Capítulo 12

Murilo Narrando...

O "eu te amo" que falei para a Mah, não foi um simples eu te amo de amizade. Sim, eu quero muito voltar a ter a amizade dela, mas eu quero algo a mais com ela. Com 14 anos me apaixonei por minha melhor amiga, porém infelizmente ela não me olha como homem, e sim como melhor amigo e irmão. Desde quando percebi que estava apaixonado, que por meio de brincadeiras meio que dava em cima dela. Nunca tive coragem de falar para ela sobre os meus sentimentos. Certamente ela iria me achar um louco e seria capaz até de romper a nossa amizade. Raquel foi uma forma de tentar esquece-la, mas se soubesse que tudo aquilo iria acontecer, não teria colocado aquela mulher em nosso meio. Se arrependimento matasse, eu já teria morrido a exatos 8 anos quando coloquei aquela infeliz na minha vida e na vida do meu amor. Agora que consegui o perdão da Mah e tenho a amizade dela de volta, vou fazer de tudo pra ela se apaixonar por mim.

Mari: Terra chamada Murilo Rossi kk

Murilo: O que falou?

Mari: O que está pensando?

Murilo: Em como vai ser bonito o nosso casamento

Mari: Ainda com isso, Lilo?

Murilo: Estou brincando kk. Estava pensando que na semana do nosso aniversário terá um cruzeiro.

Mari: Prossiga, pois estou começando a gostar

Murilo: O que acha?

Mari: Acho uma maravilha. Mas tu sabe que os nossos irmãos vão querer ir, né?

Murilo: Isso é o de menos kk.

Mari: Vou pegar o meu notebook para verificarmos melhor sobre isso.

Assim que eu concordo, ela sai da cozinha e certamente vai para o seu quarto pegar notebook. Solto um sorrizinho feliz por ela ter aceitado. Não demora muito e escuto ela falando com alguém, reconheço as vozes, é a minha mãe e a mãe dela. Vozes vão se aproximando e vejo as três entrando na cozinha.

Cíntia: Filho?

Maria: Vocês se resolveram?

Otto: Quem se resolveram?

 Paulo: Murilo?

Os dois entram na cozinha logo atrás delas e vejo cada um cumprimentando suas amada esposas.

Otto: E então?

Mari: Depois de uma longa conversa...

Murilo: Ela não consegue viver sem mim.

Mari: Foi bem eu que quando te vi sai correndo para te encontrar.

Dou de ombros e a puxo para um abraço e beijo sua bochecha, como eu queria que fosse só mais um pouquinho para o lado. Nossos pais comemoram muito, acho que eles ficaram mais felizes do que eu e a Mah.

Maria: O que estão aprontando?

Mari: Vamos ver se conseguimos passagens para um cruzeiro, vai ser na semana do nosso aniversário, querem ir?

Cíntia: Já temos compromisso para este dia.

Murilo: Já?

Paulo: Nós quatro vamos fazer uma viagem para aproveitar um pouco.

Otto: Antes que reclamem, nós vamos ao encontro de vocês nos dias do aniversário de vocês, mas depois voltamos a curtir.

Mari: E como vocês vão ao nosso encontro sendo que nem vamos saber onde estamos?

Paulo: Só não tem jeito para a morte, minha querida.

Mari: ok! Vamos fazer assim, vocês precisam comprar as passagens para os dias que vão ficar conosco.

Maria: Vamos resolver isso agora mesmo.

Mariana senta em um banco da bancada e começa a mexer no notebook. Me aproximo por atrás e fico falando onde foi que tinha visto o anúncio. Me inclino um pouco e beijo o ombro, ela me olha e quando ela ia falar algo, o meu futuro sogro chama a nossa atenção com um barulho na garganta.

Otto: Encontraram?

Mari: Sì, papà! Agora só é comprar.

Murilo: Certamente a Luiza e o Fred vão querer ir com a gente.

Mari: Sim! Vou comprar os nossos quatro para os 7 dias, já a de vocês, senhores Rossi e Sanna, vou comprar apenas para os dois dias, ok?

Paulo: Perfeito!

Murilo: Podemos comprar?

Maria: Podem sim.

Mari: Será cinco quartos, certo?

Cíntia: Isso mesmo.

Mari dirigida algumas coisas e realiza a compra das passagens. Depois que resolvemos essa questão, fomos preparar algo para jantar, depois do jantar ficamos conversando mais um pouco.

Cíntia: Vamos, meus queridos?

Paulo: Vamos sim.

Murilo: Só vou ajudar a Mah com o chip novo dela e depois vou.

Cíntia: Certo!

Minha mãe vem até me e depois um beijo na minha bochecha e também na da Mari. Depois os dois se despedem do Otto e da Maria, em seguida vão embora.

Maria: Vamos subir também?

Otto: Vamos! Comportem-se os dois.

Mari: Pode deixar, papà. Assim que resolver esse negócio do meu novo número, também subo.

Murilo: Boa noite, casal lindo.

Nos despedimos deles e logo eles sobem. Mari pega o celular e o chip e começamos a resolver logo esse assunto. Como não sou pouco e nada, me sento ao seu lado.

Murilo: Quando vai assumir a empresa?

Mari: Na festa de gala da empresa.

Murilo: Seremos sócios, né? Assim como os nossos pais são.

Mari: Vou pensar kkk

Murilo: Mariana?!

Mari: Falamos sobre isso daqui a três meses, senhor Rossi.

Murilo: Ok, senhorita Sanna. Ainda tá cansada da viagem?

Mari: Um pouco...

Murilo: Então vamos terminar para você descansar.

Depois de finalizar tudo, trocamos nossos números, conversamos mais um pouco e ela me leva até a porta.

Murilo: Nos vemos amanhã?

Mari: Aham...

Percebo que ela está cansada, então resolvo me despedir dela. A puxo para uma abraço e beijo a sua bochecha. Mari retribue e ficamos assim por alguns minutos. Eu não quero ir e também sentir que ela não quer deixar que eu vá. Nos olhamos ainda abraçados e ela dá um sorrizinho fofo.

Mari: Boa noite, Lilo!

Murilo: Boa noite, Mah!

Mari: Você é tão fofinho com todo esses músculos, chega que não dá vontade de soltar.

Murilo: Se quiser, você pode dormir agarradinho a mim. Assim já podemos ir treinando para daqui à 3 anos kk

Mari: Deixa para a próxima kk

Murilo: Vou cobrar. Agora eu preciso ir, por que você precisa descansar.

Mari: Hunrum.

Ela beija o meu peito do lado esquerdo e eu beijo o topo de sua cabeça. Depois de mais um tempinho juntos, eu vou embora e ela entra.

Murilo: Espero consquista-la logo

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