16 A verdadeira será?

A verdadeira será?

Graus

— vou anotar o meu número pra ela,quem sabe ainda hoje eu saiu com ela?— fala o Diogo, com uma caneta pegando um papel, eu vou até ele:

— para com isso Diogo, a Maria não é para o seu bico! —puxo o papel da mão, dele que puxa de volta e segue até a porta ,eu passo na frente dele ,pois ele só pode está de brincadeira com a minha cara.

Mais não adiantou nada porque ele deu mesmo assim o número dele para a Maria, sigo com raiva e ele vem atrás sorrindo.

— para com isso Graus, ela não pertence a você,e se ela ligar vou fazer ela delirar. — fala ele sorrindo aqui no estacionamento,e estou com raiva não por esta com ciúmes mais sim por conta do maluco do bruxo que fez o Diogo ver a Maria feiosa, bonita. Mais tem algo martelando na minha cabeça, que é o porquê ele fez isso? E se a Maria feiosa que é a minha assistente for a Maria esquisita do passado? Isso me deixa pensando sem ligar o carro até o Diogo buzina e me fazer voltar ,porque estamos indo até um restaurante, eu preciso saber sobre o Cláudio o meu irmão gêmeo ingrato,e como eu não comi nada ainda.

— não falo e nem vejo o Cláudio a anos. Mais porque só agora você quer saber dele? — pergunta o Diogo após eu perguntar pra ele sobre o Cláudio, pois estamos almoçando,mesmo já passado da hora.

— ele é o meu irmão,mesmo eu não gostando. — digo ao Diogo que balança a cabeça tentando me compreender.

E após o almoço eu sigo pra casa ,pois preciso arrumar as minhas coisas ,pra viajar amanhã. Espero que a Maria não desista porque eu preciso trazer a Kristen Silva de volta para a Baker, mais também preciso resolver algo com o Cláudio.

— Susu, cheguei! — digo isso tirando as minhas coisas do bolso da minha calça e colocando na mesinha.

— ela deu uma saidinha senhor Graus! — fala a saliente da Maria Madalena, só com uma toalha enrolada no seu corpo molhado.

— então vou para o meu quarto ,quando ela chegar eu falo com ela. — sigo na direção do meu quarto ,mais a saliente entra na minha frente.

— eu estava com muito calor e resolvi me refrescar, está com calor senhor Graus? Porque eu adoraria compartilhar o banho com você. — fala ela me alisando ,eu tô ficando nervoso,e ela aproveita.

— desculpa Maria, mais eu prefiro me refrescar sozinho. — passo por ela ,que dá um sorrisinho sem graça, e eu entro no meu quarto tirando a minha gravada ,com raiva ,pois o raiva desse gatão, que não sobe ,pois eu poderia está agora fudendo a sobrinha da Susu.

Tomo um banho e preciso relaxar ,mais os meus pensamentos não deixa ,porque a Maria feiosa não sai da minha mente. Porque o Diogo viu ela bonita? Eu preciso falar com o bruxo.

— bruxo do caramba aparece! — chamo ele por várias vezes, mais nada dele aparecer ,aí eu lembro que da outra vez ele apareceu porque fui agressivo e joguei até algo na parede ,faço isso ,e grito mais nada dele aparecer.

— Graus está tudo bem? — essa voz é da Susu ,vou até a porta e abro.

— está sim,mais eu preciso de um favor,arruma a minha mala ,preciso ir viajar amanhã,e você sempre coloca tudo o que eu preciso.

— pode deixar ,porque não vai jantar ,a Maria, fez uma sopa ,a sua preferida eu ensinei pra ela. — dou um beijo nela, e sigo até a cozinha.

— senhor Graus sente-se eu te sirvo! — essa mulher é uma discarada ,pois ela se joga todinha pra mim.

— obrigada,a Susu disse que foi você que preparou ,eu agradeço. — coloco uma colherada na boca ,e ela se prosta no balcão, com uma colher na boca meio saliente.

— eu pedir pra ela pra mim fazer pois coloquei um engrediente especial,senhor Graus. — eu cuspi a colherada que tinha colocado na boca ,ela fica assustada mais eu lá sei o que ela colocou aqui

— o que foi senhor Graus, eu só coloquei ,um pouco de pimeta vermelha ,era receita da minha mãe que Deus atenha. — fala ela assustada,mas eu não confio.

— olha só Maria Madalena, a Susu é como uma mãe pra mim,e eu não quero magoar ela ,então esquece que comigo não vai conseguir nada. — limpo a minha boca no Guardanapo e me Retiro da cozinha sem comer nada ,só quer dormir pra acordar amanhã bem cedo. Ainda bem que a Susu terminou de arrumar a minha mala ,apago a luz e só quero dormir.

(...)

Logo o dia amanhece e faço o que eu disse sigo até a Baker musical e fico esperando pela a Maria, eu até já tentei ligar pra ela pois ela está atrasada, e quando pensei em ligar novamente ela chega.

Seguimos para o aeroporto, e eu só quero ficar em silêncio, pois como eu quero ver o Cláudio, e ele vai me dizer tudo o que eu preciso saber.

Compro as passagens, claro de primeira classe, eu só não imaginava que meu braço iria ficar dolorido de tanto que a Maria aperta. Eu até queria dormir um pouco ,mais foi impossível. A aeromoça trouxe as toalhinhas quentes ,para relaxamos ,mais como relaxo com a Maria morrendo de medo grudada em mim!

Até que enfim chegamos ,e como não comemos nada ,vou levar ela em algum restaurante aqui mesmo no aeroporto de Nova York, mais ela me faz sorrir ,após dizer sobre tapiocas ,da onde ela tirou isso? Será que ela falava das toalhas quentes? Se for essa Maria é uma figura,e a risada dela deixa ela com umas covinhas bem bonita ,e sua risada de pouquinho me faz olhar em seus olhos ,fico mudo e com o meu olhar fixo nela.

— algum problema senhor Graus? —me pergunta ela porque,meu coração está acelerado e meus olhos ainda estão nela ,que percebe o meu espanto ,pois ela é a verdadeira Maria,será? Ou estou ficando maluco,porque essa risada depois de ouvir por várias vezes não tem como não reconhecer.

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