capítulo 15

-Vamos passear pela orla de Niterói e depois decidimos como terminar a noite! - disse ao perceber o silêncio dela.

Pegaram a ponte Rio Niterói e vieram contornando. Ele fez uma parada na praia vermelha e ficaram admirando a lua que clareava o mar e tornava muito romântica a visão de um navio bem no centro dela entrando na bahia de Guanabara, mais um transatlântico carregado de turistas!

- Léo, que cena linda vou filmar! - disse sorrindo.

- Senta no meu colo e pode filmar a vontade! - disse em tom de brincadeira.

- Huuumm, só quero filmar aquela cena, depois ... vou te beijar muuuuuiiito

Após alguns minutos ele ligou o carro e parou em frente ao Boa viagem e saltou do carro arrastando ela para outra paisagem. Ali estava a ilha da Boa viagem , onde os marinheiros se dirigiam para visitar a capela de nossa senhora da Boa viagem, construida em 1650, e de onde saiam procissões maritimas antigamente, fica bem no alto de um monte com uma passarela de acesso sobre a areia da pequena praia. Um local lindo,encantador e perigoso a noite, mas muito romântico. Desceram até a praia e avistaram outros casais namorando. Então sentaram numa pedra e Léo a trouxe para os seus braços.

- vamos namorar um pouquinho nesse lugar ao som da maré e a luz da lua! - disse mordendo a sua nuca. - fica quietinha no meu colo e libera !- disse abrindo o cropet!

thamy deixou os seios a mostra. E Léo abocanhou um e outro sugando e passando a língua em volta do mamilo. Ela gemeu, colocou

a cabeça para trás e segurou a cabeça dele para continuar sentindo aquele prazer.

- Vamos sair daqui senão vamos fazer amor aqui mesmo! - disse fechando a blusa dela. -beijando a sua boca e apertando seu bumbum. — Vamos lá gostosa!

- Não quero ir para um motel! Quero curtir um pouco dessa noite linda!

- Tudo certo! Vamos continuar o nosso tour! — Concordou a respirar fundo tentando controlar o desejo.

— Léo, vamos em algum lugar com música?

— Não sei se quero ver você rebolando com esse shortinho para um monte de barbado! - disse em tom casual.

- E se eu cantar e não dançar? Você vai ficar bem?

- E se não tiver karaoke? Só música ao vivo?

— Maravilhoso!

Continuaram a passear pela orla, e adiante estava o disco voador, um museu no alto da praia de boa viagem construído pelo Arquiteto Oscar Niemier, mas só puderam curtir a paisagem, estava fechado devido ao horário tardio. É uma paisagem deslumbrante, a visão da entrada da barra, o Forte Santa Cruz, o pão de açúcar, o Cristo redentor, o aeroporto Santos Dumont, as praias de Icaraí, das flechas, enfim é como estar no topo do mundo, encantado com tanta beleza! Nenhum arquiteto conseguiria projetar o planeta terra e lugares como esse, só o dono do mundo, nosso pai maior, só Deus!

Que criou pessoas talentosas como o citado acima! Obrigado Senhor pelas belezas da nossa terra!

— Fica de frente para o Cristo redentor, é a imagem mais distante, abre os braços e fecha os olhos, agora faz um pedido! É uma estrela-cadente bem ali, apontou!

- Quero que o nosso amor dure para sempre! —— murmurou de olhos fechados.

Leonardo a beijou carinhoso, mas nada disse. Voltaram para o carro e continuaram o passeio. Na praia de charitas encontraram o local com música ao vivo que ela tanto desejava, jantaram e dançaram um pouco.

- Vamos continuar o nosso passeio? — Léo a convidou. E percebeu que ela estava cansada.

— Amor, estou cansada, e com muito sono. Podemos voltar para casa? — Ela sugeriu com um bocejo.

Logo estavam de volta ao Rio de Janeiro e Léo a deixou na porta de casa com um beijo cheio de desejo, e muitos apertões.

— Vá descansar! Já é madrugada de Carnaval!

— Até logo meu amor! Vou sonhar com essa noite e os lugares lindos onde estivemos! — ela disse carinhosa.

 — Se sair para algum lugar durante o dia me avisa ! Depois do Carnaval vamos ter uma conversa sobre limites e espero que a gata não me arranhe!

— Que limites? Só se for o limite na cama! Vou dormir antes que a noite desande! — disse a entrar no prédio.

Leonardo ficou a observar ela entrando no prédio e pensou que se envolver com uma mulher tão jovem era um erro fatal, mas estava muito atraído por essa gata. Não queria que ela se afastasse dele novamente. A diferença de idade era de oito anos e ela estava começando a viver a liberdade, a vida adulta. Enquanto ele já tinha uma carreira consolidada, uma empresa para cuidar. A vivência de muitos amores, uma forma de vida livre, sem compromisso afetivo até essa gata surgir e bagunçar a sua vida. Pela primeira vez sentia—se responsável por fazer alguém feliz!

Thamy entrou em casa e foi direto para o seu quarto. Olhou—se no espelho e ficou a pensar sobre aquela noite. Mágica nas pedras da Boa viagem! Depois examinou os seios e sentiu um certo frisson. Gostava de sentir aquela boca neles, gostava de sentir esse homem no seu corpo. Estava apaixonada, muito apaixonada e sabia que estava facilitando e permitindo que Leonardo ditasse regras, quebrando tudo que sempre presou, a sua independência.

Adormeceu com a lembrança daquela noite e quando acordou a mãe já havia aberto as janelas e desligado o ar condicionado, passava das dez horas da manhã.

- Caramba mãe! precisava acordar-me?

- Precisava sim, o seu amigo Alex já veio te procurar duas vezes agora pela manhã!

— Avisou que eu estava dormindo? Pronto, falo com ele depois!

— Acredito que tenha um motivo sério. Estava muito sério!

Pronto, ela pulou da cama e ligou para o amigo avisando estar se arrumando e logo poderiam conversar.

Após tomar o seu café da manhã, saiu de casa comendo uma maçã, levando apenas o celular.

— Pronto o meu amigo, aqui estou! Aconteceu algo com você?

— Não comigo! O meu pai sofreu um acidente ontem a noite após sair de casa brigado com a minha mãe. O pior é que a briga foi por minha causa!

— Como assim? Que houve?

— Meu pai descobriu que sou gay e que a minha mãe já sabia! Então discutiram e ele saiu aborrecido.

— Onde o seu pai está nesse momento?

— No hospital, lutando pela vida! A minha mãe está com ele!

— Vamos lá ver como está essa manhã?

Então ela e o amigo foram para o hospital saber sobre a saúde do pai dele. Esqueceu completamente que havia prometido avisar ao Le se saísse de casa para algum lugar.

Permaneceram no hospital aguardando notícias até o começo da noite. Então souberam que ele estava se recuperando bem e logo iria para o quarto.

Quando estavam voltando para casa ela percebeu o celular vibrando e atendeu alegre.

— Olá meu amor, está tudo bem com você?

— Por onde anda você? Porquê não me ligou como combinado? — Estava zangado.

— Desculpe amor! O pai do meu amigo sofreu um acidente. Estamos saindo agora do hospital! - disse séria. E ele desligou sem uma palavra

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