amor acima de tudo

Lucy vai até a floricultura dos seus pais, que era de frente a casa onde moravam.

_ Oi filha, tudo bem? ( pergunta Isabel)

_ sim.

_ gostou da floricultura?

_ sim.

Lucy ver uma rosa vermelha pintada num quadro pendurado e tem uma visão de uma vasto roseiral de rosas vermelhas.

_ Lucy, o que houve? ( pergunta Isabel preocupada)

_ acho que estou ficando louca, mamãe. essa cidade está me deixando louca. aquele livro está me deixando louca. (disse Lucy confusa)

_ do que está falando, Luciana? o que tem o livro? (pergunta Isabel)

_ nada, deixa pra lá.

Lucy volta para casa e encontra Babi deitada de bruços na cama, lendo o livro.

_ Babi, o que você falou sobre a história desse livro ser real é sério? (pergunta Lucy)

_ sim, porque?

_ estou só perguntando. (disse Lucy)

_ sabe o que é mais impolgante nessa história?

_ não, o quê?

_ é que tem uma professia.

_ que professia?

_ a próxima história de amor está pra acontecer nesse século e nessa cidade. ( diz Babi empolgada)

Após ouvir isso Lucy entra em transe.

já era sexta feira e era o dia do meu noivado. já era dois dias presa no castelo sem poder ver Leonel. então já que não podia vê-lo, eu resolvi investigar a morte de meu pai e da esposa de Leonel. fui até o quarto da rainha após o café da manhã.

_ mamãe.

_ estou relaxando, Regina Alessandra, não me incomode. (disse a rainha)

_ perdão, mas preciso conversar sobre a morte daquela moça. (eu insisti)

_ não me venha com essa história de novo, Regina. essa moça não é desse reino, foi morta longe daqui e o rio a arrastou. não quero que volte a tocar neste assunto, não quero que pensem que este reino não é seguro. (ordena a rainha)

_ tá certo, e o que houve com o papai? nunca me esclareceram como morreu.

_ o que é isso agora, Regina? esse assunto não está em discussão. ( disse a rainha furiosa)

_ a senhora não pode ocultar esse assunto de mim, eu tenho direito.(voltei a insistir)

_ cale-se! seu pai morreu em um acidente com a carruagem, não se fala mais neste assunto. (disse a rainha)

A morte do meu pai tinha sido algo repentino, nunca me foi esclarecido. meus pais se casaram por conveniência, nunca teve amor no casamento dos dois, a relação deles por maior parte do tempo sempre foi amigável, até um ano atrás onde eu presenciava muitas discussões, mas nada que pudesse levar a um caso de assassinato.

curiosa pra desvendar o porque de tanto mistério na morte de meu pai e da esposa de Leonel, fui falar com ( Maya) a cozinheira mais velha do reino.

_ Maya.

_ alteza!

_ preciso que me conte uma coisa.

_ o que quiser, milady.

_ meus pais sempre se afastavam de mim quando discutiam, meu pai não queria que eu sofresse com aquela situação, então por favor me conte, o que estava acontecendo? (eu quis saber)

_ não tenho permissão para me intrometer nesse assunto, majestade.

_ agora tem. eu sei que tinham problemas, me conte quais eram. (eu insisti)

Maya me levou até seus aposentos onde poderíamos conversar com calma.

_ eu não posso falar muita coisa, minha menina. seus pais tinham um bom casamento, mas estavam passando por um mal momento, todo casamento tem crises. (disse Maya apreensiva)

_ tá, más o que realmente houve com o meu pai?

_ ele sofreu um acidente, querida.

_ Maya, não me esconda as coisas, eu ouvi sussurros.

_ querida, eu sei que é normal estravazar quando a ficha cai que perdemos alguém, más a senhorita está muito desesperada.

Maya não ia me falar nada, então, resolvi conversar com Eri, o jardineiro real.

_ majestade, ao que devo a honra?

_ eu preciso de ajuda.

_ com o que precisa de ajuda, alteza?

_ preciso que me conte se soube algo sobre o acidente de meu pai, que não fosse a versão distribuída por minha mãe.

