O Festival da Diversidade foi um grande sucesso, e Guilherme e Lucas se tornaram ainda mais reconhecidos em sua cidade. A vida deles, apesar da correria, era repleta de amor e realizações. Mas, como em qualquer relacionamento, nem tudo eram flores.
Em um evento beneficente para uma ONG que apoiava a comunidade LGBTQIA+, Guilherme, com seu carisma natural, se tornou o centro das atenções. Um rapaz, alto e charmoso, se aproximou dele, elogiando sua música, sua história e sua luta por igualdade.
Guilherme, sempre gentil, correspondeu ao entusiasmo do rapaz, conversando com ele e trocando sorrisos. Mas, sem perceber, estava despertando o ciúme de Lucas.
Lucas, que observava a cena de longe, sentiu um aperto no peito. Ele via o brilho nos olhos de Guilherme, o jeito como ele se inclinava para ouvir as palavras do rapaz, e uma sensação de desconforto o invadiu.
Lucas, sem saber como lidar com o ciúme, se aproximou de Guilherme, interrompendo a conversa. "Guilherme, você está pronto para ir?", perguntou ele, com um tom de voz que tentava disfarçar a insegurança.
Guilherme, notando o tom de Lucas, se sentiu um pouco culpado. "Lucas, desculpa, eu estava conversando com o... ", começou a explicar, mas Lucas o interrompeu.
"Não precisa se explicar, Guilherme", disse Lucas, com a voz séria. "Só queria saber se você estava bem."
Guilherme percebeu que algo estava errado, mas não conseguia entender o que havia acontecido. Ele tentou tranquilizar Lucas, dizendo que não havia nada demais na conversa com o outro rapaz.
"Lucas, eu te amo, você sabe disso, né? Não tenho olhos para ninguém além de você", disse Guilherme, com um sorriso.
Mas Lucas não parecia convencido. Ele se sentia inseguro, com medo de perder Guilherme para outro. Ele sabia que Guilherme o amava, mas o ciúme o consumia, o deixando irritado e inseguro.
"Eu sei, Guilherme", respondeu Lucas, com a voz fria. "Mas, às vezes, eu me sinto inseguro."
Guilherme, com o coração apertado, tentou entender o que estava acontecendo. Ele nunca havia dado motivos para Lucas ter ciúmes, mas ele compreendia a insegurança do amado.
"Lucas, você não precisa ter ciúmes", disse Guilherme, com um olhar carinhoso. "Você é o único para mim, e eu te amo muito."
Lucas, com o coração cheio de conflito, decidiu confiar em Guilherme. Ele sabia que o amor deles era forte, que nada poderia abalar a base do relacionamento.
"Tudo bem, Guilherme", disse Lucas, com um sorriso. "Confio em você."
Guilherme, aliviado, abraçou Lucas com força. Ele sabia que o ciúme era uma emoção natural, mas também era importante manter a comunicação aberta, a confiança mútua e a certeza de que o amor deles era forte e inabalável.
A noite, enquanto se deitavam juntos, Guilherme confessou para Lucas o que havia sentido. "Lucas, eu percebi que você estava com ciúmes. Mas, você não precisa se preocupar. Eu amo você, e você é o único para mim."
Lucas, com um sorriso, abraçou Guilherme. "Eu sei, meu amor. Eu também te amo muito, e não quero perder você para ninguém."
Eles se beijaram, selando a promessa de um amor forte e duradouro. Eles sabiam que o relacionamento deles, como qualquer outro, teria seus altos e baixos, seus momentos de insegurança e de ciúmes. Mas, com amor, confiança e comunicação, eles estavam preparados para enfrentar qualquer desafio.
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Atualizado até capítulo 68
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