Rendidos ao Amor - Irmãos
Caio e Guilherme Vasconcelos, apesar de serem irmãos, as suas semelhanças pareciam terminar no na genética, e no sobrenome da família.
Caio, aos 25 anos, tinha acabado de se formar em administração depois de desistir do curso de medicina quando finalmente teve coragem para admitir que tinha feito a escolha pelo curso apenas para agradar os pais. Durante esse tempo, ele se dedicou a desenvolver suas habilidades de liderança, gestão de negócios e finanças, sempre pensando em como poderia aplicar esse conhecimento no futuro.
E para ele, o futuro era uma folha em branco, pronta para ser preenchida por suas escolhas. Responsável e dedicado ao trabalho, na vida pessoal ele adorar uma boa festa, viajar e paquerar. O seu charme natural, sorriso fácil e sensor de humor faziam dele o centro das atenções onde quer que fosse.
Caio, 25 anos.
Assim que concluiu a graduação e começou a trabalhar, Caio decidiu morar sozinho. Durante alguns meses, ele trabalhou na empresa do cunhado, Rodrigo, que era casado com a irmã Aurora, o que lhe deu uma base sólida e o preparou para os desafios do mercado de trabalho.
Recentemente, ele havia passado no processo seletivo para a vaga de trainee na maior empresa de consultoria financeira do país, o que o deixava empolgado. A nova fase de sua vida, morando sozinho e arcando com suas próprias despesas, o motivava ainda mais a dar o melhor de si naquela oportunidade.
_Essa vaga é um divisor de águas… Disse Caio a si mesmo ao saber que havia conseguido a vaga. _ Agora que estou morando sozinho, preciso ser ainda mais responsável. Mas, ao mesmo tempo, essa independência está me fazendo amadurecer de uma forma que eu não esperava. Concluiu empolgado.
Ele estava animado com os desafios da nova rotina que começaria no dia seguinte. Trabalhar com Rodrigo tinha sido uma experiência fundamental, mas agora ele sentia que estava pronto para construir seu próprio caminho.
Por outro lado, Guilherme, aos 28 anos, vivia uma outra realidade. Na reta final da residência em neurocirurgia, sua rotina era composta por plantões longos, noites mal dormidas e uma concentração incansável em seu objetivo de se tornar um dos melhores cirurgiões do país. Focado, disciplinado e reservado, ele via no trabalho duro a chave para o sucesso. Enquanto Caio deixava a vida fluir, Guilherme planejava cada passo com precisão cirúrgica.
Guilherme, 28 anos.
Guilherme estava seguindo a mesma carreira que os pais, Luiz e Cecília, ambos médicos. Desde jovem, ele sempre os admirou profundamente e soube que a medicina seria seu caminho ao contrario do irmão que começou a fazer medicina para agradar aos pais. Seguir os passos dos pais, para Guilherme, não era apenas uma escolha, mas uma inspiração que o motivava a cada dia. O ambiente hospitalar, com os seus desafios diários, o obrigava a manter foco e calma. A cada cirurgia, a cada decisão em momentos críticos, ele sentia que estava exatamente onde deveria estar. Apesar da rotina exaustiva, a paixão pela medicina e pelo cuidado com os pacientes o mantinha motivado. Para ele, a residência em neurocirurgia não era apenas um passo profissional, mas a realização de um sonho de se especializar em uma área desafiadora e fascinante.
Caio estava em seu apartamento quando escutou alguém bater a porta.
_ Quem será? Se perguntou pensando que seria algum vizinho. Ao abrir a porta deu de cara com Guilherme que tinha autorização na portaria para subir. _E aí, doutor, encontrou um tempo para a vida pessoal? Provocou Caio ao ver o irmão.
Guilherme deu um sorriso falso, e parecia cansado.
_ Engraçadinho como sempre. Não vai me convidar para entrar?
_ Claro entre. A que devo a honra da sua visita? Perguntou dando espaço para o irmão passar.
_Lembra que os nossos pais tirariam uma semana de folga? Então, foi nesta semana e eles estão viajando, e eu não quero ficar em casa sozinho.
