Seguindo as instruções de Pierre, o Michael parou o carro em frente a um condomínio que não era muito novo nem muito velho.
Pierre olhou e viu que as luzes de sua casa estavam apagadas, indicando que Elena ainda não tinha voltado. Ele agradeceu a Michael, soltou o cinto de segurança e, ao ouvir a porta do carro abrir, se surpreendeu ao ver Michael e Vincenzo descendo também.
Pierre Achille: Presidente Zio?
Michael Zio: Nós vamos te acompanhar até lá em cima.
Michael segurou a mão de Vincenzo e caminhou até o ômega.
Pierre Achille: Não terei problemas em subir. Os seguranças desta área são bem competentes.
Pierre não queria incomodar Michael e não estava interessado em se envolver mais, o mesmo não sabia que aquele homem era sempre tão prestativo.
Achava que alguém como ele não seria fácil de se aproximar. Michael parou e olhou para Pierre em silêncio, o ômega sentiu um olhar intenso, mas Michael levantou as sobrancelhas e disse:
Michael Zio: Estou sendo cavalheiro, não pense demais.
Michael deu um olhar semelhante para Vincenzo e ficou sem saber o que dizer, as palavras de Michael fizeram Pierre se sentir tolo. Ele abaixou a cabeça e parou de falar, seguindo em frente com uma sensação de desconforto.
Havia um elevador no condomínio, e foi uma sorte que Vincenzo estivesse presente, pois Pierre se sentiu menos estressado por estarem juntos em um espaço fechado.
O elevador chegou ao sexto andar, e Michael acompanhou Pierre até a porta, observando o número, Pierre abriu a porta com a cabeça baixa, e Michael perguntou, calmamente:
Michael Zio: Você está planejando ir à casa de Dante e mostrar seu respeito aos pais dele?
Não parecia haver muitas emoções em seu tom, mas Pierre sentiu que havia um leve tom sombrio nele. A cabeça abaixada de Pierre escondeu um lampejo de sua leve carranca, logo dizendo:
Pierre Achille: Presidente Zio, eu acho que este é meu assunto pessoal.
Caiu um silêncio pesado e frio. Pierre sentiu o coração quase parar e as chaves suadas na mão, o cheiro de metal misturado com suor era forte.
Ele não levantou a cabeça, mas ouviu uma risadinha fria e viu os sapatos de Vincenzo indo para o elevador, Michael apertou o botão e as portas abriram na hora.
Pierre observou o rosto frio e bonito de Michael puxar Vincenzo para dentro do elevador até que ele fechou e desceu.
Ele ainda conseguia sentir o ar frio na atmosfera, o calor ainda não havia retornado. Piere suspirou e abriu a porta com suas chaves.
Elena ainda não estava em casa, no entanto, Elena ligou logo depois do ômega usar os chinelos.
Elena Duvak: Piê, meu chefe me levou para Milão de última hora para resolver algo. Acabei de pousar e vi sua chamada perdida assim que liguei o celular. O que rolou?
Pierre Achille: Nada. Não te vi quando cheguei em casa, então fiquei um pouco preocupado.
Piere explicou enquanto entrava em seu quarto, acendia as luzes e jogava sua bolsa na cama. Ele também pulou na cama.
Elena Duvak: Meu chefe me chamou logo depois do trabalho. Estivemos em contato com os gerentes de Milão o tempo todo, lidando com uma confusão de documentos. Estava tão atordoada que esqueci de te avisar.
Elena parecia cansada e havia alguém ao lado dela discutindo com frustração sobre um consenso. Parecia bem ocupada.
Elena Duvak: Ah sim, como foi seu jantar?
Pierre Achille: Francisco Ricci era realmente um canalha. Meu superior e aquele Lorenzo tentaram me colocar em problemas, mas eu consegui escapar. Eles não conseguiram fazer nada comigo. Vou me demitir amanhã!
Elena Duvak: Isso mesmo! Simplesmente peça demissão. Está empresa é ruim. Mesmo que você tenha escapado agora, e da próxima vez? Não dá pra ficar nessa situação sempre. Não se preocupe com o aluguel; eu te ajudo.
Elena tentou animá-lo, soando enérgica. Piere sorriu e conversou mais até que o superior de Elena a chamou e ela teve que desligar.
Pierre deitou na cama, esvaziou a mente e depois se levantou para ligar o computador. Enquanto ele ligava, tomou um banho, se arrumou e vestiu o pijama antes de começar a escrever sua carta de demissão.
...──⋆⋅☆⋅⋆ ──...
No dia seguinte, Pierre chegou cedo ao escritório. Só havia duas pessoas lá quando ele chegou. Tomasso e Lorenzo ainda não tinham chegado.
Pierre imprimiu sua carta de demissão e, ao se dirigir ao assento, encontrou Tommaso e Lorenzo entrando. Eles ficaram momentaneamente atordoados e desconfortáveis.
Pierre não disse nada e voltou para seu assento. Quando se preparava para ir ao escritório de Tommaso, viu Lorenzo entrando com ele.
Pierre sorriu, pensando que eles estavam discutindo a situação da noite passada. Não tentou evitá-los e levou sua carta de demissão ao escritório de Tommaso, batendo algumas vezes na porta.
Ele entrou sem esperar resposta e viu os dois surpresos e com expressões solenes. Pierre foi direto à mesa e entregou a Tommaso sua carta de demissão na frente de Lorenzo.
Pierre Achille: Gerente, vim pedir demissão hoje, o que espero que tenha efeito imediato.
Tommaso Gallo: Pierre, se isso é sobre ontem à noite, deveríamos conversar. Foi um mal-entendido, e eu não esperava que Francisco agisse assim. Garanto que não acontecerá de novo, você pode ficar tranquilo aqui, e não precisa esperar o fim do período de experiência. Vou dar um relatório ao chefe para tornar você um funcionário permanente. O que acha?
Pierre Achille: Gerente, sua repentina decência é por respeito ao Presidente Zio, certo? Acha que me manter aqui ajudaria nos negócios com o Gruppo Zio Montanari?
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Atualizado até capítulo 37
Comments
juliana Sereno
Isso garoto de tapas sem mão na cara destes putos/Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue//Tongue/
2025-02-20
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