Capítulo 16

...Autor a narrar...

Adrien assistia tranquilamente o jornal, enquanto Yvette fazia a receita de um bolo que ela tinha pego na Internet. Ele bebia sua cerveja e quando ele pensou em se levantar, apareceu uma notícia falando sobre a empresa do seu pai.

A empresa estava perdendo muitas ações e até corria o risco de falir. Adrien suspirou e Yvette juntou-se a ele. Deitou a sua cabeça no peito nu do mesmo e começou a prestar atenção no que passava na televisão.

Yvette: Não é o seu primo que está no comando? As coisas deveriam estar melhorando, não?

Adrien: Meu primo só sabe gastar. Meu pai procurou sardas para se coçar e não vai demorar para me procurar.

Yvette: E você, irá ajudá-lo mais uma vez?

Adrien bebeu sua cerveja, olhou para Yvette e sorrindo disse:

Adrien: E eu deveria?

●

Como era de se esperar, Pierre procurou Adrien e tentou o convencer a voltar, mas Adrien não aceitou. Inconformado, Pierre chamou o seu sobrinho incompetente e mandou ele dar o seu jeito para tirar aquela empresa da lama, antes que fosse tarde demais.

Alfred girava sem parar a sua caneta, enquanto seus pensamentos estavam em Valentina.

Alfred: Aquela baixinha…ainda sinto a sensação dos seios dela em meus dedos. — Alfred olha para a sua mão — Ela deve estar deliciosa agora, eu deveria tentar, né? Sim, eu irei atrás daquela nifeta!

Alfred levantou-se, desligou o seu computador e avisou a sua secretária que ele voltaria mais tarde, pois precisava resolver uma coisa. Alfred havia desviado dinheiro da empresa, não foi fácil fazer tal coisa, mas ele havia passado anos estudando para dar aquele golpe e agora que já tinha conseguido colocar a empresa na lama, não precisava mais fingir ser um bom CEO.

Valentina estava tomando banho de piscina. Estava calor e ela estava sem ar-condicionado, enquanto ela esperava o concerto chegar, ela aproveitou para dar um mergulho. Valentina sentou-se na esteira, ela bebeu o seu suco geladinho e resmungou um palavrão quando avistou Alfred vindo em sua direção com um sorriso largo nos lábios.

“ O que ele tá fazendo aqui? “

Valentina sentiu o seu coração acelerar, mas daí, ela lembrou-se das palavras de Yvette.

“ Yvette: Traumas não podem ser esquecidos, mas eles podem ser superados.”

— Sim, eu vou superar todos eles!

Valentina fingiu que não havia notado o Alfred vindo. Ela continuou tomando o seu suco e ajeitou o seu óculos escuro. Alfred parou na frente dela, tapando a luz do sol.

— Sai da frente, espelho que não reflete luz!

Alfred gargalhou e sentou-se ao lado de Valentina, sem ela ao menos o convidar.

— O que você faz aqui? Esse prédio é particular. — Disse Valentina.

Alfred: Eu sei, estou aqui porque sou o seu novo vizinho, minha amada Valentina.

O sangue de Valentina gelou e as mãos dela rapidamente começaram a tremer. Alfred aproximou-se de Valentina, ele levantou a sua mão com o intuito de a tocar, mas Valentina foi mais rápida e o encarou.

— Me toque e eu mato você, seu imundo! — Disse ela, olhando seria para Alfred.

Alfred: Calma oncinha, não precisa mostrar as garras! — Brincou ele.

Valentina levantou-se, ela já havia perdido toda a sua vontade de continuar ali. Alfred levantou-se também, agarrou Valentina pelo braço e ela o encarou, com um misto de medo e raiva no olhar.

— O que você está fazendo? — Perguntou.

Alfred: Estou cansado de fingir, Valentina. Vamos conversar na sua casa, só te direi quando chegarmos lá.

Valentina tentou puxar o seu braço, mas Alfred o apertou com mais força, foçando ela a desistir.

— Deixa de ser louco e me solta!

Alfred: Sua vadia maluca, por uma parte eu devo agradecer a você, pois eu finalmente consegui colocar Adrien contra aquele velho, mas…eu não pensei que você cairia nos braços de outro assim, tão rápido. Esta tão sedenta assim por pica? Sua vagabunda?!

Valentina encarou Alfred confusa, com medo e o mesmo a puxou para próximo dele.

Alfred: Você se afastou do Adrien, mas parece que agora o meu obstáculo é o Rafael. O que eu devo fazer com ele, em?

— Me solta! Deixa de ser louco!

Valentina falou e Alfred a soltou, pois percebeu o olhar do segurança nele.

Alfred: Você será minha novamente. Pode escrever isso, Valentina.

Alfred saiu, deixando Valentina destruída. Ela pela primeira vez, tinha conseguido falar com ele sem gaguejar, mas ela teria essa coragem da próxima vez?

Valentina entrou em casa, deixou o seu celular e óculos em cima da mesa e foi para o quarto. Enquanto ela estava no banho, ela começou a ter flash de lembranças antigas, de quando ela tinha 12 anos.

— “ Não…não toque aí! “

Valentina colocou a mão na boca, sentindo-se enojada por ter tais lembranças. Com o corpo trêmulo e a garganta fechando, ela correu e pegou o remédio que Yvette havia deixado. Valentina tomou dois comprimidos de vez e deitou na cama apenas de toalha e com os cabelos molhado.

— O que eu farei…meu Deus?

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