura, parando na curva dos seios, enquanto a outra acariciava a curva de seu quadril.

Travis estava inclinado para frente em sua cadeira, tudo que ele estava relaxado tinha ido embora. Ele precisava ter essa mulher. Não importava que ela fosse o oposto polar de cada mulher que já tinha estado com ele. Onde ansiava ossos e linhas angulares, ela tinha curvas exuberantes prometendo serem suaves. Ele tinha pensado que a pequena loira era a perfeição, mas a deusa ruiva, encorpada o consumiu com vontade.

Violão tocando flamenco cresceu mais e mais frenética quanto mais perto a bela modelo chegou ao final da passarela. No tempo perfeito da música apaixonada, a modelo começou uma dança exótica, jogando a cabeça para trás no riso feliz. Travis esperou por ela inauguração, prendendo a respiração, pela segunda vez naquela noite.

A mulher parou de dançar pegando a máscara de penas. Ela trouxe a língua para fora para saborear seus lábios, e um som baixo veio do fundo da garganta de Travis.

Ela jogou a máscara para o chão, e os aplausos foram ferozes. Ela estava ainda mais grandiosa do que tinha sido sob o seu disfarce.

Travis parou de bater palmas, incapaz de confiar no que ele via.

Lily Ellis, melhor amiga mansa do seu irmão gêmeo, ele estava olhando-a diretamente nos olhos.

E mesmo que tentasse negá-lo com cada fibra do seu ser, ele a queria.

O desfile terminou, e a festa começou. A música chutou em outro patamar, e com as cadeiras sendo colocadas de lado e todos estavam se movendo e dançando. Talvez tenha sido o champanhe, talvez fosse a roupa ousada que a fez se sentir tão poderosa, tão faminta, tão inquieta. Pela primeira vez em trinta anos, Lily sentiu-se no controle e pronta para a ação.

Enquanto tinha o vestido podia fazer todas as coisas que sempre quis fazer, mas sempre teve muito medo de fazer.

Travis estava lá na plateia. Assim que ela pisou na pista e olhou para trás na quarta fileira à direita, sabia que era Travis. Ela sempre tinha sido capaz de dizer quem era ele e Luke, 3 Estilo de música espanhola.

Mesmo que ninguém mais pudesse. Ambos eram altos, magros e musculosos. Ambos tinham cabelo preto grosso que caiam sobre seus olhos. Mas Travis fazia Lily chiar. Enquanto Luke só a fazia sentir-se quente.

Lily desejava que ela pudesse ter caído no amor com Luke. Ele era tão gentil e amável.

Sabendo que sua atração por Travis era inútil nos primeiros sinais de excitação que sentia por ele, Lily tinha feito um tremendo esforço para ver Luke tão sensual em matéria de namorado.

Mas era impossível. Ela encolheu-se lembrando do beijo que ela havia dado em Luke na escola, tarde da noite quando estavam falando debaixo da macieira enorme no quintal de sua avó. Ele tinha estado como uma pedra, mas então, não querendo magoá-la, ele a beijou de volta.

O beijo de Luke era perfeitamente agradável, mas a terrível verdade era que ela não tinha sentido nada. Nenhum formigamento. Não tremeu de necessidades em seus braços. Era ainda outra coisa que não podia fazer direito. Não era nem inteligente o suficiente para cair no amor para o irmão que era bom para ela. Em vez disso, tinha abrigado um desejo louco por alguém que nunca retornaria seus sentimentos em um milhão de anos. A não ser que um dia ela acordasse como uma supermodelo, tamanho trinta e quatro.

Lily amaldiçoou-se de cima para baixo por ser estúpida suficiente em manter uma esperança de que o Travis agradável voltaria. Que o menino que adorava se divertir, que tinha sido amigo quando criança, um dia ressurgiria de dentro do homem frio e distante que havia se tornado.

Seu coração disparou no peito, e Lily era mais do que um pouco chocada com o que estava preste a fazer. Ela não sabia por que Travis tinha vindo para o desfile de moda em vez de Luke. Em qualquer outra noite, ela teria ficado furiosa com Luke por fazer essa brincadeira de irmão gêmeo com ela.

