A cada toque e beijo, meu corpo reage em chamas, consumido por um desejo que não consigo mais controlar. É bom sentir o carinho de quem se ama, e com Diego, cada gesto parece se gravar em mim como fogo. Ele desliza suas mãos pelo meu corpo, retirando lentamente minha calcinha. Sem hesitar, ele toma minha intimidade com os lábios, beijando e sugando, arrancando gemidos involuntários de prazer que eu sequer sabia que poderia sentir. Meu corpo treme inteiro, minha pele formiga, e o mundo parece desaparecer ao nosso redor.
Era minha primeira vez em todos os sentidos, e com ele isso parecia tão certo, tão perfeito. Diego é o amor da minha vida desde a adolescência, desde o momento em que pisei neste povoado e vi seu rosto pela primeira vez. Meu coração pertence a ele de uma forma que chega a doer.
Ele volta a me beijar com urgência, seus lábios macios e deliciosos provocando uma dependência que agora sei que nunca vou conseguir abandonar.
— Tem certeza que você quer? — ele pergunta, os olhos buscando os meus em um último pedido de confirmação.
Assinto, deixando um sorriso tímido escapar.
— Quero muito — respondo, puxando-o de volta para um beijo intenso.
— Não tenho preservativo — ele murmura, interrompendo o beijo com um toque de hesitação.
— Não importa. Eu tomo remédio há tempos para regular meu ciclo. Não precisamos de preservativo — digo com firmeza.
Ele sorri, seu olhar brilhando de paixão, e me beija com uma intensidade ainda maior.
Diego se levanta ligeiramente e retira sua calça e cueca, revelando seu corpo completamente nu. Ele é deslumbrante, sua pele bronzeada e os músculos definidos parecem esculpidos à mão, uma visão que me faz perder o ar por um momento.
— Você é tão lindo, meu amor — murmuro, admirando-o.
— São seus olhos, minha princesa — ele responde, com um sorriso que faz meu coração acelerar ainda mais.
Ele se inclina novamente e toma um dos meus seios na boca, sugando e lambendo com um cuidado que me faz gemer alto. A sensação da sua boca quente ali é indescritível, e meu corpo responde com urgência, implorando por mais.
Então, sinto o toque do seu membro firme, deslizando pela entrada da minha intimidade. Ele esfrega de forma lenta, quase torturante, arrancando-me suspiros entrecortados de prazer e expectativa.
— Prometo ser muito carinhoso — ele sussurra, a voz rouca e carregada de desejo.
Quando ele finalmente começa a me preencher, a dor surge, intensa no início, enquanto ele avança com cuidado, rompendo minha virgindade. Meu corpo se ajusta lentamente à invasão, e logo a dor começa a se misturar com uma onda de prazer que me consome por inteiro.
A cada movimento, o prazer cresce, uma onda que faz meu corpo estremecer. Nossos corpos se movem em sincronia perfeita, e eu arranho suas costas, sentindo o desejo me consumir por inteira. Isso que estamos fazendo vai além do amor; é um encontro de almas.
— Te amo, minha Estella... Quero estar para sempre ao seu lado, você é minha vida — ele diz, suas palavras carregadas de emoção, mas elas me fazem sentir miserável e indigna desse amor. Para ele, é o início de um novo tempo em nosso relacionamento. Para mim, é uma despedida.
— Te amo, minha vida — digo, sentindo minha voz vacilar, um nó se formando em minha garganta. Tento afastar a melancolia, entregando-me ao momento, como se nada mais existisse além de nós dois, imaginando que esta seria a primeira de muitas vezes que faríamos amor.
Ele aumenta o ritmo, e eu gemo alto a cada movimento, meu ventre se contraindo com a intensidade do prazer. Então, explodo em um orgasmo forte e intenso, e ele se entrega logo em seguida, atingindo o clímax e se derramando dentro de mim.
— Te amo, te amo, te amo, e vou te amar por toda minha vida — digo, ofegante, recuperando o fôlego. Ele me envolve em beijos antes de se retirar de dentro de mim e, em seguida, deita ao meu lado, me puxando para seus braços.
— Você é minha perdição. Agora precisamos nos casar o mais rápido possível — ele diz, e suas palavras me pesam na alma, como um fardo que não consigo carregar.
— Não precisamos nos casar, meu amor — respondo, a voz embargada, as lágrimas ameaçando cair.
Ele se ergue de repente, os olhos escuros e penetrantes, franzindo a testa em uma expressão de confusão.
