Estava de saída do supermercado, quando ouvi uma das moças do caixa falando para senhora que não poderia ajudá-la, pois aquele era o valor da comprar, ouvi a senhora dizendo para tirar produtos para dar o valor que ela poderia pagar, fiquei parado a observar a interação daquela caixa com a senhora, Jairo, meu gerente ficou ao meu lado e também percebeu a tristeza no rosto da senhora
Jairo: senhor eu já estou acostumado a lidar com esta situação, mas muitas das vezes não consigo ajudar, quando assumo as compras de pessoas como está agora,, o meusalário cai, tenho que tirar do bolso para não dar prejuízo a empresa
Rian: e, porque não fala com o meu avô
Jairo: o senhor conhece o seu avô
O meu avô poderia ser um poço de bondade comigo e com as minhas irmãs, mas não gostava de ajudar as pessoas, acredito que seja por isso que a minha mãe dizia que o meu avô Leonardo era melhor que o meu avô Alberto
Rian: Jairo vou fazer assim, quando surgir problemas como este, vc avisa-me, quero os valores que vc assumir, vou pagar as compras assim vc não fica sem o seu salário, mas isso fica entre nós, o meu avô não pode saber
Jairo: sim, senhor, mas o que faço agora com aquela senhora
Eu olho e vejo ela sair de cabeça baixa, parecia chorar, aquilo apertou-me o coração
Rian: pega os produtos que ela pediu para tirar e me entregue, vou tentar descobrir o endereço dela, vc vai pedir para uma das moças fazer uma compra, e envia para a casa dela, para não ter problemas de alguém falar algo fica com um dos meus cartões e pague a compra e o transporte
Jairo: certo senhor
ele sai para pegar os itens da senhora e eu fico esperando na porta, as moças do caixa começam a olhar para mim mas decidi ignorar, não vou mais iludir estas mulheres, farei as coisas, diferente
Jairo: aqui senhor
Ele entrega-me algumas sacolas e já peço a ele para passar o contato do seguranca que fica na sala de monitoramento, assim evito que ele conte ao meu avô oque eu estou a fazer, após deixar tudo acertado sigo para fora, olho para os lados para tentar avistar a senhorinha, perguntei para um dos seguranças da entrada e ele me mostrou a direção que ela seguiu
Caminhei até onde ele me mostrou, ficava um pouco longe, decidi pegar o meu carro e tentar avistar ela pela rua, já que a direção que ele me mostrou era a saída contrária do meu caminho decidi que mudaria o meu percurso, olhei a hora e já estava atrasado ainda tinha que almoçar com minha família, olhava para todos os, lados e não encontrava a senhora comecei a pensar, como uma idosa pode andar tão rápido, sai do meus pensamentos quando avisto ela em um ponto de ônibus, não muito longe, parei com meu carro perto desci para falar com ela, deixei as sacolas no carro teria que conhecer ela para não haver desconfiança
Rian: bom dia!
falei cumprimentando ela e as pessoas que estavam sentadas no banco
senhora: bom dia rapaz
ela e algumas pessoas responderam, acredito que me conheciam, eu tinha que resolver logo com a senhora não queria chamar a atenção das pessoas assim poderia sair falamdo de mim
rapaz: Rian Coimbra
ouvi um rapaz falar o meu nome mas não dei importância, eu estava pensmado em uma maneira de conversar com a senhora e, estava a ser difícil porque nunca fui de fazer, àquilo, então achei melhor oferecer uma carona talvez a senhora aceitaria, mas olhei e vi que um ônibus se aproximava eu não sabia oque fazer
Quando o ônibus parou algumas pessoas embarcaram, mas a senhora e um casal continuou ali, então aquele não era o ônibus que ela esperava, ouvi o motorista falando com um rapaz que estava ali e entendi que a linha que eles esperava estava com problema e iria demorar para passar, o casal entrou no ônibus acredito que seria uma forma de adiantar o caminho deles, o motorista perguntou se eu e a senhora iria entrar e eu fiz sinal que não, a senhora também não aceitou e se sentou no banco dizendo que ficaria esperando
O motorista seguiu o caminho, e eu me sentei ao lado da senhora aquela era a minha oportunidade de entregar as coisas dela e ir embora, mas quando ia falar com ela percebi que ela estava com lágrimas nos olhos
Rian: a senhora está bem
senhora: sim meu filho
Rian: desculpa a pergunta mas a senhora precisa de alguma coisa, eu percebi que a senhora está triste
senhora: não é nada, vou caminhar até chegar em casa
ela se levanta e fico travado no lugar, será que estou fazendo parte de um jogo, e que jogo é este que fico sem palavras para dizer a aquela idosa que quero ajudar ela, olho para o alto e penso na minha mãe, lembro quando conhecemos a Giulia, minha mãe teve ciúmes e não gostou quando meu pai chegou com uma garota segurando o braço dele, foi um momento que minha mãe teve que pensar e aceitar a situação, amolecer o coração e ouvir oque meu pai iria explicar, acho que todos nós temos estes momentos de decisões e ações, mas o destino estava mesmo brincando comigo, ou eu estava ficando louco, indo atrás de uma senhora que eu não conhecia e pior era aquele desejo de ajudar ela, entrei em meu carro e fui seguindo ela, parei perto da calçada e ela me olhou, abri o vidro e ela ficou parada no lugar
Rian: senhora, vou dar uma carona pra senhora
senhora: o senhor não sabe onde vou
Rian: a sra pode me ensinar o caminho
senhora: acredito que seu carro não consiga chegar até minha casa, mas aceito a sua carona
Ela falou olhando o meu carro, na hora pensei "será que ela mora em um lugar de difícil acesso, tomara que não porque meu carro é meu xodo não quero que nada aconteça com meu carro importado"
Rian: muito prazer sou Rian
senhora: o prazer e meu, sou Rosália mas todos me chaman de rosa
Rian: então me fala onde a senhora mora
Rosa: eu moro fora da cidade pela saída oeste
Rian: a senhora mora no sítio
Rosa: sim meu filho
Na hora me arrependi de ajudar, mas já era tarde para mudar de ideia, mandei uma mensagem para um dos meus seguranças, se acontecesse algo eles saberiam onde eu estava, segui com a senhora do meu lado, meu coração batia rápido no peito como andar com meu Audi na estrada de chão se nem para minha diversão ando com ele na terra, para ajudar aquela idosa estava sacrificando o meu carro
Rian: a senhora mora a muito tempo aqui na cidade
Rosa: sempre morei aqui na roça meu filho, mas não costumo sair de casa, meu esposo quem resolvia tudo aqui na cidade, ele faleceu a algums meses
Rian: sinto muito senhora
ela não falou mais nada acho que ficou triste por lembrar do falecido esposo
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Atualizado até capítulo 56
Comments
Vera Pires
aí que tristeza ajuda ela Rian
2024-08-09
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