Capítulo 5 Rian

Proceguimos em silencio, eu prestava a atenção na estrada, cada buraco que passava era como um ferimento no meu coração, meu carro era rebaixado então desviar não adiantava, e pior encontrei um buraco maior, parei o carro e desci para ver se conseguiria passar, quando entrei no carro e senhora estava a rir da situação

Rosa: filho eu falei que o seu carro não passaria nestas estradas

Rian: a mais vai passar sim, e vou deixar a senhora na sua residência

Passei bem devagar, mas meu carro pegou a lateral na terra controlei-me para não xingar e assustar aquela senhora, não que eu fosse morrer pelo meu carro, mas ganhei ele de presente de aniversário quando completei dezoito anos e aquela situação estava me deixando apreensivo

Rosália: filho deixa-me nesta entrada, daqui vou caminhando

ela mostra uma porteira feita de madeira, era estreita talvez passaria somente veículos pequenos, havia uma placa com o nome da propriedade e o número, vi que a casa ficava longe da entrada eu não iria deixar ela caminhar tanto

Rian: eu levo a senhora até a sua residência

Ela não falou nada, desci abri a porteira e voltei para o carro, entramos, e quando ia fechar ela pediu que deixasse aberta para mim, passar na volta e não ter que abrir novamente, concordei com ela e seguimos até a residência, de longe já dava para avistar uma casa pequena, os tijolos estavam a mostra, não havia reboco, e pintura nas paredes, algumas árvores em volta da casa, conhecia alguns pés de fruta porque na fazenda há uma grade diversidade de plantas que vieram do sul porque minha bisavó amava cuidar dos pomares frutíferos

Quando parei o carro a senhora olhou-me e pude perceber um alívio por chegar em casa, vi ums cachorros no quintal, fiquei parado no lugar não sabia se eram animais dóceis, decidi perguntar sobre os animais

Rian: senhora estes cachorros são bravos

Rosa: não menino, são animais dóceis, olha aquele e o cachorro do meu filho e aquele menor e da minha menina

Ela falou sorrindo me fazendo rir, desci do carro e segui até a porta do lado dela, abria a porta e ela desceu

Rian: senhora eu trouxe umas coisas que a senhora deixou no supermercado

falei abrindo a porta de trás onde estava as coisas que ele deixou no caixa

Rosa: menino, que isso, não posso aceitar

Rian: dona Rosa é de coração, vi que a senhora ficou muito triste por não conseguir pagar tudo, aceite e uma ajuda que estou a oferecer

Rosa: filho é sério não precisa

Rian: vou ficar triste se a senhora não aceitar

Rosa: tudo bem, obrigado, meu filho, não tenho palavras para agradecer

Rian: olha aqui, também tem uma quantia em dinheiro não sei a quantia, não tenho o costume de andar com notas, mas acredito que o destino está realmente colocando a senhora em meu caminho, este valor acho que ajuda a senhora em algo

eu sabia sim qual valor tinha no meu bolso, mas não diria a ela, assim seria mais fácil ela aceitar

Rosa: o meu filho não precisa

Rian: dona Rosa e só uma ajuda, agora já vou indo tenho compromissos agora a tarde

Rosa: deixa eu oferecer algo para o senhor, só um gesto de agradecer oque fez por mim hoje

Rian: não precisa senhora, só quero que saiba que, eu sou um amigo se precisar de qualquer coisa eu estarei a disposição

Rosa: quer tomar uma água ou um café

vi um rapaz sair da casa dela, e caminhar até nós

rapaz: mãe a senhora chegou

ele pergunta e a senhora olha pra mim sorrindo

Rosa: este é meu filho Maurício, filho este é o senhor Rian

Maurício: muito prazer senhor

eu o cumprimento e ele ajuda a mãe com as sacolas

Rosa: vamos filho toma um café comigo

Maurício: o almoço já está pronto, o senhor não quer almoçar connosco

Rosa: sim filho, assim posso agradecer a carona e a ajuda que o senhor nos deu

Rian: tudo bem, eu aceito

olhei o relógio e percebi que iria me atrasar, mas não poderia negar o pedido da senhora, peguei a chave do meu carro e caminhei com eles até a varanda da casa, mesmo sendo uma casa sem terminar era bem arrumada, havia um piso marrom por toda casa até a varanda, um fogão a lenha, conhecia porque minha avó Maria gosta de cozinhar na lenha, havia uma churrasqueira simples, dona Rosa entrou na residência era a entrada de uma cozinha, Marcelo deixou as sacolas emcima de uma mesa que tinha no canto, ele me deu uma cadeira para me sentar

Rian: dona Rosa eu posso lavar as mãos antes da refeição

Rosa: claro meu filho, naquele corredor tem um lavabo

segui por onde ela me mostrou e lavei as mãos, peguei um lenço que carrego no bolso e sequei, voltei até onde estáva, Maurício estava sentado a mesa, dona Rosa colocava a refeição sobre a mesa, e os pratos que usaríamos, não era como em minha casa não havia toda aquela frescura de talheres montados próximo a prato, mas isso não mudou a minha vontade de estar ali com aquela família

moça: mãe desculpa a demora estava tentamdo terminar um trabalho da escola

uma moça chega falamdo com a dona Rosa, ela parou e olhou para mim, fiquei hipnotizado olhando aqueles lindos olhos negros como uma jaboticaba, meu coração acelerou a minha boca ficou seca, olhei cada detalhe do rosto dela desci a olhar o corpo, o geito dela, tudo nela estava mexendo com minha mente

Maurício: Rian

ouvi meu nome e assim olhei para o rapaz que falava comigo

Rian: sim

Maurício: minha mãe falou agora que o senhor ajudou ela a vir para casa, e oque fez por ela no supermercado

Rian: isso não foi nada, eu só estava ajudando

talvez por olhar por tanto tempo a moça dona Rosa me apresentou ela

Rosa: está é minha filha Marcela

Eu não sei onde eu estava com a cabeça numca fiz oque estava fazendo, não era de ficar olhando para as garotas também nenhuma me interessou

Maurício: não é uma refeição chique mas é feita com amor, quase tudo que está na mesa é produzido aqui no sítio

Eu sentia algo estranho aquelas pessoas tão simples estavam fazendo eu me sentir em casa

Rosa: quer que eu sirva o senhor

eu neguei, peguei um pouquinho de cada alimento e fiz meu patro, eles também se serviram, tinha arroz, feijão, frango caipira com quiabo, vagem e salada de alface com tomate, não era estranho para mim, já que era uma refeição que minha avó tinha o costume de preparar porque meu avô gosta dos pratos simples

Rosa: espero que esteja no seu gosto

Rian: está ótimo dona Rosa, as refeições em casa são simples não temos frescura para nos alimentar

Rosa: que bom meu filho, minha menina cozinha muito bem, ela quem preparou este almoço

Maurício: verdade Marcelinha manda bem na cozinha

vi que a garota ficou envergonhada, terminei a minha refeição tudo estava perfeito me sentia feliz de estar com aquelas pessoas.

Dona Rosa

Maurício

Marcela

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Comments

Vera Pires

Vera Pires

se apaixonou por ela ❤❤❤

2024-08-09

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