Mas agora não era qualquer outra noite. Esta noite era especial. E mesmo sendo louco, mesmo que ela poderia muito bem pegar uma faca e dirigir isso em seu coração para salvar a si mesma, Lily agradeceu a Deus que Luke havia enviado seu irmão gêmeo que era o pecado sexy.

No sentido de ficar muito quente.

Ela desperdiçou trinta anos esperando ele notá-la. Não estava disposta a desperdiçar mais um segundo. Não quando ela e o vestido tinham planos para ele. Grandes planos que fazia seu coração bater triplamente e o V entre suas pernas pulsar com necessidade.

O vestido estava indo fazer Travis querê-la.

Tinha que fazer.

Uma onda súbita de dúvida a subjugou quando ela estendeu a mão para a parte espessa da cortina de veludo vermelha. Ela não podia ignorar a possibilidade do poderoso Travis iria dar uma olhada nela e rir. Ou pior, se afastaria como se ela fosse invisível. Era mais do que uma possibilidade, ela pensou com desânimo. Um jogador profissional teria que ser louco para apostar em Lily, não quando Travis poderia fazer sua escolha em qualquer mulher, magra perfeita no salão.

Ela fechou os olhos e umedeceu os lábios. Não, ela disse a si mesma, você não vai ceder a esses medos. É agora ou nunca. Você vai dar-se essa chance? Ou vai continuar a ser uma fraca por mais de trinta anos?

Então fez isso. Empurrando as pesadas cortinas, Lily saiu para a pista de dança, com os olhos treinados sobre o que ela queria. Travis estava rodeado de mulheres, cada uma mais linda que a outra, todas competindo desesperadamente para chamar sua atenção.

Mas ela sabia que ele estava esperando por ela.

Pelo menos ela esperava que ele estivesse.

Na passarela, em vez de fazê-la voltar atrás e se esconder, a presença de Travis a encorajou. Lily tinha ido profundamente dentro de si para trazer a mulher sensual que tinha guardado tão bem escondido.

Finalmente, ela iria mostrar a Travis para o que ele tinha virado as costas por tanto tempo, e o que ele estava sentindo falta.

Prazer.

Lily sabia que a maioria das pessoas a via como quieta e tímida. Raramente oferecia sua opinião, e as pessoas estavam sempre cortando na sua frente na fila do cinema. Havia se machucado no início, mas uma vez que se acostumou a ser negligenciada isso quase se tornou um conforto. Lily sempre poderia desaparecer no fundo, e usava sua invisibilidade como uma armadura para se proteger.

Então, a única coisa que ninguém poderia imaginar em um milhão de anos, o segredo que nunca havia compartilhado com ninguém, era o quanto gostava de se tocar sozinha.

E o quão bom se sentia.

Em noites frias a coisa favorita de Lily era se trancar no banheiro com uma banheira de água quente e seu vibrador à prova d'água. Deitada na água morna com aroma de rosa, perfumando a água ela inventou cenas elaboradas em sua cabeça, todas estreladas por Travis no papel principal.

Ela muitas vezes reviveu seu primeiro orgasmo com quatorze anos, à noite após o jogo de futebol na escola. Ela fingiu estar assistindo ao jogo, mas seus olhos nunca deixavam Travis toda à noite, deixar de olhá-lo na multidão era difícil. Toda vez que seus dedos roçavam nos ombros da líder de torcida, enviava um arrepio na coluna de Lily. No meio do jogo ele tinha desaparecido atrás das arquibancadas, a líder de torcida ao reboque. Silenciosamente, Lily fugiu da multidão. De pé nas sombras, ela tinha visto Travis acariciar e beijar a menina, finalmente trazê-la ao orgasmo com a boca. Uma corrida quente se estabeleceu entre as pernas de Lily, e seus dedos tinham encontrado os seios, sensíveis a partir do menor toque dos dedos através deles.

Desde aquela noite, quando ela se masturbava, Lily sonhava com a língua de Travis deslizando sobre seus mamilos, desenhando círculos em sua pele. Ela deslizava os dedos entre suas dobras lisas, às vezes escorregando um dedo em seu canal apertado, o tempo todo imaginando os dedos grandes de Travis tocando-a, acariciando-a. Quando ela não aguentava mais pegava seu vibrador e girava ele em baixo, apenas pressionando a ponta contra o topo de seu montículo. Novamente e novamente ela o trazia para a extremidade, puxando o vibrador, girando para longe, ofegando por ar na água já fria da banheira. Finalmente, ela o ligava em potência máxima e pressionava com força contra si mesma quando ondas e ondas de espasmos a acertavam, enquanto o nome de Travis saia de seus lábios.