Apesar da rotina puxada, Guilherme ainda morava com os pais, aproveitando o conforto e apoio familiar. Ele sentia que, ao estar em casa, tinha um equilíbrio necessário entre os desafios da residência e os momentos de descanso. Enquanto isso, Caio, agora morando sozinho, experimentava a liberdade e as responsabilidades que vinham com essa nova fase. Ajustando-se à nova vida, ele se esforçava para conciliar trabalho, vida pessoal e as contas que surgiam mês após mês.
_ Ah… é verdade… Nosso pai mudou tanto depois que reencontrou a Aurora. Ele já não vive mais só para o trabalho no hospital como estava acontecendo.
_ Verdade, desde que a Aurora voltou para as nossas vida, ele mudou, está mais leve, e mamãe também. Trabalham bastante ainda, mas tem tempo para os netos e claro para os dois.
_Bom vê-los assim.
_ Sim, a nossa família quase acabou… Lembrou Guilherme de tudo aconteceu depois dos pais expulsarem a irmã de casa
_ E você tem visto a Aurora? E como está a pós dela?
_ Sim, eu vejo a Aurora quase todos os dias desde que começou a trabalhar na maternidade do hospital, e quanto a pós graduação, esta indo muito bem. Você sabe o quanto a Aurora é inteligente.
_ Sei...Estou com saudades sels e dos nossos sobrinhos. Os ultimos dias foram corridos com a entrevista para trainee, entrega de documentação. exames. Não consegui vê-los.
_ E por falar neles, ontem fiquei cuidando do Gabriel e das meninas enquanto Aurora e o Rodrigo saíram para jantar.
_ E por que você não me chamou? Sabe que amo cuidar dos nossos sobrinhos.
_ Pensei que poderia estar em uma festa, fiquei com os MEUS sobrinhos só para mim. Brincou. _ A Luna e a Malú estão lindas, e o Gabriel adora brincar, quase cai de cansado depois de brincar de bola com ele.
_ Devia ter me chamado, sabe que sou o tio favorito.
_ Você que pensa… Guilherme deu um sorriso debochado se defendendo da almofada que o irmão jogou nele. _ Eu que sou o tio favorito, apenas aceite.
_ Você está engraçadinho… Amanhã começo a trabalhar em tempo integral, o meu tempo vai ficar reduzido durante a semana.
_ Sério que você vai trabalhar? Coitado do seu chefe que vai ter lidar com você.
_ Acho que você se esqueceu que eu sou bom em tudo que faço. Falou caio dando uma piscadela para o irmão.
Guilherme começou a rir. Caio até podia ser um pouco convencido, mas era impossível não gostar dele.
_ Para compensar por não ter me convidado ontem para cuidar nos NOSSOS sobrinhos, e por estar aqui, nesse final de semana, você vai sair comigo. E não adiante inventar desculpar. Avisou Caio encarando o irmão.
_ Caio... Você sabe que eu não gosto de sair...
_ Oh, nada de desculpas... Interrompeu Caio. _ Precisa sair um pouco, os seu cabelos já estão ficando brancos. Falou bagunçando o cabelo do irmão que sabia que não conseguiria tirar aquela ideia da cabeça.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 69
Comments
Irá
Começado a ler hoje 09/11 se a 1° história desta família foi excelente de ótima, imagina a dos dois irmãos kkkkkkkk, tomara que Aurora der uns bregues nesses dois kkkk um trabalha de mais e o outro brinca com tudo mais talvez seja o modo dele ser mais feliz do que o outro irmão que leva a vida á sério de mais. Autora se suas histórias forem tão boas quanto a do Rodrigo e Aurora já digo logo já adoriiiiii há e que tal vc dar uma quebra de tempo e faz a história da Mel e Manu? Eu ia adorar a ler a história delas. Mais desde já le parabenizo vc é 10000000000p0
2024-11-10
3
Andréa Brites Tavares
Começando esse hj dia 28/10, já li todos os seus livros Drica e posso dizer eu que sou apaixonada por cada história que eu li. Só estou triste pq acabando esse vou ter que esperar o próximo, e digo triste pq sou ansiosa e leio td a cada minuto que posso 🤭 então bora pra mais uma história apaixonante 🥰
2024-10-29
4
daniely aparecida
autora maravilhosa já emendando um livro em outro
pq fica sem ler os seus livros e loucura total kkkkkkkkkkkkk
amo de mais parabéns
iniciando hj 16/11/24
2024-11-17
1