Capítulo 3: O Novo Começo

O dia da minha saída do orfanato chegou mais rápido do que eu esperava. O sol brilhava intensamente, como se estivesse celebrando minha liberdade. Meus sentimentos eram uma mistura de excitação e nervosismo. Finalmente, estava prestes a deixar para trás as paredes que haviam sido tanto meu abrigo quanto minha prisão.

Na manhã da minha partida, acordei cedo. O orfanato parecia mais silencioso do que nunca, como se estivesse em expectativa pelo que estava por vir. Olhei pela janela do meu quarto, observando o céu azul e as árvores balançando levemente com a brisa. Era um sinal de que novos horizontes me aguardavam.

Charlotte foi a primeira a chegar ao meu quarto. Ela estava radiante, com um sorriso largo no rosto e um presente nas mãos — um caderno de anotações decorado com frases inspiradoras. “Para você escrever suas histórias e seus sonhos,” ela disse, seus olhos brilhando de orgulho. Agradeci com um abraço apertado, sabendo que nossa amizade era uma das coisas mais valiosas que levava comigo.

Quando finalmente saí pelas portas do orfanato, senti uma onda de liberdade e alívio. Cada passo que dava em direção ao desconhecido era como uma declaração de independência. Olhei para trás uma última vez, lembrando dos momentos bons e ruins que vivi ali. O passado sempre faria parte de mim, mas estava pronta para seguir em frente.

Com uma mochila nas costas e o coração acelerado, deixei o orfanato para trás e me dirigi à nova vida que me aguardava. Não tinha certeza do que viria pela frente, mas sabia que tinha o poder de moldar meu próprio destino.

Os primeiros dias fora do orfanato foram desafiadores. Eu precisava encontrar um lugar para ficar e um emprego para me sustentar. A cidade era vibrante e cheia de vida, mas também intimidante — um mar de rostos desconhecidos e oportunidades infinitas.

Conforme explorava as ruas movimentadas, percebi que cada esquina trazia algo novo: cafés charmosos, livrarias aconchegantes e parques onde as pessoas se reuniam para relaxar. Comecei a me sentir atraída por esse mundo novo e a imaginar todas as possibilidades diante de mim.

Finalmente, consegui um emprego em uma pequena livraria local. Era o lugar perfeito para mim — cercada por livros e histórias, cada dia era uma nova aventura. Os clientes eram amigáveis e logo fiz amigos entre os colegas de trabalho.

Com o tempo, comecei a compartilhar minhas próprias histórias com eles. Falar sobre meus sonhos e aspirações me ajudou a solidificar minha identidade fora do orfanato. Fui aprendendo que a verdadeira beleza estava em ser autêntica, em abraçar cada parte de mim mesma.

Enquanto caminhava pelas ruas da cidade após o trabalho em uma tarde ensolarada, percebi como havia mudado desde aqueles dias difíceis no orfanato. A Dewina insegura estava dando lugar a uma jovem cheia de esperança e determinação.

A vida fora do orfanato não era perfeita — havia desafios a enfrentar e medos a superar — mas agora eu tinha coragem suficiente para encarar tudo isso de frente. Com cada passo que dava em direção ao futuro, sentia-me mais forte e mais confiante.

E assim começa minha nova jornada: não apenas como Dewina, mas como alguém disposta a lutar pelos seus sonhos.

Dewina usou seu tempo livre para escrever em seu caderno decorado por Charlotte. Suas histórias agora refletiam não apenas sonhos e esperanças, mas também desafios e superações. Escrever se tornou sua forma de terapia; cada palavra colocada no papel ajudava-a a processar suas emoções e encontrar força nas adversidades.

Apesar das dificuldades financeiras e da incerteza do futuro, Dewina começou a entender que sua resiliência era mais forte do que qualquer obstáculo que pudesse enfrentar. Com cada dia que passava na praça, ela se sentia mais conectada consigo mesma e com o mundo ao seu redor.

E assim, entre risos e lágrimas na nova rotina improvisada da praça, Dewina encontrou não apenas um novo lar, mas também uma chance de recomeçar sua jornada — mais forte e determinada do que nunca.

Após alguns meses de trabalho na livraria, minha rotina parecia estar se estabilizando. Eu havia feito amigos e descoberto um novo sentido de pertencimento. No entanto, a vida tinha seus próprios planos. O dono da livraria começou a enfrentar crises financeiras. Os cortes nos custos foram inevitáveis, e logo chegou o dia em que recebi a notícia que temia: minha demissão.

A sensação de desamparo tomou conta de mim. Embora tivesse guardado algumas economias, sabia que se continuasse a pagar o aluguel do apartamento, aquele dinheiro não duraria nem dois meses. A realidade da vida fora do orfanato estava se mostrando mais dura do que eu imaginava.

Com o coração pesado, decidi que precisava encontrar uma solução rápida. Depois de muitas noites sem dormir, ponderando sobre minhas opções, tive uma ideia. Com o pouco dinheiro que me restava, comprei uma barraca simples e decidi me mudar para a praça central da cidade.

A praça era um local movimentado e cheio de vida, com pessoas passando por ali durante todo o dia. Armeis minha barraca em um canto tranquilo, onde poderia ter um pouco de privacidade e ainda estar perto da agitação da cidade. A princípio, foi difícil aceitar essa nova forma de viver; eu, que sonhava com liberdade, agora enfrentava a realidade de dormir sob as estrelas.

Com minhas economias escassas, priorizei gastos essenciais: água e comida. As refeições eram simples — frutas compradas no mercado local e, algumas vezes, um lanche rápido de um vendedor ambulante. Embora a comida fosse básica, cada mordida trazia uma sensação de gratidão por ainda ter algo para comer.

Nos primeiros dias na praça, senti uma mistura de medo e esperança. Às vezes, os olhares curiosos das pessoas passantes me deixavam insegura. Mas conforme os dias se passavam, comecei a perceber que aquela nova vida tinha suas próprias belezas. O amanhecer trazia cores vibrantes ao céu e as noites eram tranquilas, com o som suave das folhas balançando ao vento.

A praça tornou-se meu novo lar temporário. Comecei a interagir com outras pessoas que passavam por ali — artistas de rua, vendedores e até outros que estavam enfrentando dificuldades semelhantes. Essas interações trouxeram um novo sentindo à minha vida.

Usei meu tempo livre para escrever em meu caderno decorado por Sophia. Minhas histórias agora refletiam não apenas sonhos e esperanças, mas também desafios e superações. Escrever se tornou minha forma de terapia; cada palavra colocada no papel ajudava-me a processar minhas emoções e encontrar força nas adversidades.

Apesar das dificuldades financeiras e da incerteza do futuro, comecei a entender que minha resiliência era mais forte do que qualquer obstáculo que pudesse enfrentar. Com cada dia que passava na praça, sentia-me mais conectada comigo mesma e com o mundo ao meu redor.

E assim, entre risos e lágrimas na nova rotina improvisada da praça, encontrei não apenas um novo lar, mas também uma chance de recomeçar minha jornada — mais forte e determinada do que nunca.

Continua...

Olá sou a autora desta obra espero de coração que tenham gostado dessa história! Foi feita com muito carinho e dedicação. Não se esqueçam de deixar aquele like especial, compartilhar suas impressões nos comentários e me seguir para mais conteúdos especiais. Agradeço imensamente pelo apoio e carinho de cada um de vocês. Até a próxima aventura e que a magia das palavras continue nos conectando. Um grande abraço!

Mais populares

Comments

Ester

Ester

e como tomava banho e porque não procurou trabalho já que as economias ainda dava pra dois meses sério não foi inteligente

2024-11-01

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!