Ao se secar e colocar um dos seus vestidos grandes, ninguém jamais poderia ter imaginado o que tinha feito para si mesma na banheira. Ninguém poderia saber o quão quente ela era, como malcriadas suas fantasias eram.

Lily nunca poderia olhar além do seu desejo de Travis a ver-se no amor com outro homem. Mas mesmo que ela não estava procurando pelo amor, não se opunha em ter um amante. Depois de explorar todas as maneiras diferentes e melhores de trazer-se ao orgasmo, tinha sido subjugada com a necessidade para sentir um pau dentro dela. Sim, queria pertencer a Travis — oh quão desesperadamente queria isso — mas sendo sempre realista, reconheceu que teria que tomar o que conseguisse. Durante a última década, tinha compartilhado a cama com vários homens e, enquanto a experiência de um pênis grosso bombeando nela era bom, enquanto a sensação de uma língua lambendo seu clitóris era agradável, nenhum dos homens que tinha namorado e dormido jamais a tinha levado para o lugar emocionante que sonhou.

Ninguém jamais saberia o quanto ela queria Travis para ser seu amante, o homem que nunca poderia ter, porque ele tinha decidido que ela não estava mais lá um dia na quinta série.

Mas com o vestido, tudo havia mudado. Lily sentiu como se estivesse na banheira, sua boceta molhada e cheia pronta para o pau de Travis deslizar dentro dela. Pronta para ele mostrar o que realmente significava ser uma mulher.

Lily caminhou para ele, segurando seu olhar, forçando-se a caminhar lentamente, para empurrar para trás a antecipação sensual que fez com que seus mamilos crescessem duros, causando a sensação de pesado e cheio entre as pernas.

E se ele não me quiser?

Lily arquivou suas dúvidas persistentes. Ele a queria, ela decidiu, com uma onda de excitação subindo em sua espinha. Não importava o que ela tinha que fazer, não importava o que tinha de ser, estava indo para reivindicar Travis naquela noite.

Os olhos de Travis marcaram-na como sua, e somente sua. Pela primeira vez, eles se entendiam como um homem e uma mulher. Então ela estava a poucos centímetros dele, seus seios fartos pressionando contra seu vestido, seu calor queimando através dela.

Vinte anos de dor caíram por terra. A única coisa que importava para Lily era o desejo correndo em suas veias.

Precisando desesperadamente de tocálo, a mão de Lily acariciou o queixo duro, memorizando as linhas do seu rosto, antes de mover-se para puxar o polegar ao longo de seu lábio inferior. Sua língua encontrou o lugar sensível de seu polegar, e ela aquietou incapaz de fazer ou se concentrar em outra coisa senão a sensação de sua língua em sua pele. Ela estava úmida e já tão perto de um orgasmo como nunca tinha estado. Sua mão estava sobre a dela, calejada, forte e quente, e ele estava pressionando um beijo quente para o pulsar em seu pulso.

Seus lábios se afastaram, e sua pele sentiu um frio desprovido. Seu rosto veio na direção dela e pode sentir o calor de seu hálito em seus lábios.

Travis, ela sussurrou, e sentiu sua surpresa.

Seus lábios apertaram, e um arrepio rápido de medo passou por ela que ele iria deixá-la excitada e desesperada por ele.

Você sabe quem eu sou?

Sempre soube, disse ela com ousadia. E agora é sua vez de descobrir quem eu sou.

Ela deslizou a mão ao longo de seu tenso, bem musculoso braço, deleitandose com a sensação da leve camada de pelo contra as pontas dos dedos. Cada centímetro de sua pele estava em chamas e colocou os dedos em torno dele.

Travis leu sua mente, e antes que pudesse levá-lo para a pista de dança, ele já os estava movendo em direção de lá. Ela adorava a maneira como as outras mulheres do salão olhavam para ela. Sabia que era um olhar de inveja, muito bem. Ela sabia o que se sentia ao ver alguém pressionado contra Travis. Estava olhando as meninas atirando-se a Travis desde a primeira série.

