DOMINGO COM A FAMÍLIA DE VIVI

Meu padrinho deu logo uma cortada.

- Tá mal humorado hoje seu mal educado?

- Ah papai, não tô num dia bom.

A namorada dele ficava irada porque achava que o ciúme dele comigo era excessivo. Eu procurava mostrar que da minha parte não há nada e meu tratamento realmente era de irmão, mas o Robson dava mancada e não entende que não vai acontecer nada entre nós e ainda fica dando bandeira.

...Robson ...

...Renan ...

- não esquenta pai, Robson é um tonto as vezes.

- Leo, desculpa pela cena. Esse menino tem hora que me dá nós nervos com essas manias feias de ciúmes da Vivi. Eles são como irmãos e ela a única mulher.

- Não se preocupem, eu também sou ciumento com a minha irmã. Bom, vamos lá Vivi? sr Paulo, alguma restrição de horário?

- Sim, vamos. responde Vivi

- Não Leonardo, ela sabe como é o nosso ritmo em casa e confiamos nela.

- Bom passeio pra vocês.

Nos despedimos e quando saímos, no carro do Leo, ele soltou

- Seu irmão é sempre assim?

- na verdade, não, não sei o que deu nele.

- ciúmes... Só que sse seu irmão não tem ciúmes de irmão por você. Ele gosta de você.

- não Leo, nada a ver. Nunca que eu poderia ter sentimentos por eles pois crescemos juntos. Bom, pelo menos da minha parte nunca aconteceria. Cresci com eles por perto é sempre cuidavam de mim.

- Que bom! Assim tenho mais chances.

- Ué mas eu aceitei namorar com você né? Então significa que somos só nós dois. Inclusive meus padrinhos gostaram de você. Já até chamaram prá vir amanhã aqui para a nossa casa.

- Eles são bem bacanas hein? Quem não sabe, não tem ideia que não são os seus pais.

- Verdade. Eles são meus segundos pais. Eu jamais terei como devolver tudo, retribuir absolutamente tudo que fizeram e fazem por mim..

Chegando na sorveteria escolhemos e ficamos ali um tempo juntos. Ele não parava de me olhar. Passava a mão no meu rosto e eu ficava sempre tímida.

- Estou cada dia mais apaixonado por você. E não sei se já falei, mas vou repetir: - linda! É muito linda.

- Para Léo, eu fico com vergonha.

- Estou vendo e fica linda demais assim também. eu passaria a noite só te admirando.

Depois da sorveteria, fomos ao parque e Leo tinha trazido coisas para um piquenique, um lençol grande para nós deitarmos e aproveitar aquela tarde.

Namoramos, lanchamos. A tarde foi muito legal e tensa também. Primeiro porque acabei compartilhando sobre meus pais e ele sobre os dele. Me deu arrepios pensar em enfrentar pessoas como eles. Nem parece que o Leo é filho deles. Segundo porque ficamos em um lugar resguardado e paramos um pouco a conversa e ele começou a me beijar, me acariciar o corpo. já tínhamos sentido um do outro a forte atração que nos envolvia mas ainda era cedo para ter mais intimidade com ele.

- Léo, estamos em lugar público e bem, eu tenho medo sei lá.

- Não se preocupa, nem vou avançar sinal, nem fazer nada com você de qualquer jeito.

- Eu ainda não tive nenhuma experiência mais íntima e não quero que seja de qualquer jeito, e nós dois, bem, a gente tá esquentando muito aqui.

- Relaxa, pode confiar em mim. Com você, vai ser tudo do seu jeito. Serei paciente porque eu quero você na minha vida até o fim.

- Léo, não fala isso, você já é experiente, apesar de ser novo. Eu sou uma bobagem, nossa me desculpa.

- Ei, ei... Você é um tesouro. sabe o que é ser o primeiro de uma mulher? Ser especial prá ela. E eu quero que seja e quero ser especial na sua vida.

Depois disso ele me beija, me leva a loucura so com isso e resolveu me levar para casa e lá meus padrinhos convidam para entrar e ficamos conversando mais um pouco todos juntos.

 Renan chega com Lais e rimos. Ele não me contou ainda, mas sei que tá de rolo com ela.

- Aí sr Paulo. Minha irmã.

- É serio?

- Eu e a Lais somos amigos.

- Sei irmão.

Eles ficam com a gente e depois sobem para o quarto. Eu disse ao Leo que ia subir rapidinho para pegar um remédio e ele disse que ia me aguardar, mas que já ia para casa.

- Vem mais cedo se quiser amanhã filho. Fique a vontade. Só peço que não magoe minha princesinha, acho que a cota dela de sofrimento já bateu.

- Eu confesso ao sr que nunca senti nada igual por qualquer outra menina. E cada dia sinto mais vontade de ficar perto dela.

Eu desci e eles estavam conversando. Tomei meu remédio e levei ele até a porta. Nós despedimos com um beijo acalorado.

- Leo, obrigado por tudo hoje. Até amanhã.

no dia seguinte, o Léo foi almoçar na casa de Vivi e passar o dia com ela e sua familia, e ali ele teve certeza que foram feitos um para o outro.

Ele ficava encantado com todo o tratamento daquela família com ela, o cuidado e o amor que existe entre eles e o respeito dela para com eles em todo tempo.

A noite quando se despedem, Leo a abraça e beija.

- Vivi, eu sinto que nós dois teremos muitos desafios, mas se estiver disposta a enfrentar principalmente os meus junto comigo, seremos muito felizes.

- bom, eu tô amando sua companhia, mas você falando assim chego a ter medo do que pode nos acontecer. Ainda mais depois de ter falado sobre is seus pais.

- Não se preocupa. Vamos viver cada dia e fortalecer esse sentimento que está queimando dentro de nós.

Ele vai embora e no dia seguinte chega logo cedo para pegar ela e Renan, além para irem juntos para a escola. Foram os alvos dos comentários entre os que os conheciam, alguns riam da Luany, que dizia em todo canto que o Leo era dela e que podia ficar com qualquer outra, mas sempre procurava ela.

- Ou você que se oferece pra ele? (Os colegas falaram e riam)

assim eles seguiam sem dar muita trela a ninguém.

O tempo passa e cada dia os dois se tornam mais unidos e apaixonados. Era um casal muito bonito e todos admiravam o jeito do Léo com Vivi. Sempre carinhoso, atencioso e apaixonado claro.

A família dela cada dia também ficava feliz com os dois até o dia que Vivi passou a conviver com a família de Léo. Eles implicavam muito com ela, pelo fato dela não ter uma família de nome conhecido.

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