_ não sei de nada, majestade.

eu sabia que obviamente os criados do castelo não ia me falar nada por mais que soubesse de algo. ninguém se atrevia contrariar a rainha, nem mesmo eu, até o dia de hoje.

mesmo estando proibida de sair, peguei meu cavalo Rey, e fui encontrar com Leonel, que a essas horas estava no rio dando de beber para sua égua.

_ que bom que está aqui. ( disse eu indo abraçá-lo)

_ como está se sentindo, princesa?

_ estou perturbada, não consigo tirar a morte de meu pai e de sua esposa de minha cabeça. eu preciso de respostas, Leonel.

_ o que precisa que eu faça?

_ Leonel, me fale a verdade, o que sabe sobre o meu pai? eu sei que sabe de algo, por favor, me conte.

_ princesa...

_ Leonel, eu te imploro que me conte o que sabe.

_ eu não sei se devo.

_ deve.

_ tudo bem, mas não sei se vai gostar de ouvir. como já disse antes, minha esposa tinha fugido com outro, já estava há mais ou menos um ano com outro, e... estava grávida.

_ estava grávida do amante?

_ sim.

_ quem era o amante de sua esposa, Leonel?

_ princesa...

_ quem era ele?

eu já sabia a resposta, mas queria ouví-la de alguém.

_ era o rei Leônidas, princesa. seu pai.

minha família tinha uma imagem impecável, ninguém jamais haveria dito algo que manchasse a honra dela. jamais alguém haveria os acusado de algo, por más que soubessem. sempre tivemos uma imagem da perfeição e foi assim por várias gerações.

_ como isso aconteceu? ( pergunto em choque)

_ não sei, eu estava ausente, eu sempre estive ausente. minha esposa era muito ambiciosa, era linda, inteligente, muito alegre, mas muito ambiciosa. nosso casamento era um verdadeiro fracasso.

_ eu sinto muito. deve está sofrendo muito.

_ a senhorita também.

_ é.

_ os dois estavam juntos quando morreram, pelo menos foi o que eu ouvi por aí. ( diz Leonel)

_ está dizendo que os dois foram assassinados?

_ princesa, tem muita coisa na morte de seu pai que não te contaram. precisamos saber quem é o responsável por isso.

_ eu já tenho ideia de quem tenha sido.

_ quem?

_ a rainha.

Quando voltei para o castelo já era quase hora do almoço, fui até os aposentos da rainha, que estava se arrumando.

_ está muito desobediente nesses últimos dias, querida.

_ por quê, mamãe? eu sei que nunca se importou comigo ou com qualquer um que não fosse si mesma, mas, o que fez para manter a " imagem perfeita" perante os outros é podre.

_ está doente, querida? voltou de seu passeio falando asneiras.

_ não seja cínica, mamãe. sabe do que estou falando, o meu pai era um homem bom, ele era meu tudo, você sabia disso e mesmo assim não exitou em tirar sua vida. e aquela moça? aquela moça estava com um bebê em seu ventre, não se importou em tirar a vida de um inocente?

_ vá se trocar, já é quase meio dia.

_ não mamãe, hoje não. eu não vou te obedecer.

_ não queira que eu te mostre quem manda aqui. você é uma princesa, Regina. se troque e desça para almoçar, seu futuro marido e seus futuros sogros vão almoçar conosco.

_ não vou me casar com Felipe.

_ não diga asneiras!

_ não são asneiras, majestade. eu não vou me casar com Felipe, apartir de agora, sou uma mulher livre, literalmente livre.

_ não se atreva a me desobedecer, Regina. você vai descer para almoçar e vamos esquecer esse incidente.

_ não vou fazer isso! vou me encontrar com Leonel.

_ o que está acontecendo com você? por acaso está louca?

_ estou sim, mamãe, estou louca, estou completamente louca de amor por Leonel, e não vou mais perder tempo me mantendo longe dele.

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Comments

Mirla 🍒

Mirla 🍒

uau! como dizia Chapolin suspeitei desde do princípio. que rainha malvada. ainda bem que Regina acordou.

2024-10-17

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