Finalmente era a vez dela. Não seria celestial, pensou, se ele se jogasse de volta para ela?

Seria um sonho tornando realidade.

Lily respirou o cheiro fraco de sua colônia. Ela poderia se afogar nisso. As pessoas dançando se separavam para eles.

Lily ficou chocada ao perceber que Travis não era o único recebendo olhares de admiração.

Diretamente fora de suas fantasias, parecia que todos os homens no salão estavam olhando para ela com desejo irradiando de seus olhos. Em uma de suas fantasias favoritas ela esteve a cargo de um grupo de prisioneiros, o pior vilão, é claro, era Travis. Ela iria chicoteá-los em delírios sexuais, não deixá-los tocá-la até que estivessem prestes a explodir de desejo por ela.

Os outros homens poderiam lambê-la, mas só Travis poderia empurrar dentro dela com o seu eixo enorme e duro.

O vestido, talvez todos os seus sonhos se tornariam realidade. Especialmente à parte em que Travis tomava seu grande peso sobre ela e deslizava para sua umidade, quente e implacável.

Lily teve de resistir-se a beliscar para ver se estava acordada quando se moveu aos braços de Travis, para ver se ele realmente não era apenas um sonho. Não, ela pensou se fosse um sonho, não iria querer saber.

Travis parou no meio da pista de dança e puxou-a em seus braços. Uma de suas mãos deslizou para a curva de seus quadris, enquanto a outra foi alarmante perto de seus seios.

Lily, disse ele.

Ela olhou para ele, seus olhos azuis brilhantes com desejo. Travis, ela sussurrou, então correu a ponta da sua língua ao longo da borda de seu lábio superior.

Ele gemeu e começou a inclinar-se para baixo para o que Lily esperava que fosse um beijo, o primeiro de muitos, se estivesse em seu caminho. Suas pálpebras fecharam flutuando, mas depois sentiu Travis puxar levemente. Seus olhos se abriram.

Lily, disse ele, eu...

Mais corajosa do que jamais pensou que poderia ser, Lily colocou um dedo sobre os lábios perfeitos. Não fale, disse ela. Era um comando, não um pedido. Esta noite não é para conversar.

Alívio atravessou o rosto de Travis, mas Lily não se importou. A última coisa que queria era que o seu momento fosse arruinado com desculpas e segundas intenções. Ela não iria perdoá-lo pela forma como tinha tratado durante os últimos vinte anos, mas naquele momento, quente e excitada em seus braços, nada disso importava.

Tudo o que se preocupava, era com Travis a beijando e lambendo e, oh Deus, esperava gozar embaixo de Travis, também.

Sua boca estava na dela e suas mãos estavam em seu cabelo e ele estava roubando todo o fôlego em seus pulmões. Lily queria memorizar este beijo para que pudesse reproduzi-lo para si mesma em sua banheira solitária nas noites frias, mas estava tão atordoada pelas sensações atravessando através dela que seu cérebro estava à beira de fritar completamente.

Primeiro duro, então insuportavelmente suave, seus lábios comandavam os dela, persuadindo um gemido de êxtase de seu núcleo. Lily tinha sido beijada antes, mas não desse jeito. Não por alguém que pudesse ensinar um curso sobre a arte de beijar.

Travis mergulhou a língua impiedosa em sua boca, deixando-a saber, em termos inequívocos, que ele ia estar no comando de sua vida amorosa, que ia levála por completo. Ele devastou todos os cantos passando pela fenda de sua boca com a sua própria, e no momento exato em que ela cedeu para ele, mudou o ritmo de seu beijo.

Em vez de mostrar-lhe quem era o chefe, Travis recuou, abrandando. Lily se divertiu enquanto ele tomou tempo para aprender o seu gosto, estudar o centro ultra-sensível de seu lábio inferior, para descobrir o quanto sua língua amava acasalar com a sua.

Uma de suas mãos começou a percorrer, primeiro suavemente massageando seus ombros, em seguida, no baixo de suas costas, enviando arrepios em todos os lugares, centrando-se nas pontas de seus seios apertados. Lily não podia se concentrar em nada, apenas no beijo de Travis, mas ainda assim gritou, em silêncio, para ele tocar seus seios.

