Após a discussão com minha mãe, fui encontrar Leonel que estava em sua casa onde morava com sua mãe.
_ Leonel...
fui direto abraçá-lo.
_ princesa.
_ foi ela, não quis admitir más eu sei que foi ela. (disse eu muito alterada)
_ calma!
_ precisamos fazer alguma coisa, Leonel. ela tem que pagar pelo o que fez, matou três pessoas de uma só vez.
_ não temos provas contra ela, milady.
_ horas, pare de me tratar com tanta cortesia. quero que me chame apenas de Regina.(eu ordenei)
_ más...
_ sem más, por favor!
_ será do jeito que quiser, alteza. perdão, Regina.
_ disse que não ia me casar com o príncipe Felipe.
_ você disse? ( pergunta Leonel aliviado)
_ disse.
_ e não vai? (pergunta Leonel interessado)
_ não.
_ por quê? ( pergunta Leonel)
_ eu não posso me casar com alguém que não amo.(eu respondi)
_ que bom que pensa assim. mais algum outro motivo?
_ não.
eu poderia ter falado a verdade, mas, não consegui, e eu que Leonel queria ouvir outra coisa, mas naquele momento não estava preparada, pois todo aquele sentimento era muito novo pra mim.
Lucy desperta do transe.
_ Lucy, você está bem? ( pergunta Babi preocupada)
_ não, eu não estou bem. eu preciso de ajuda, Babi.
_ com o quê você precisa de ajuda?
_ eu acho que estou louca. estou viajando pra dentro desse livro, é como se fosse um sonho, uma lembrança, sei lá.
_ vamos com calma, você está muito alterada. me conta o que está acontecendo.
_ é que... eu estou sonhando com esse livro, com a história que tem escrita, e tudo que eu sonho realmente está no livro.
_ ai meu Deus! ( diz Babi)
_ o que foi?
_ será que não é você, Lucy?
_ eu o quê?
_a proxima reencarnação. são três, e a quarta está prestes a acontecer, será que não é você?
_ isso é uma loucura!
_ não, não é. ai eu não acredito, a minha irmã é a princesa Regina! ( diz Babi empolgada)
_ calma aí!
_ Lucy, você tem uma missão.
_ quê? que missão? do que está falando?
_ você tem que encontrar a sua alma gêmea. essa é a quarta e última vez que vão ter a chance de ficar juntos.
_ eu acho que já sei quem é.
_ é o seu ex patrão?
_ é.
_ então, vai atrás dele. já disse que o amava?
_ não.
_ então, diga. você tem que achá-lo, Lucy.
_ eu não posso, isso é impossível. o Santiago nunca vai me ver da mesma forma que eu o vejo.
_ como sabe?
_ eu sei. não posso falar com muita clareza, mas, o Santiago não me ama e nunca vai me amar.
Lucy vai até a sala de está e pega o telefone. ela liga para a casa do seu antigo patrão. a empregada atende.
_ pois não?
_ Oi Adélia, o senhor Santiago está? é a Lucy.
_ Oi Lucy, como está na cidade nova? já fez muitos amigos?
_ não muitos.
_ a Lili sente muito a sua falta. não se adapta com nenhuma outra babá.
_ eu estou morrendo de saudades também. Ah voltando no assunto, o senhor Santiago está em casa?
_ não, ele está viajando a trabalho. quer deixar algum recado?
_ sim, que me ligue. eu preciso urgentemente conversar com ele.
Mais tarde, Lucy vai ajudar seus pais na floricultura. sua mãe se aproxima.
_ eu ouvi que ligou para a casa do seu ex patrão. o que ainda quer com ele, Luciana?
_ ai mamãe.
_ Lucy, a sua vida agora é aqui.
_ eu sei, mamãe. eu juro que vou me adaptar, mas eu preciso falar com o Santiago só mais uma vez.
_ filha, não se esqueça do que aconteceu, que me fez concordar com seu pai a mudar pra cá.
_ eu sei.
_ eu não contei nada para seu pai pra não preocupá-lo e nem desapontá-lo, mas você também tem que me ajudar.
_ eu só preciso resolver um assunto muito estranho, mas, é só isso.
_ assim espero.
Leonel e eu fomos até o local do suposto acidente. tinha incontáveis destroços da carruagem por todo o local.