— Como assim? Era o nosso combinado. Você se formaria e, em seguida, nós nos casaríamos — ele retruca, a voz tremendo, um misto de incredulidade e dor.
— Isso era o seu plano, Diego. Eu nunca disse nada — digo, e, antes que eu possa parar, uma lágrima escapa. Ele respira fundo, como se tentasse conter a raiva e a tristeza, e então pega a cueca e veste-se rapidamente.
— Pensava que seu beijo era o sim. Era o que você fazia toda vez que contava os planos que sonhava para nós — diz ele, a voz vacilando, os olhos buscando os meus, tentando encontrar uma resposta que eu não posso dar.
— Por favor, me entenda. Sempre deixei claro que odiava morar aqui nesse povoado, odiava essa pobreza em que vivemos. Foi por isso que decidi estudar, para ter uma vida melhor e sumir daqui. Mas você nunca me escutou! Diego, temos sonhos diferentes. Você ama este lugar, ama sua vida simples de feirante, mas eu odeio tudo isso. Quero mais! Quero dinheiro, quero ser rica — digo, deixando a verdade escapar mais uma vez, mesmo sabendo que vai machucá-lo.
— Para com isso! Dinheiro não é tudo na vida. Quem precisa de dinheiro quando se tem amor? — ele rebate, a voz carregada de emoção.
— Está vendo? É exatamente isso que eu falo! Você não quer crescer, Diego. Por você, viveríamos uma vida pacata aqui nesse lugar. Já me vejo com uma blusa sua, um coque na cabeça, esquentando a barriga em um fogão de duas bocas, com um monte de catarrentos chorando e brigando. Esse é o seu sonho, não é? — falo, irritada e sem medir as palavras.
— Sim, mas não dessa forma que descreveu — ele responde, com os olhos marejados. — Eu me imagino acordando cedo, preparando o café da manhã para você. Você vestiria minha camisa depois de uma noite de amor. O choro das crianças e as brigas seriam o toque final de uma casa cheia de vida e amor.
Solto uma gargalhada nervosa. Aquilo só aumenta minha raiva e minha dor.
— Eu não quero isso para mim, Diego, de jeito nenhum! Quero uma casa grande, cheia de empregados à minha disposição. Quero ter dinheiro, muito dinheiro, para nunca depender da caridade de ninguém, para poder pagar qualquer tratamento se eu adoecer, e não morrer por falta de recursos — digo, e lágrimas brotam ao lembrar da minha mãe.
— Está dizendo isso por causa da sua mãe? — ele pergunta, a voz suave, mas cheia de dor. — Dinheiro nenhum salvaria a vida dela. Infelizmente, foi a hora dela partir.
— Cala a boca, Diego! — grito, sentindo um nó na garganta, o peso do passado esmagando meu peito.
— Não pode me deixar, Estella! Íamos nos casar! Por favor, não deixe essa ambição ser maior do que nosso amor! — ele implora, a voz embargada. Meu coração se parte ao meio, mas sei que não posso voltar atrás. Não agora, não nunca.
— Eu odeio tudo isso aqui. Odeio essa pobreza. Escolher você significa me afundar nesse lugar, e eu não vou fazer isso. Te amo, Diego, amo muito. Mas o meu desejo de sair daqui é maior. Sinto muito, meu amor, mas já decidi que vou embora — digo, cada palavra um punhal em meu próprio peito.
A dor em seus olhos é avassaladora, e a decepção que vejo ali me destrói por dentro.
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Atualizado até capítulo 44
Comments
Bela Black
O Diego é o tipo de pessoa que ao meu ver, devido aos seus ensinamentos talvez e a forma como vê o mundo, deseja apenas uma vida simples, uma família, um canto seu e seguir assim... Aquela vida típica de antigamente, talvez. Mas, concordo com ela em uma parte, se eu não me confirmo com minha realidade então eu devo muda-lá.
2025-03-05
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Bela Black
Talvez mesmo que não tivesse salvou, poderia ter tido a oportunidade de tentar, ou de ao menos proporcionar um tratamento melhor, uma qualidade de vida mesmo sendo os últimos momentos, mesmo sendo a hora dela partir... Diego é um menino ingênuo.
2025-03-05
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Bela Black
O Amor é um combo de coisas, não é só " amor" não é uma palavra simples e frívola, envolve muita coisa. Responsabilidades, independência e dependência, estabilidade financeira e muito mais. Vacilou nessa frase
2025-03-05
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