Então, o que se estivessem no meio de uma pista de dança lotada? Se Travis não apertasse os seios dela naquele momento, ali mesmo, morreria com querer isso.

Suas mãos se moveram em torno de sua cintura até a borda inferior de seu peito. Lily balançou com a necessidade. Nunca tinha estado tão excitada em toda a sua vida. Sua calcinha estava ensopada com seus sucos.

A ponta do polegar encontrou casualmente o mamilo dolorido, e ela gritou em sua boca.

Antes que ela pudesse reprimi-lo, a névoa antes de um orgasmo estremeceu através dela enquanto dançava em seus braços.

Travis, surpreendentemente, parecia saber que ela estava gozando antes mesmo que ela fizesse. Tão sutilmente que ninguém jamais saberia além dos dois o que estava acontecendo, ele pressionou uma de suas coxas duras entre suas pernas. Usando a mão na sua parte inferior para alavancar, ele ergueu seu montículo com seus músculos, empurrando o clitóris em sua coxa no ritmo perfeito para enviar Lily por todo o caminho ao longo da borda.

Seu beijo era possessivo e tão quente que se sentia escaldada por ele. Ela gritou em sua boca, quando as primeiras ondas começaram a partir das pontas de seus seios e trabalharam até seu abdômen para a sua vagina. Travis engoliu seu grito, e seus dedos apertaram-lhe o mamilo.

Em sua névoa sentiu a evidência da excitação enorme dele pressionando contra seu estômago, mas estava se esforçando para respirar, para ficar de pé, que apenas lutou para guardar esse pensamento para mais tarde.

Os orgasmos de Lily sempre foram poderosos. Eles eram uma coisa sobre si mesma que, na verdade, descaradamente amava. Mas essa explosão foi mais do que ela já tinha experimentado com seu vibrador ou seus amantes anteriores. Estar com Travis era ainda mais emocionante do que imaginava que fosse. E, no entanto, uma pequena voz em seu cérebro perguntou se não foi por isso que ela estava se segurando na esperança de ter Travis por tanto tempo? Porque no fundo ela sabia que esta união ia ser explosiva?

Ela forçou suas teorias loucas para longe para se concentrar no aqui e agora, nos braços de Travis. O simples pensamento da coxa de Travis esfregando para cima e para baixo contra ela, fez o fluxo de sangue jorrar ainda mais entre as pernas. Ela se perguntava se alguém poderia ter um ataque cardíaco por falta de sangue em qualquer lugar, exceto no clitóris. O que diria na sala de emergência?

Doutor, eu estava vindo tão duro contra a coxa do homem do meu sonho que o meu coração parou por um momento.

Lily agarrou-se a Travis quando a segurou na posição vertical e aterrou sua coxa em sua boceta latejante. Ela se sentia fraca e inútil quando o orgasmo chegou ao seu fim, mas Travis não removeu sua coxa entre suas pernas. Como um gato sonolento, ela continuou a esfregar-se contra ele, só acordando quando ele sussurrou: Vamos sair daqui, em seu ouvido. Ele agarrou a mão dela, puxando-a através da multidão de pessoas para a rua.

Eles entraram em um táxi e sua boca estava na dela novamente quando a puxou para seu colo. A parte sensível dela, que não tinha sido milagrosamente permanentemente posta para dormir, no entanto, fez recuar, e dizer: Travis, o motorista de táxi.

Rindo baixinho, Travis deslizou um pouco fora do seu colo e aninhou seu pescoço.

Graças a Deus é uma curta viagem ao meu apartamento, disse ele.

Lily mal sugou sua exclamação de surpresa. Seu apartamento? Lily nunca tinha visto seu loft. Exceto em revistas, o que era. E pelo que Luke tinha dito a ela ao longo dos anos, Travis raramente, se alguma vez, levou mulheres para casa.

Seus olhos correram sobre o corpo, tão perfeitamente ajustados por uma camiseta branca e jeans desbotados. Ela viu a mancha úmida em sua coxa, e finalmente o nó na garganta escapou.

Olhos de Travis seguiram os dela. Lily amaldiçoou-se por deixar cair a sua mascara mundana. Ela queria que ele achasse que ela deixava marcas, como em todos os homens que vieram contra a dança, mas mesmo assim, mesmo em meio à névoa vermelha de sua conexão sensual, ela sabia que era ridículo.

