17 FERNANDO CONTA A ROBERTA ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

Duarte vai para a sua posição e atenção a todo passo desse cara. Ele tem seguranças espalhados por aqui também que ja fui avisado.

Vou voltar para acompanhar a Roberta. Cuida da minha irmã cara.

Telefone de Alberto toca E era o Túlio mas ele estava em ligacao não podia atender. Roberta para de falar, e o primo agora é quem fala.

as luzes apagam e uma gritaria se ouve, Alberto e Duarte estão como doidos, os demais começam a se agitar e vão ao ponto de encontro conversar com a equipe.

- Porra, o que o Túlio quer comigo agora?

- Atenda para saber cara. Não dá prá gente dispensar nenhum dos nossos já que todos estão aqui e sabem dos riscos.

- É o quê Túlio? Pqp, Duarte... espera. Túlio onde você está ?

- não não não não pode ser p****.

- O QUE FOI PORRA? Duarte grita com Alberto

- o desgracado levou a Anny e a Roberta. O Túlio tá dizendo que, ele engasga antes de falar... Ele bateu na Roberta.

- caralho Alberto, como pode isso? Cadê a p**** dos caras?

Alberto começa a gritar com toda equipe pelo fone e pede para que ninguém saia do portão de saída da casa da tia Deia, mas os seguranças do portão já avisam que dois carros saíram agora na maior velocidade, e que um terceiro carro saiu em disparada.

DE VOLTA A ROBERTA E ANNY

No carro Anny chorava muito e Roberta tentava tranquilizar ela... um dos homens amarrou nossas mãos e pés para não tentarmos sair do carro ou fazer alguma coisa contra eles.

- Fica tranquila, vai ficar tudo bem.

- Eu sabia que não era para vir prá essa festa. Eu sabia...

- Calma Anny, vai dar tudo certo, olha prá mim, olha Anny...

- Você tá com seu rosto vermelho, porque foi enfrentar ele Roberta?

- FICA CALMA ANNY.

Quando ela levantou os olhos, apontei com os olhar para nossas pulseiras. Ela dizia não com a cabeça e sussurrava:

- Tenho medo.

- Me abraça Anny... vem, toca os bebês.

- eles estão agitados?

- um pouco... toca neles, assim, isso, acalma eles titia.

Quando ela coloca a mão na minha barriga, tiro a pulseira dela. Aciono o pequeno botão como Alberto e Duarte ensinaram.

- Roberta???

- O que vocês duas tanto conversam aí atrás.

- Estou tentando acalmar minha cunhada. Prá onde vocês estão nos levando?

- Acha mesmo que vamos dizer a vocês alguma coisa?

Eles soltaram uma gargalhada.

Anny fez gesto que não e eu só repeti para ela

- confia em mim.

Peguei a pulseira dela e vou tentar de alguma forma colocar na roupa de algum desses homens a minha vou acionar para Alberto nos rastrear e a outra rastrear um desses homens e descobrir qualquer coisa a mais.

O telefone de um deles toca e era o Fernando.

- Certo chefe, vamos aguardar sua diretriz. Pode deixar estamos em estrada segura. Estamos parando e aguardando o senhor no local combinado.

Eles entram numa estrada de barro e ali param o carro, pouco tempo depois para um outro carro e era o Fernando e mais três homens.

- tragam as duas aqui.

Os dois seguranças dele vem e nos desamarram os pés e nos tiram do carro. Fernando chega até a mim, me encara nos olhos e me dá um outro tapa no meu rosto que a lágrimas desceu e cortou o cantinho da boca.

- Isso é prá nunca mais você me desafiar. Espertinha!

- e você gostosinha, quem diria que ia te encontrar de novo e ainda mais, descobrir que é irmã do delegado e filha de um inimigo do meu papai. Acho que ele vai amar saber que sem querer peguei você.

- Você não vale nada. Escroto.

Ele foi para bater nela e eu entrei na frente já falando e chamando a atenção dele.

- Fernando... deixa ela. Eu quero falar com você.

- Deixar ela? E você é quem prá me pedir qualquer coisa?

 - Você sabe que tem muita coisa que quero saber. Eu não sei o que fiz para você ter tanta raiva de mim, sei que é por causa do seu pai, mas eu não sei o porquê. Eu cresci sem entender muita coisa e talvez eu e você sejamos vítimas de todo um mistério que envolve nossos pais.

- Vítima? Você? Você teve seus pais, por pouco tempo, mas teve. Eu sou filho de um estupro do seu tio...

- Eu juro, eu não sei de nada. Só sei, porque é a única coisa que jamais vou esquecer...

- Que foi abusada e violentada pelo seu tio quando era criança...

😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭

O telefone dele toca e era avisando que a outra pessoa já estava no local. Ele disse ok, me aguardem aí... chegamos em 40 minutos.

- coloquem a mocinha no outro carro e a Roberta vai comigo aqui.

- não, porque você vai nos separar?

- Pára de chorar garota. Vocês vão ficar no mesmo lugar me esperando. Juntas. Vai ser divertido ter vocês três no mesmo lugar.

- Três? Tem mais uma pessoa? Quem você está levando para lá também?

- Roberta Roberta, você já me fez matar a mãe do meu filho e ainda foi ajudar a amante do seu ex marido. Você só pode estar querendo ser uma santa mesmo.

- VOCÊ? VOCÊ está com a Agatha? Como isso é possível? Meu Deus...

O segurança dele coloca Anny no carro e me coloca no outro junto com Fernando, amarra novamente os meus pés.

- Você vai morrer mesmo então vai sabendo de muita coisa. Quando meu pai violentou minha mãe, eu fui gerado. Meus avós maltrataram minha mãe, jogaram ela num manicômio e eu fui levado para ser criado pelo seu tio, meu pai. Fui criado por babás, prostitutas, garotas que meu pai sequestrava e assim cresci. Num lugar cheio de orgias e prostituição. Eu era obrigado a ver meu pai transando com quem queria, batendo, maltratando mulheres. Fui odiado por alguns da família como o seu pai. Ele me tratava mal, eu não podia chegar perto de você. O irmão do seu delegado, o pai não deixava brincar comigo. Parecia que eu tinha uma doença contagiosa.

Estudei em casa, com professores particulares. Ele me obrigou a ter relações desde adolescente e vê-lo maltratá-las e me obrigar a fazer o mesmo.

Fiz minha faculdade e fui ensinado a administrar a empresa do papai.

Vender mulheres, traficar, abusar, escravizar, Crianças, jovens e adolescentes, para diversos países, bordéis, casa noturna. Velhote comprando menininhas. Tudo passa por mim.

 porque cuido de tudo? Porque não vivi diferente desse desgraçado?

 Porque nada fará ele pagar todo mal que já fez na minha vida, na vida da pobre garota que ele tirou a inocência e me gerou impregnando em mim todo mal que habitava nele.

 Sou um fruto do mal. Porque seria bom? Mas o meu filho não, meu filho foi gerado com amor, eu amava a mãe dele, mas infelizmebte meu lado mau prevaleceu e você entrou no meu caminho mais uma vez.

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