Depois de deixar a princesinha Castelli em casa, cercada por mais seguranças do que o Vaticano em dia de conclave, era hora de sujar as mãos. A missão da noite? Despachar o Phillip direto pro inferno.
Peguei o SUV, uma Glock, e parti. No banco de trás, minha faca favorita. Sempre gostei de resolver as coisas do jeito direto, mas, às vezes, um toque pessoal faz a diferença.
A boate onde o filho da puta estava era uma merda de luxo, com neon piscando e música tão alta que fazia o chão tremer. Era o tipo de lugar onde homens como ele se achavam invencíveis, cercados por putas baratas e seguranças que não serviam nem pra carregar sacolas de mercado. Idiotas.
Entrei sem pressa. Não precisei de subterfúgios, todos olhavam, mas ninguém ousava perguntar o que eu estava fazendo ali. Quando você anda com a confiança certa e uma arma bem escondida, a multidão sabe sair do caminho.
Phillip estava no canto VIP, jogado no sofá como um rei de araque. Duas mulheres se esfregavam nele, tentando arrancar algum diamante falso, e três seguranças faziam cara de bravos. Coitados, não tinham ideia de quem eu era.
Caminhei direto até eles, tirando a Glock.
Dois tiros rápidos e limpos, e dois dos seguranças caíram antes mesmo de sacarem as armas. O terceiro tentou reagir, mas meu punhal voou antes que ele terminasse o movimento, cravando na testa dele como uma flecha certeira.
O lugar entrou em pânico. Gritos, correria, gente pisoteando gente. A música continuava tocando, abafando parte da merda, mas Phillip estava congelado no sofá, com os olhos arregalados como um rato preso.
Me sentei ao lado dele, com a calma de quem estava num piquenique. A Glock apontada para o peito dele.
— Une dernière cigarette (Um último cigarro)? — perguntei, em tom quase casual. — Costumo ser educado antes de mandar alguém pro inferno.
Ele tentou manter a pose, mas a voz saiu tremida.
— Vai se fu...
Antes que ele terminasse a frase, estourei o peito do filho da puta com um tiro certeiro. O sangue jorrou pra todo lado, sujando minha camisa.
— Merde (Merda) — rosnei, olhando pra bagunça. — Fils de pute(filho da puta), me sujou todo.
Puxei meu celular e tirei uma foto do corpo. Enviei direto pro Castelli com uma mensagem curta: "Feito."
Saí da boate sem pressa, enquanto o caos explodia ao meu redor. Meu trabalho ali estava concluído.
Agora, o próximo passo: a missão mais perigosa de todas. Conquistar a mimadinha Castelli. Era hora de colocar o plano em ação.
Charlotte era uma bomba-relógio. Inteligente, sexy, insuportável. Mulheres como ela não caem de amores por homens que entregam tudo de bandeja. Pra fazer ela se apaixonar, eu tinha que ser frio, desinteressado. Precisava provocá-la, negar a ela o que todo mundo sempre dava de graça.
Ela tinha tudo nas mãos, mas odiava ser contrariada. E era exatamente aí que eu ia pegá-la. Ou era isso que eu imaginava.
Era noite, e o silêncio da casa era ensurdecedor. Cada canto parecia respirar tédio. Victor, aquele irritante, não estava por perto, e eu finalmente podia relaxar. Mas relaxar nunca foi o suficiente para mim. Eu precisava de algo que me tirasse dessa apatia, algo que incendiasse minha noite. E foi aí que decidi: precisava do Léo.
Léo era o tipo de homem que sabia exatamente como preencher os vazios. Alto, bonito, corpo esculpido como uma obra de arte e um sorriso que fazia qualquer mulher suspirar. Entre nós, não havia promessas ou laços. Apenas desejo.
Peguei o telefone e liguei.
— Pronto para uma noite interessante? — perguntei, minha voz carregada de provocação.
— Toujours (Sempre). Estarei aí em quinze minutos, ma belle. — A confiança na voz dele era o suficiente para me fazer sorrir.
Enquanto esperava, escolhi a dedo o que vestir. Um vestido justo, preto, de cetim, que abraçava cada curva como uma segunda pele. Soltei os cabelos e servi uma taça de vinho caro. Quando a campainha tocou, abri a porta com um sorriso malicioso.
— Já estava com saudades, chérie. — Ele me puxou pela cintura, colando nossos corpos antes de me dar um beijo molhado, cheio de vontade.
O calor subiu imediatamente, mas eu fiz questão de prolongar o jogo.
Nos sentamos no sofá, rindo, conversando entre goles de vinho. Mas a tensão estava lá, pulsando entre nós como uma corrente elétrica. Quando ele tomou meus lábios de novo, suas mãos começaram a explorar meu corpo com uma urgência que me fez suspirar contra sua boca.
E então, o inferno congelou.
Um som seco veio da entrada da sala. Levantei a cabeça, e meu coração quase parou. Victor.
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Atualizado até capítulo 102
Comments
Ana Lúcia De Oliveira
/Curse//Bye-Bye//Bye-Bye//Curse//Curse//Curse//Curse//Curse//Curse/sai assombração
2025-02-10
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Onilda Furlan
kkkkkkkkkkkkkk Victor não vai deixar outro entrar na sua jogada
2025-02-25
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Vilma Teixeira Roquete
Mais é sem noção....kkkkkkkkkk quero ver o que elw.vai fazer.....kkkkkkkkkk
2025-02-04
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