Lá fora, na luz da noite que entrava pelas janelas, ela sentiu as dores familiares da autoconsciência. Ela tinha medo de deixar Travis olhar para ela. Eles não eram mais crianças, e ela precisava para encarar os fatos: O Travis que ela gostava não iria voltar. Embora ele a fez explodir como uma bomba, mais isso não alterava o fato de que ele sempre agiu como se ela não estivesse lá, como se não fosse nem um pouco importante. Ela sabia que não tinha respeito por ela, agora que haviam deixado a magia do desfile de moda para trás, estava certa de que ele iria perceber o enorme erro que ele estava fazendo. Desejava que fosse forte o suficiente para proteger-se contra ele. Desejava que fosse forte o suficiente para dizer: Obrigado pelo orgasmo, Travis, mas tenho que ir para casa agora.

Mas, é claro, ela nunca poderia dizer algo assim. Em vez disso, prendeu a respiração enquanto esperava por ele dizer ao taxista para parar o carro para encostar e despejá-la.

Ela olhou para o verde de seus olhos e tentou pensar em algo para dizer que iria tirá-lo do sério, para que soubesse que não esperava que ele seguisse com sua brincadeira e pudesse realmente dormir com — algo como Não se preocupe, Travis, não vou falar isso para ninguém, então ninguém nunca vai saber que estivemos juntos, — mas nada aconteceu.

Mas em vez de correr tão rápido quanto podia para longe dela, Travis deu a Lily um olhar quente e correu o dedo de seu pescoço até a parte superior dos seios.

Você está muito molhada, disse ele em voz baixo.

Lily assentiu incapaz de fazer qualquer outra coisa, mas concordou com ele. Será que ele achava que ela era repugnante para ficar tão embebida de seu beijo na pista de dança? Uma de suas mãos correu abaixo da dobra da saia ao longo de sua perna nua, e Lily ficou surpresa ao descobrir que seus medos eram infundados. Jogando um olhar para o banco da frente, ela sussurrou: “O motorista,” de novo, mas a verdade foi que ele poderia ter arrancado seu vestido e a tomado ali mesmo no banco traseiro de um táxi em movimento, e não teria dado mais além de um gemido de protesto.

Mas antes de qualquer um pudesse se mexer, o veículo parou. Travis jogou algum dinheiro para o motorista. Mais uma vez os dedos foram envoltos nos seus e Lily ficou maravilhada como era boa a sensação de ter Travis segurando sua mão.

Lembrou-se da primeira série, Travis a ajudava a atravessar a rua. Ele olhou para ela, segurando-a de volta na calçada, quando ela deu um passo enquanto um carro estava vindo para eles muito rápido. Nunca tinha esquecido o quão seguro ele tinha feito ela se sentir.

Ofegante, ela o seguiu quando abriu a grande porta de entrada de aço para o loft e puxou-a para dentro. Fechando a porta suavemente, se virou e colocou-a contra a porta com o peso de seu olhar.

Antes que ela soubesse o que ele pretendia, Travis caiu de joelhos.

Travis? Ela disse a pergunta saindo mais como respiração do que como uma palavra sólida.

Shh, ele ordenou quando levantou a bainha da saia, empurrando isso acima dos joelhos, das coxas, até a cintura.

Sua pequena bolsa preta caiu de seus dedos para o chão e prendeu a respiração quando ele olhou para ela. Estava quase nua da cintura para baixo, vestindo apenas a calcinha fio dental de seda pura. Ele desenhou um dedo até o interior de seu joelho, e a respiração de Lily explodiu em um silvo. Cada centímetro da pele tocada sentia-se inflamado. Seus dedos deslizavam contra a umidade em sua coxa e as pernas de Lily começaram a tremer tanto que se perguntava como poderia permanecer em seus pés.

Direto de suas fantasias para a vida real, uma língua quente passou contra sua coxa. Lily forçou a se equilibrar com as pernas trêmulas. Deus me livre se caísse sobre o homem que estava prestes a realizar seus mais profundos, mais maravilhosas, sonhos.

Hálito quente soprava contra seu monte forrado de seda, e Lily gemeu quando ela enfiou as mãos nos cabelos grossos negros de Travis.

