o cálice

Elizabeth Nevillo narrando

já faz um tempo que eu cheguei da igreja, agora eu estou a ir até a biblioteca do palácio conhecer a minha kitsune protetora.

Quando eu chego na biblioteca, eu vejo uma garota ruiva sentada em uma das cadeiras, ela está com as mãos nos cabelos, acredito que ela estava a amarrar o cabelo.

Quando eu chego perto dela e quando ela percebe a minha aproximação, ela coloca as mãos no colo.

Eu sento-me numa cadeira, em frente a dela.

— É um enorme prazer proteger a vossa alteza real.

— você não precisa desta cordialidade toda- eu digo a tentar parecer o mais normal possível, estou a tentar esconder a minha felicidade.

— você não parece muito feliz em ter uma kitsune como protetora- ela fala isso, e eu sem querer reparo nas grandes unhas dela.

— nao, eu estou muito contente em ter uma kitsune como amiga.

— a rainha deixou bastante claro que o único vínculo que eu posso ter com a vossa excelência e o de protetora.

— as vezes a minha mãe pode ser bastante rígida, mais agente pode ser amigas.

— eu não tenho muitos amigos, a única pessoa com quem eu conversava era com o Kushin.

— voce e amiga do líder dos vampiros?- eu perguntei, mais agora eu não consigo esconder a minha felicidade.

-sim, agente conversa.

— eu sempre quis ter uma amiga, eu não saio muito do castelo.

— e eu não saio muito do hotel- como assim hotel? Eu pensei que os filhos da noite moravam numa mansão.

— hotel?

— os filhos da noite moram num hotel, um hotel aonde só e permitido a entrada de vampiros.

— eu sempre quis conhecer uma kitsune, eu nunca vi uma, mais eu já li sobre elas.

— também muitos livros a falar sobre as raposas.

Eu olho pela janela e vejo que pela posição do sol já são quase 4 horas da tarde.

— esta na hora- eu digo-me levantando.

— esta na hora de quê?- ela pergunta se levantando.

— eu tenho que passear pelo reino todas as tardes, eu faço isso, eu gosto de fazer isso.

Eu saio da sala e a menina vem atrás de mim, ela está a andar ao meu lado.

Os meus mágicos, eu esqueci-me de pergunta o nome dela, ela está ao meu lado.

— me perdoe, eu esqueci de pergunta-lhe, qual e o seu nome?

— esta tudo bem alteza, o meu nome e Sasha.

— o meu e Elizabeth, mais você pode em chamar Eliza ou de Beth.

— esta bem, Eliza- ela fala a sorrir- agente vai andar pelo reino todo?

— nao, eu não posso ficar tanto tempo fora do castelo- eu digo, e agente já está quase fora do palácio- agente só vai andar por algumas áreas do reino.

— eu imaginava que isso poderia acontecer.

— me desculpa, pela pergunta- eu digo, e agora agente já está fora do castelo- mais porque os vampiros e os lobos estão em guerra?

— os lobos mataram dois vampiros, foi aí que iniciou a guerra, os filhos da noite querem vingança.

— os lobisomens estão descontrolados, eles quebraram os acordos- eu digo, eu sei que uma guerra está se aproximando, a paz está se acabando- pessoas reclamam que viram lobisomens se transformando no reino.

— os vampiros não queriam conversar, e logo atacaram.

— os guardas mandados para conversar com os lobos, nunca mais voltaram.

— a alguns dias os vampiros encontraram dois corpos na floresta, um dos corpos estava sem vida e o outro estava quase morrendo, os vampiros salvaram um deles e outro morreu.

— os vampiros transformaram, ele em vampiro.

Agente estava a andar pelo reino, aonde agente passava as pessoas nos olhavam.

-porque as pessoas estão nos olhando?

-elas olham-nos por nós somos lindas e fortes- eu digo a rir- e isso eu acabei de inventar.

Nós duas começamos a rir, agente continua a andar até o muro que rode ao reino, só tem uma entrada e uma saída, os muros foram feitos para a proteção do reino.

Agente volta para o castelo, o caminho de volta agente foi em completo silêncio, agente foi a admirar a passagem do reino.

— as coisas estão a ficar tensas, mais isso ainda vai piorar.

-porquê?

— o cálice das sombras ainda está perdido.

— compreendo.

Eu nunca li sobre o cálice, as únicas coisas que eu sei e que ele e muito perigoso.

Agente já chegou no palácio e eu estou a ir em direção a biblioteca, eu quero saber mais sobre o cálice

A Sasha já foi para os aposentos dela, e eu estou na biblioteca, por alguma razão eu quero saber mais sobre o cálice das sombras.

— o que você está a fazer aqui?- eu escuto uma voz perguntando, eu viro-me e vejo a Sasha atrás de mim.

— estou a procurar um livro.

— qual livro?-ela pergunta se aproximando de mim- eu posso-lhe ajudar a encontrar.

— muito obrigado- eu digo a continuar a preocupar o livro- estou a procurar um livro que fala sobre o cálice.

— eu pensei que você soubesse tudo sobre o cálice.

— por que eu deveria saber sobre uma coisa que eu nunca vi?

-porque o cálice foi visto pela última vez na mão da rainha.

- a minha mãe- eu digo isso abaixando a cabeça, o cálice foi visto pela última vez na mão da minha mãe.

mais por que ela nunca me falou nada sobre ele?

— voce nunca observou o cálice?- ela pergunta me olhando.

-eu nunca vi e nunca ouvir fala sobre o calice.

— mas como?- ela deixa o livro cair no chão.

-penso que a mamãe não queria que eu soubesse- digo a continuar a procurar.

— eu preciso ir para os meus aposentos- ela fala se retirando da biblioteca.

Demora um pouco, mais eu finalmente encontrei um livro que fala sobre o cálice, nos primeiros capítulos tem a imagem de um cálice, acredito que esse seja o cálice.

— o cálice das sombras ou cálice sombrio, e um dos três artefatos mais poderosos do mundo. O cálice tem poderes lendários de controlar todo o mundo das sombras, um dos muitos poderes do cálice e dar vida eterna para quem o possuir. O cálice ter fortes propriedades curativas.

Mas faz mais de séculos que ninguém observar o cálice, pessoas acreditam que ele foi destruído por seu grande poder, mais como algo tão poderoso pode ser destruído?

Eu leio em voz alta só para mim, o resto do livro fala sobre uma espada e um espelho.

Eu pego o livro e saio da biblioteca, eu passo em frente ao quarto da Sasha e escuto ela falando com alguém.

Eu abro a porta e ela deixa o anel cair no chão, não tem ninguém no quarto, só eu e ela.

— com quem você estava a conversar?- eu pergunto a olhar o quarto.

— eu não estava a conversar com ninguém, Elizabeth você está bem?- ela fala vindo na minha direção- eu só estava a ler um livro.

— estou bem- eu falo a voltar até a porta- tenha uma boa noite!

Eu digo isso e fecho a porta do quarto dela, o quarto dela e de frente para o meu, eu entro no meu quarto e fecho a porta.

Eu coloco o livro em cima da penteadeira, eu deito-me na minha cama, está a ficar tarde e os filhos da noite caçam durante a noite.

E estranho, ela falou que estava a ler, mais não tinha nenhum livro no quarto dela.

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