_ aí meu Deus! ( disse eu)
_ não tem que ver isso.
avistamos de longe um dos cavalos que puxava a carruagem, relinchava desesperado, como se pedisse ajuda. Leonel e eu fomos até onde estava e percebemos vários ferimentos em suas patas. ele estava amarrado num tronco de uma árvore.
_ é um dos cavalos que puxava a carruagem real. ( eu afirmei)
_ tem certeza?
_ absoluta. olha pra ele, Leonel, está ferido com ferimentos de bala. eu sabia.
_ temos que tirar o animal daqui, ele é uma prova de que esse acidente não foi um acidente. ( disse Leonel)
_ eu não posso acreditar nisso! como puderam ter feito isso. foi ela, não foi?
_ Regina...
_ a rainha nunca aceitaria ser trocada por uma plebéia, ela é perfeccionista demais para deixar que isso ocorresse.
_ más, os dois já estavam fugindo, porque ela não os deixou ir? o castelo continuaria sendo dela.
_ não é assim que minha mãe quer as coisas, Leonel. ela sempre quer tudo em seu devido lugar. eu tenho medo, Leonel. eu tenho muito medo por você.
_ por quê por mim?
_ hora, não me faça perguntas difíceis.
_ por quê não pode, Regina? por que não me responde? olhe para mim. ( diz Leonel segurando minhas duas mãos me trazendo para bem perto de seu corpo)
_ Leonel, a gente não pode.
_ não podemos mais esconder isso, Regina.
_ isso é impossível!
_ nada é impossível, meu amor. não diga isso, só temos que querer.
(nos abraçamos)
_ eu sempre soube que era você, Leonel. você é o meu amor.
pena que os guardas reais estragaram o momento aparecendo de surpresa.
_ princesa, a rainha quer a senhorita imediatamente lá no castelo. ( avisa-me o guarda real Michael)
_ não, Regina. ( diz Leonel)
_ pois diga que irei, mas, não vou acompanhada de guarda algum, eu não sou uma prisioneira. (disse eu decidida)
_ milady, não complique a situação, me acompanhe por favor. ( pede Michael)
_ tudo bem, más, Leonel irá comigo.
_ se não tivermos outra opção. ( diz Michael)
fomos até o castelo, minha mãe me esperava na sala do trono.
_ está me decepcionando muito, Regina.
_ não se faça de coitadinha, porque não combina com a senhora. confesse que matou o meu pai porque ele estava fugindo com aquela moça. (eu ordenei)
_ você tem uma imaginação e tanto, querida. ( diz a rainha cinicamente)
_ eu fui até o local do acidente, majestade, e comprovei que não foi acidente coisa nenhuma. (eu afirmei)
_ assim você me magoa, Regina.
_ ela nunca vai confessar, Regina. ( diz Leonel)
_ hora hora, quanta insolência, desde quando a minha filha, herdeira do trono de fronteira lhe deu intimidade para chamá-la pelo o nome?
_ temos intimidade o suficiente, mamãe.
_ Regina, você não pode ter se transformado numa vadia.
_ não a ofenda! ( diz Leonel)
_ me dá muita vergonha, Regina.
_ a senhora também, más não se preocupe, não vai precisar se envergonhar mais. eu vou embora deste castelo para sempre. eu renuncio ao trono.
eu decidi ir embora com Leonel, a rainha não me impediu de sair, e obviamente eu já sabia que algo muito ruim estava a caminho.
fui abrigada na casa de Leonel. quando tinha me banhado e estava pronta para dormir, Leonel entra no quarto com uma rosa vermelha nas mãos.
_ é pra mim?
_ sim.
Leonel me entrega a rosa.
_ espero que durma bem. ( disse Leonel)
_ vou dormir muito bem. deite do meu lado! (eu pedi)
_ más, princesa...
_ deite!
Leonel se deita ao meu lado.
_ estamos correndo perigo agora. precisamos ir embora daqui e lá pensamos em algo para desmascarar a rainha, o que acha? ( disse eu)
_ eu acho ótimo. tem certeza que é isso mesmo que quer?
_ absoluta.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Mirla 🍒
essa rainha merecia um tabefe na casa. Ben feito ter sido chifruda 😂
2024-10-17
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