Após o término da reunião, Malura saiu da sala com um semblante irritado e, em um impulso, convidou Yul para uma saída, sugerindo que tomassem algo juntos, quem sabe até conhecessem alguém interessante. Malura sempre fez questão de tentar reanimar a vida amorosa de Yul, incentivando-o a voltar a namorar, mas nunca obteve êxito, já que ninguém parecia atrair o interesse de Yul. "Yul, hoje você vai sair comigo para beber e encontrar alguém que possa atender aos seus desejos neste momento da sua vida", afirmou Malura.
Yul soltou uma risada.
- Vou, mas se você tentar me deixar na mesma situação que seu primo de novo, eu te dou um soco - disse ele. Malura ergueu uma sobrancelha, fitando-o.
- Eu prometo que não tentarei - assegurou Malura, enquanto Yul, desconfiado, colocou as mãos na cintura.
- É melhor você não tentar, não gosto do seu primo; ele é muito relaxado para o meu gosto. Malura cruzou os braços.
- Então você prefere os desafiadores?
Yul deu um tapa na nuca dele.
- Seu idiota, eu não disse isso.
Malura agarrou Yul pelo braço e os dois seguiram em direção ao bar mais famoso do Senhores das Armas, chamado A Lua que Brilha, acompanhados de Ygor, seu primo, e Guilherme, meu "amigo".
Ao chegarem ao local, Malura fez o pedido de vodka e alguns coquetéis.
"Hoje farei você passar a noite com alguém", disse Malura a Yul. Yul lançou um olhar para ele enquanto Guilherme exclamou: "Hoje você vai sair dessa seca! O mar está cheio de mulheres e, no seu caso, há muitos homens gatinhos." Yul retirou o casaco e observou Guilherme com uma certa indiferença. Ygor riu e comentou: "Me perguntou quem era o passivo na sua relação com..." Yul deu um soco no braço de Ygor.
"Você está louco? Isso machucou?" perguntou Ygor, enquanto Rafael, primo de Malura, interrompeu: "Mas, convenhamos, pedir para apanhar ao fazer uma pergunta pessoal e ainda mencionar o nome do falecido é um tanto insensato. Além disso, qual a razão de querer saber quem era o passivo que poderia se interessar por Yul?"
Yul se engasgou com a vodka e encarou todos com seriedade.
- Por favor, parem de falar de mim; vocês estão excessivamente curiosos hoje.
Malura riu e colocou o braço sobre o ombro do primo.
- Ele só quer passar uma noite com você; ouvi dizer que é inesquecível.
Yul pediu um whisky e soltou uma risada.
- Mas já deixei claro que não me envolvo com pessoas como ele.
Rafael ficou confuso. - O que você quer dizer com "pessoas como ele"?
Yul suspirou, riu e olhou para Rafael.
- Você sabe muito bem que está sendo chamado de sedutor. Rafael o encarou incrédulo.
- Quem você está chamando de sedutor? Olhe nos meus olhos ao dizer isso.
Yul fitou seus olhos e lhe deu um beijo na bochecha.
- Acabei de dizer e fazer isso.
Os quatro amigos desfrutaram a noite bebendo e trocando provocações sobre suas experiências sexuais. Yul foi incentivado a compartilhar uma de suas aventuras, revelando ter feito sexo em cima de uma árvore, o que considerou interessante e divertido. Malura recordou-se de ter estado presente naquele dia, enquanto Rafael, primo de Malura, questionou a veracidade da situação. Ygor comentou que, ao menos, fazer sexo em uma árvore não era tão absurdo quanto um ménage à trois na cama do primo. Rafael negou ter feito tal coisa, enquanto Malura, com um olhar de deboche, tomou um gole de whisky e se afastou. Yul riu da situação e decidiu ir ao banheiro para lavar o rosto e se recompor após ouvir aquela história.
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Atualizado até capítulo 122
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