Capítulo 16

Após a festa que se tornou uma org!a para Helena, ela encontra sua amiga após todo o ocorrido.

Dulce estava tão bêbada quanto ela, mas estava ficando com um lobisomem mais velho e assim que viu Helena a chamar foi até ela.

Dulce:

"Tudo bem amiga?"

Helena:

"Preciso lhe contar algumas coisas, mas não aqui, e estou me sentindo muito tonta..."

Dulce:

"Sente-se aqui no sofá, vou trazer uma água."

Dulce cuidou de Helena, mesmo estando bêbada, ela não ficava tão mal pois era sobrenatural e não ficava com tantos sintomas de alcoolismo.

Helena falava algumas coisas sem sentido, o que faz Dulce a levar para sua casa e deixá-la dormir lá.

Quando acordou mais tarde, Helena tomou um café puro, e Dulce perguntou o que havia acontecido.

Helena:

"Fiz sex0 com Gerard Morgan e com o Nathan..."

Dulce:

"Mulher... que noite agitada, hahahaha"

Helena:

"Foi a minha primeira vez, nem acredito que fiz isso com dois homens."

Dulce:

"Helena, faça o que tem vontade, a vida é sua, ninguém manda em você."

Helena:

"Não sei o que realmente sinto, tenho pensamentos confusos...senti prazer apenas com Gerard, mas não posso me apaixonar por ele."

Dulce:

"Não se apaixone por um vampiro nunca!"

Após se recuperar da ressaca, Helena foi para a casa, com a cara mais culpada e vexatória que poderia estar.

Era Domingo. Sua mãe estava na casa de uma amiga, ela estava se recuperando bem.

Helena tomou um banho demorado e enquanto as gotas de água caíam, ela pensava sobre tudo que fez. De certa forma, quando estava com Gerard, Helena se tornava alguém diferente... alguém que parecia ser e ter outra personalidade.

Após o banho, tomou mais um café quente enquanto comia um bolo de  laranja que sua mãe havia feito.

Helena recebe uma mensagem no celular de Gerard.

Gerard:

"Gostaria que viesse a minha casa semana que vem."

Helena pensa sobre isso, e sua vontade era dizer não, mas seu desejo dele era maior que qualquer tentativa de negativa.

Helena:

"Eu irei."

Quando Olivia chegou, perguntou para a filha.

Olivia:

"Como está meu amor?"

Helena:

"Mãe... preciso lhe contar algo..."

Olivia:

"Fale filha."

Helena:

"Tive minha primeira vez na festa."

Olivia se aproximou, pegou a mão de Helena e questionou.

Olivia:

"E você se sentiu confortável?"

Helena:

"No começo não, mas depois foi tudo bem."

Olivia:

"Posso perguntar com quem foi?"

Helena:

"Não vai gostar da resposta... "

Olivia:

"Com aquele homem mais velho que pagou minha cirurgia?"

Helena faz que sim com a cabeça.

Olivia:

"Você não pode continuar se encontrando com esse homem filha, ele não me causa uma boa impressão."

Helena:

"Mas eu gosto de estar com ele... não há como te explicar isso."

Olivia apenas bate na mão da filha, e espera que ela pense melhor sobre a relação deles.

Quando volta para a faculdade, Helena conta para sua amiga Emmy que fez sex0 com Gerard.

Obviamente não contou de tudo que aconteceu, pois ainda gostaria de manter sua pose de santa.

Dulce já sabia que Helena era safada e apoiava sua natureza sem julgamentos, da mesma forma que Helena apoiava Dulce sabendo que ela era sobrenatural.

A semana ia se passando, Helena conversava com as duas amigas que eram totalmente diferentes.

Quando chegou o dia de Helena ir até a casa de Gerard, ele se adiantou e foi buscá-la diretamente assim que ela saiu da faculdade na penumbra.

Gerard:

"A donzela está a fim de uma carona?"

Helena riu e colocou a mão na bochecha.

Helena:

"Não devo aceitar carona de estranhos..."

Gerard abriu um largo sorriso.

Gerard:

"Então vou me apresentar... sou o Gerard Morgan, seu criado."

Helena:

" Prazer em conhecê-lo senhor."

Os dois riem e Helena entra no carro.

Eles ficam em silêncio e Helena resolve quebra-lo com sua doce voz.

Helena:

"Vamos falar sobre o que aconteceu?"

Gerard continua dirigindo sua caminhonete e diz prontamente.

Gerard:

"Vamos conversar sobre isso em casa."

Quando chegam na mansão, Helena senta-se na poltrona perto do sofá de couro.

Gerard traz a ela uma taça de vinho Bordeaux, ela bebe com suavidade.

Helena:

"Eu gostei de ter tr@nsado com você e me senti um pouco envergonhada de ter ficado com outro cara também..."

Gerard:

"Não ligo para seus desejos e vontades, tem toda liberdade comigo."

Helena :

"Só não posso gostar de você..."

Gerard:

"Isso não seria uma boa opção para você..."

Helena:

"Por que?"

Gerard:

"Eu sou uma pessoa detestável, se vivesse comigo saberia."

Helena:

"E qual o maior problema disso?"

Gerard:

"Você quer realmente se tornar uma vampira por qual motivo?"

Helena:

"Quero acima de tudo vingar minha mãe pelo que meu pai fez conosco."

Gerard:

"Mas por que quer fazer isso pessoalmente? Não quer que eu cuide dele para você?"

Helena:

"Quero fazer isso eu mesma!"

A noite estava pesada, como se o ar estivesse carregado de segredos que não podiam ser ditos.

Helena caminhava pela sala de pisos de madeira, onde o vento soprava frio pela janela da mansão, mas ela não parecia se importar com a temperatura.

Gerard estava com o olhar penetrante e o sorriso inquietante.

A lua, alta e cheia, iluminava seu rosto pálido pela janela, refletindo uma beleza inumana que a fazia se perder em pensamentos proibidos.

Helena sentia-se atraída por ele de uma forma que ia além do físico, algo mais profundo, quase visceral.

Ela se aproximou dele, as palavras já na ponta da língua.

Helena:

“Eu quero ser como você”

Ela disse, sua voz cheia de determinação, mas também de uma vulnerabilidade que ela não podia esconder.

O vampiro olhou para ela com uma expressão de quem ponderava cada palavra. Seu olhar era frio, mas havia algo nele, uma centelha de humanidade, que se mantinha, embora cada vez mais distante.

Gerard:

"Você não entende o que isso implica, Helena"

Ela o encarou com firmeza, mais uma vez determinada.

Helena:

“Eu não me importo com isso. Quero a imortalidade, quero ser livre... quero sentir o que você sente."

Gerard a estudou por um longo tempo, seus olhos profundos observando cada traço do rosto de Helena. Era uma tentação que ele conhecia bem. Mas, mesmo assim, a dúvida o dominava.

Gerard:

"Você está cega pela ideia de ser imortal, mas o que você não entende é que ser um de nós é um fardo. Não é uma bênção, Helena. Não é algo que se escolhe com o coração, mas com a alma... e, muitas vezes, quando a alma já não existe mais."

Helena sentiu um arrepio, mas não recuou. Ela deu um passo à frente, tão perto que poderia sentir o frio da pele dele em seus próprios dedos.

Helena:

“Eu estou pronta”

Gerard fechou os olhos por um momento, uma dor silenciosa cruzando sua expressão.

Helena fechou os olhos e, com um suspiro, sussurrou:

Helena:

“Sim, faça-me sua.”

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