A música de Guilherme, "Ser Quem Se É", se tornou um sucesso absoluto. A canção, tocada em todas as rádios, exibida em programas de televisão e compartilhada nas redes sociais, se tornou um hino para a comunidade LGBTQIA+ e para todos que buscavam a liberdade de ser quem realmente são.
Guilherme e Lucas, com o apoio do sucesso da música, decidiam organizar um grande show em sua cidade, um evento que celebraria a música, o amor e a diversidade. Eles convidaram artistas, grupos de dança, artistas plásticos, ativistas e líderes da comunidade LGBTQIA+ para participar do evento.
O dia do show chegou, e o local escolhido, um grande teatro, estava lotado. As pessoas, com bandeiras arco-íris, cartazes e camisetas com mensagens de amor e igualdade, se reuniam na porta, ansiosas para assistir ao show.
Guilherme e Lucas, com o coração batendo forte no peito, se preparavam nos bastidores, com a emoção de compartilhar sua música com uma multidão entusiasmada.
Quando as luzes se apagaram, e o som da música começou a encher o teatro, Guilherme e Lucas subiram ao palco, prontos para encantar a plateia.
A música "Ser Quem Se É" tocou, e a multidão cantou em coro. As pessoas se emocionaram, se identificaram com a mensagem da música, e celebravam a liberdade, o amor e a diversidade.
Mas, no meio da apresentação, algo inesperado aconteceu. Um homem, alto e forte, com o rosto coberto por um lenço, invadiu o palco, gritando insultos e ameaças.
O pânico tomou conta do teatro. As pessoas gritaram, se levantaram de seus lugares, e correram para os fundos do salão.
Guilherme e Lucas, surpresos e assustados, tentaram se afastar do agressor, mas ele se jogou sobre Guilherme, tentando agarrá-lo.
Lucas, com um movimento rápido, se jogou na frente de Guilherme, protegendo-o do agressor.
A segurança do teatro, acionada pelo alarme, correu para o palco, conseguindo retirar o agressor do local.
Guilherme e Lucas, abalados, mas sãos e salvos, se abraçaram com força. Eles se olharam nos olhos, cheios de medo e de gratidão por terem sido protegidos.
A multidão, ainda em choque, se acalmou lentamente. A música foi interrompida, e o show foi cancelado.
Guilherme e Lucas, enquanto eram levados para fora do teatro, se perguntaram: quem seria aquele homem, qual seria o motivo de sua agressão?
As autoridades foram acionadas, e o agressor foi detido. Mas a sensação de insegurança permaneceu, uma sombra escura que pairou sobre a festa que se transformou em caos.
Guilherme e Lucas, de volta para casa, se abraçaram com força. O medo da agressão, a insegurança que pairava no ar, ainda os assombravam. Eles se perguntaram: o que havia acontecido? Por que aquele homem tinha agido daquela forma?
"Lucas, eu estou com medo", disse Guilherme, com a voz trêmula.
"Eu também, Guilherme", respondeu Lucas, apertando Guilherme em seus braços. "Mas vamos ficar bem. A gente vai superar isso juntos."
Eles se deitaram na cama, enrolados um no outro, buscando conforto e segurança. A sensação de vulnerabilidade era forte, mas o amor que os unia era mais forte ainda.
No dia seguinte, as notícias sobre a agressão se espalharam pela cidade. A comunidade LGBTQIA+ se mobilizou em protesto, exigindo justiça e segurança.
Guilherme e Lucas participaram de manifestações, deram entrevistas, e se tornaram porta-vozes da luta contra o ódio e a violência.
"Não vamos nos deixar calar", disse Guilherme, com a voz firme. "Vamos continuar lutando por um mundo mais justo e inclusivo."
Lucas, com o olhar determinado, acrescentou: "A gente não pode deixar que o medo nos controle. Vamos transformar essa dor em força, em ação."
O agressor foi preso, e o processo judicial se iniciou. Mas Guilherme e Lucas sabiam que a luta era longa, que a violência contra a comunidade LGBTQIA+ era uma realidade cruel.
Eles se inspiraram no apoio de amigos, família e da comunidade. Eles encontraram força no amor que os unia, na música que criavam e no ideal de um mundo melhor.
Com o coração cheio de esperança, Guilherme e Lucas decidiram continuar a construir seus sonhos, a difundir sua música, a lutar por seus ideais. Eles saberiam que o caminho seria longo, e que a luta seria constante. Mas eles não desistiriam. Eles saberiam que o amor, a música e a união eram as armas mais poderosas para combater o ódio e a violência.
E assim, com o coração ferido, mas ainda cheio de esperança, Guilherme e Lucas se preparavam para o próximo passo de sua jornada. Eles saberiam que a luta por um mundo mais justo e inclusivo não era fácil, mas eles continuariam a caminhar, com o amor como bússola e a música como guia.
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Atualizado até capítulo 68
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