capítulo 9 A faculdade

Aquela noite ele não apareceu nem ligou para ela. Então pegou um táxi e voltou para casa.

No dia seguinte foi até a faculdade onde havia cursado um período antes do falecimento do pai sendo obrigado a abandonar os estudos para cuidar da família.

— Ainda posso-me matricular e seguir normalmente?

— Vamos fazer um teste com você e se passar poderá se matricular para o primeiro período novamente!

- Muito obrigado! - Na verdade teria o vestibular naquela semana. Ela participaria, e se aprovada poderia cursar a carreira escolhida.

Voltou para casa muito feliz e encontrou a família reunida em volta da mesa para o lanche da tarde. Contou a novidade, mas, lembrou que na verdade por enquanto tudo continuava igual. Ela ainda era a mantenedora da família, então se passasse na prova teria problemas para se manter no curso.

Essa realidade apagou um pouco da sua alegria

- Filha não se preocupe, vou voltar a trabalhar em breve e poderá fazer seu curso sem preocupação. - Disse a mãe, percebendo o olhar nublado dela. - Conversei com o padre Carmelo e já tenho alguns pedidos de restauração de imagens da igreja e talvez consiga alguma coisa no museu da cidade.

- Mãe, você ainda está em recuperação. Não pode se esforçar tanto, vá com calma!

- Vou com calma sim, fique tranquila! Logo teremos de volta o padrão antigo dessa família!

No trabalho contou para amiga sobre o vestibular e como ficou feliz de poder retomar os estudos, até chegar em casa e perceber que por enquanto tudo continuava igual. Sobre a mãe estar buscando trabalho como restauradora e o sumiço do Enzo.

- Amiga, você fez exatamente o que devia fazer, deu um upgrade no seu sonho. Tudo vai dar certo

- Então, é isso, vou implementar o meu sonho com atitudes positivas!

Aquela noite Enzo apareceu mas disse que não poderia leva-la para casa pois estava no plantão e fugiu para matar a saudade da sua princesa. Sapecou um celinho e saiu apressado.

- Poxa, tinha tantas coisas para te contar! - Lamentou.

- Que houve que o seu doutor gato saiu correndo?

- Disse que fugiu do plantão para me ver!

- ficou chateada? Não esqueça, ele é médico!

- Eu sei disso,mas ele poderia pelo menos me ligar de vez em quando. - Reclamou.

- Vamos trabalhar que a casa está cheia!

Aquela noite os frequentadores não tinham pressa de ir embora e quando a casa fechou as portas passava das quatro da madrugada.

- Finalmente, podemos voltar para casa e descansar! - Disse cansada. - Quer saber, vou embora,do jeito que estou! Só quero chegar em casa, tomar um banho e cair na cama!

Tomou um táxi, e logo chegou em casa onde foi direto para o banheiro tomar uma chuveirada e logo depois estava adormecida.

Quando despertou passava das dez da manhã e a casa estava silenciosa. Levantou e na cozinha encontrou um bilhete da mãe dizendo que estaria na igreja trabalhando. E os irmãos estavam na igreja. Pediu para ela preparar uma massa para o almoço. Então cuidou da casa e preparou uma Lasanha bolonhesa para família.

A tarde o celular tocou, e ela atendeu, era o Enzo perguntando onde ela estava.

- Estou em casa, vou sair daqui a pouco para o trabalho.

- Me aguarde vou te buscar em casa e te levo para o trabalho! - desligou e ela ficou pensativa.

- Enzo me trata como sua propriedade, seu brinquedo, sua ... Que situação? Esse homem não respeita os meus sentimentos!

Quarenta minutos depois ele ligou avisando que estava no seu portão.

- Não demore, temos que conversar antes de te deixar no seu trabalho! - Disse seco.

Paloma pegou a sua bolsa e Despediu-se dos irmãos avisando que estava saindo mais cedo para o trabalho porque o seu namorado veio buscá-la.

- Olá doutor, tudo bem com você? - ironizou ao sentar ao lado dele no carro.

- Soube que você tem batido bastante pernas pela cidade! A procura do que?

- Bom, não tenho andado pela cidade atoa, estou voltando a estudar. Estive na faculdade e aproveitei para dar umas voltas pelas lojas!

- Faculdade? Então vai sair daquele trabalho onde os machos da cidade ficam de olho no seu corpo?

- Claro que não, dependo daquele trabalho para bancar os meus estudos, trabalho lá desde os meus quinze anos. Sempre me fiz respeitar.

- Sim, mas agora me pertence e não gosto que fique lá exposta aos olhos de cobiça dos homens que frequentam a casa.

- Então vamos deixar tudo bem explicado entre nós; Não vou deixar meu trabalho porque você quer, não sou sua propriedade, aliás nem sei se sou sua namorada, mas de qualquer forma dá minha vida cuido eu!

- ENTÃO, saiba que mulher que dorme comigo, me pertence sim, minha namorada também não diria que você é, mas, da sua vida estou cuidando desde que comecei a fazer experimentos sexuais com seu consentimento!

- Por favor, me deixa no meu trabalho ou aqui mesmo e eu dou um jeito de chegar lá! E PODE ME ESQUECER! - falou mais alto. - Não estou num tubo de ensaio, sou uma pessoa, não um experimento científico !

- Acalme-se, vamos para o meu apartamento e lá conversamos sobre a nossa relação! - pediu mais calmo.

- Não quero ir para o seu apartamento. Quero ir para o meu trabalho!

Então ele entrou na garagem do prédio e estacionou.

- Venha, vamos conversar lá no apartamento!

— Sabemos como será a conversa, e não quero mais ficar fazendo essas coisas.

— Odeio pessoas repetitivas, muda o texto! — disse

entrando com ela segura pelo braço no elevador

No Apartamento, assim que a porta se fechou ele mudou, ficou muito carinhoso, a tomou nos braços e a levou direto para o quarto onde a depositou na cama. A despiu entre beijos e lambidas.

— Agora diga que não quer fazer um amorzinho bem gostoso com o seu professor? — indagou a morder os seus lábios. — Hoje vamos brincar bastante e depois te deixo naquele seu trabalho.

— Não me deixe cheia de marcas, por favor! — Ela pediu. — Você exerce um poder sobre a minha vontade, mas vou acabar com isso um dia!

- Enquanto isso não acontece deixa eu te mostrar todos os caminhos para ter e dar prazer na cama. - Disse fazendo que ela ficasse de bruços, beijou sua nuca e foi mordendo as suas costas montado nela com o pau duro roçando

Nos países baixos como se fosse um pincel e a obrigava a arquear o corpo para massagear o seu clitóris.

— Agora grita, pode gritar de prazer a minha gostosa! Goza gostoso e ele também gozou na esfregação e a invadiu de uma só vez. Ela gritou, agora de dor, mas ele continuou a estocar. — Relaxa que a dor vai passar!

Ela nesse momento estava de quatro e ele a invadiu na pepeka. O que tornou mais dolorido por ser a primeira vez dela. Então ele saiu de dentro dela a virou de frente e viu as lágrimas.

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