O Bilionário Irresistível
Enquanto a suave luz da manhã entra pelas janelas e ilumina as paredes adornadas com fotografias em preto e branco, Clara Jones acorda em sua casa em Carmel, onde todos os cômodos estão repletos de lembranças de sua família.
Levantando-se da cama, ela alcançou o despertador que já tocava há mais de 5 minutos e o desligou.
— Vamos, Clara. Um novo dia, um novo lugar — sussurrou para si mesma, enquanto olhava para o próprio reflexo no espelho.
Após se levantar, Clara vai ao banheiro, toma um banho e escova os dentes, e escolhe uma roupa simples no armário, uma que seja confortável, mas que não pareça que ela vai dormir, uma calça jeans azul e uma blusa branca.
Depois de um café da manhã simples, um pedaço de bolo de chocolate que ela fez no dia anterior e uma xícara de café fresco, Clara vai ao café onde trabalha, esse que não fica muito distante de sua casa, apenas 20 minutos de caminhada.
Quando ela chega no local, o aroma do café acabado de fazer envolve-a como um abraço e o som familiar a faz sorrir. Ao abrir a porta, ela é recebida com carinho e risadas pelos clientes.
— Olá, Clara! — é chamada por um cliente regular.
— Você fez o bolo de cenoura especial?
— Claro! Eu não posso deixar de fazer! — ela respondeu, com orgulho, um sorriso iluminando o seu rosto.
Enquanto atende clientes, Clara ouve histórias sobre ele. Um grupo de amigos discute as mudanças que ocorrem na cidade e suas vozes se misturavam às risadas.
— A cidade está muito diferente agora! — disse uma mulher.
— Mas ainda tem sua beleza. — Responde outra.
Clara se aproximou e entrou na conversa.
— Concordo! Cada canto de Carmel tem uma história — diz Clara com um sorriso doce. — A velha casa está cheia delas.
Os olhos das pessoas que estavam no local se voltaram para ela e um homem lhe perguntou:
— Você mora em uma mansão? Quais as suas coisas especiais?
Clara hesitou por um momento, as memórias da infância inundando sua mente, o que a faz sentir-se inspirada.
— Para mim, é algo maior que a casa em si. É um legado. Cada parede tem uma história, cada objeto tem uma memória, é mais do que um simples local. — sua voz é tão apaixonada enquanto ela explica. — Sempre sonhei com a recuperação, mas tudo referente a casas antigas é difícil.
O homem olhou para ela com admiração e Clara sentiu o peito aquecer. Falar sobre a mansão é sempre especial para ela.
*****
Depois de um dia agitado, Clara volta para casa com uma sacola cheia de produtos frescos para mais um dia no restaurante. Quando ela entra na mansão, está frio e o ar está denso de silencioso.
— Um dia te darei vida — prometeu ela, tocando na parede que estava à sua frente.
— Não vou deixar esse legado se espalhar. Cada peça tem uma história. Cada canto revela segredos importantes e profundos.
Enquanto Clara caminha pela casa, ela chega na biblioteca, onde livros empoeirados aguardam um leitor. Ela abriu uma coleção de antigas cartas de amor entre seus avós, e um sorriso se espalhou por seu rosto.
— Como seria reviver esses momentos? — Ela sonha muito, sua mente está cheia de imagens vívidas. Mas, como sempre, a realidade retrocede rapidamente. À medida que as contas aumentam, a manutenção da casa fica mais difícil.
— As contas não se pagam sozinha, Clara. Preciso de um plano. — Murmurou ela, olhando para as pilhas de papéis em sua mesa. As letras interrogativas ainda permanecem, como uma sombra que não a deixa ir. Com um suspiro profundo, sentou-se na velha cadeira da sala, rodeada de lembranças de dias mais felizes. O silêncio foi quebrado pelo som do vento passando pelas frestas.
— Farei o meu melhor, vovó. O que mais isso me diz? — perguntou ela, olhando para a foto antiga sobre a mesa, onde a velhinha sorria e estava feliz.
Pensando nisso, Clara lembra do que sua avó lhe contou sobre a construção da mansão, onde cada tijolo foi colocado com amor e carinho. Essa mansão não é apenas uma simples casa antiga. É um símbolo de resistência.
— Se você está aqui, o que me diz do meu trabalho? — Ela sussurrou, pedindo pela sabedoria que sempre a guiou.
À medida que a noite avançava, Clara decidiu que não aguentava mais. Ela parou e se decidiu. As estrelas brilhando pela janela a inspiram e a fazem acreditar em um futuro melhor.
— Tenho que dar um jeito de não perder a casa — disse ela, esse pensamento lhe veio à cabeça.
— Farei tudo o que conseguir para manter as coisas.
Com essa nova decisão, Clara sentou-se à mesa e começou a planejar. Ela lista possíveis formas de reduzir custos e como pode aproveitar melhor o espaço da sua casa.
— Talvez eu alugue um dos quartos — murmurou enquanto escrevia. — Ou organize pequenos eventos como jantares com amigos e vizinhos.
Cada palavra escrita é um passo para a salvação da mansão e o regresso da história. Sentindo-se forte, pensou nos rostos felizes dos amigos reunidos em sua casa, o que a encheu de inspiração. Por fim, cansada, mas animada, Clara fechou o caderno e se preparou para dormir.
— Amanhã é um novo começo — prometeu a si mesma enquanto as luzes da casa começavam a se apagar, restando apenas a suave luz das estrelas.
Na escuridão, Clara sentiu uma nova esperança no coração. Ela sabe que esta jornada não será fácil, mas a força da sua herança a guiará. E, apesar dos obstáculos, ela está pronta para lutar por aquilo em que acredita. É essa esperança de dias melhores que a move.
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Atualizado até capítulo 22
Comments
Sam
Amo essa combinação
2024-10-09
0
Sam
Começando ⛺️
2024-10-09
0
Denise
Sinopse interessante! Lerei! Mas como a Autora não concluiu os outros livros, talvez por problemas de saúde, vou aguardar mais um pouco pra começar a ler. Saúde pra todos! 🙏🏻
2024-10-09
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