O silêncio da noite me envolvia como um véu fino. A cidade lá fora ainda respirava, viva, acesa, mas aqui dentro, no meu quarto, era como se o tempo tivesse parado. Estava deitada, com a pele ainda quente do banho e o corpo exausto do dia. Mas o cansaço não era suficiente pra apagar o que estava aceso dentro de mim.O rosto dele surgia cada vez mais nítido. Sr. Salvator Dalí. A voz firme, o olhar carregado de algo que eu não conseguia decifrar, mas que me atravessava como um raio silencioso. O toque suave dos nossos dedos quando ele assinou o documento. A forma como me agradeceu... havia um peso ali, uma intensidade que ficou marcada na minha pele.A mão deslizou pelo meu corpo, não com timidez, mas com desejo. Meus dedos tocaram meus seios, os mamilos endurecidos sob o tecido da camiseta podia sentir ao passar os dedos por cima. Um arrepio percorreu minha espinha, e minha outra mão buscou o calor entre minhas pernas. Já estava molhada, tão molhada quanto se ele tivesse me beijado ali minutos antes.Fechei os olhos e deixei a fantasia tomar conta. Era ele que subia por cima de mim, que abria minha perna com o joelho firme, que me encarava antes de me devorar com a boca. E eu me entregava. Em cada lambida imaginada, minha respiração se tornava mais ofegante. Minhas coxas se contraíam, buscando mais.A palma da minha mão esfregava meu clitóris com força crescente, enquanto dois dedos escorregavam para dentro, quentes e úmidos. Gemei alto, sem pensar. Sem me importar. Me imaginei arqueando o corpo sob ele, sentindo seu quadril contra o meu, entrando fundo, preenchendo como se fosse feito pra mim.
A fricção era urgente, desesperada. Me sentia possuída, e meu corpo respondia como nunca antes. O ventre se contraía, o prazer subia como uma onda prestes a explodir. E quando veio... foi como um terremoto silencioso. Um grito contido, o corpo tremendo inteiro, os músculos tensos. O gozo me invadiu com violência, e por um segundo, quase acreditei que ele estava ali, me assistindo, me tocando, me tomando.Deitada, ofegante, com as pernas ainda abertas, senti lágrimas pequenas escorrerem no canto do olho. Não eram de tristeza, eram confusas. Uma mistura de prazer e espanto. Nunca tinha sentido algo assim. Nunca por alguém que eu mal conhecia.
Olhei pro teto, o coração desacelerando devagar.
— Quem é você, Dalí...?
E o pior: por que sinto que ainda vou descobrir?, não sei o que ele fez comigo mais ele despertou algo em mim que não conseguia compreender será que e só isso o que me espera.fiquei apreensiva pensando no que viria a descobrir. Isso e apenas uma noite qualquer. Breve agarrei no sono e assim com a TV ligada dormi e cai num sono profundamente aguardando para que o dia amanhecese e chegasse logo depois daquele momento meu corpo pode finalmente relaxar e descansar em paz. já que o desejo Noturno tinha se findando por um breve momento.
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Atualizado até capítulo 21
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