Por favor, implorou ela, incapaz de manter a palavra de se espalhar para fora dos lábios.

Sem dizer nada, Travis obedeceu, seu apelo, colocando sua boca no montículo encharcado sob a seda. Ela sentiu os dentes no clitóris e gritou, pressionando seus quadris contra sua boca.

Lily queria vir contra cada parte de Travis antes que a noite acabasse. Sua coxa, boca, mão, seu pênis.

Especialmente seu pau.

Ele deslizou um dedo sob sua tanga e Lily caiu para ele. “Oh Deus,” ela gemeu quando se inclinou em sua boca, inclinouse em seu dedo, enquanto ele circulava a base de sua vagina.

Seu dedo escorregou para dentro dela, penetrando-a, e os tremores começaram a vir piores. “Travis,” gritou ela, segurando firmemente à parte de trás da cabeça. Ela moveu os quadris para cima e para baixo em seu dedo, tomando uma polegada, depois outra.

Mais, ela exigiu em uma névoa espessa de desejo.

Travis estava pronto para fazer sua licitação, mas tinha claro, fazer do jeito dele. No meio do orgasmo ele tirou o dedo de dentro dela e apoiou a boca no montículo.

Não, ela gritou desesperada por mais dele. Mas devia ter sabido que ele sabia exatamente o que estava fazendo. Em menos de um piscar de olhos arrancou o pequeno pedaço de seda dela e começou a chupar seu clitóris a sério.

Seus lábios quentes e língua sugavam puxando-a para ele enquanto batia um dedo longo em todo o caminho, deslizando e bombeando ao mesmo tempo em que suas explosões vieram. Ela delirava de prazer.

Ele lambeu sua vagina com golpes longos que só a inflamou ainda mais. De alguma forma sabia que ela não queria que ele se movimentasse levemente em seu clitóris, ela não queria que ele fosse devagar.

O último dos tremores diminuiu, e Lily lentamente percebeu que tinha estado moendo sua vagina nos lábios da boca de Travis.

Travis!

De repente tudo era demais para ela. Não era possível processar mais de suas fantasias se transformando em realidade, Lily fez a única coisa que podia fazer.

Desmaiou.

A próxima coisa que soube ela estava deitada em uma cama, lençóis suaves sob sua pele superaquecida. Sentia-se muito cansada para se quer abrir os olhos novamente, mas mesmo com os olhos fechados Lily percebeu como sua pele estava sensível. O tecido, fino moldado contra a sua volta praticamente machucava quando ela se mexia.

Grogue, perguntou por que estava dormindo sem um lençol para cobrir a sua nudez.

Sempre dormia nua, mas nunca completamente sem coberta porque alguém poderia surpreendê-la, caminhando em seu quarto. Janica e Luke tinham as chaves de seu apartamento, e ela ficaria mortificada se fosse vista nua.

Preguiçosamente, deslizou seus dedos para os seios. Estavam cheios e pesados. Ela afundou-se melhor no sonho que tivera. Nele, estava em uma pista de dança com Travis, e ele a beijava.

O beijo da fantasia era tão real, tão quente. Ela correu uma mão para baixo de seus seios por entre as pernas e acariciou a si mesma. Ela não queria levantarse para pegar o seu vibrador na mesa de cabeceira. Queria continuar sonhando com Travis beijando-a enquanto esfregava seu clitóris.

Seus dedos escorregaram e deslizaram entre suas dobras. Lily sorriu sonolenta como já estava molhada de seu sonho. Travis sempre tinha sido capaz de fazer isso com ela, meditou.

Ela sentiu o seu nome em seus lábios e sabia que, quando gozasse, o diria era quase como se sempre estivesse lá com ela. Ela abriu as pernas e abriu suas coxas, mergulhando os dedos dentro e fora de sua boceta escorregadia, contrariando em suas mãos.

Travis!

O orgasmo foi curto, mas oh, tão doce. Suas mãos caíram para a cama, e ela esticou o corpo saciado por todo o caminho da cabeça aos dedos dos pés.

E então ela abriu os olhos e quase desmaiou novamente de choque.

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Comments

joana Almeida lima

joana Almeida lima

Estão fazendo isso no meio do salão?

2025-03-13

1

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