AMEAÇA - THÉO

Depois que Mia adormeceu eu também acabei dormindo, acordei pela manhã com o alarme indicando ser 6h da manhã, tentei acordar Mia mas ela estava relutante então resolvi deixar minha mulher descansar mais um pouco, tomei banho me arrumei e desci encontrando todos já tomando café, fui a cozinha pedi para Maria preparar uma bandeja de café e levar para o meu quarto e informei aos meus cunhados que Mia estava indisposta devido as dores da primeira transformação. Após o café da manhã fui para o escritório no centro da cidade com Anthony, enquanto Roman foi visitar um de nossos fornecedores.

— Bom dia, senhores! Os de Sant's então aguardando pelo senhores e disseram ser urgente — diz a secretária assim que pisamos no escritório.

— Mas que porr@ eles querem? — pergunta Anthony puto.

— Eles não informaram, só disseram que é a última vez que tenta contato de forma amigável — responde a pobre mulher assustada.

— Tudo bem, vou recebê-los em minha sala. Théo você vem comigo? — pergunta Anthony.

— Claro, vamos

Entramos no escritório do Anthony e os de Sant's já estão acordados como se fossem donos do lugar, fico até com vontade de rir da audácia dos dois mas me contenho pois sei que rápido vou perder minha paciência

— Bom dia, senhor e senhora de Sant's a que devo a honra da sua visita tão cedo ao meu escritório? — pergunta Anthony se controlando.

— Não estou com paciência com as suas gracinhas nem cinismo Sr. Scottish, quero saber do paradeiro do meu filho pois tenho certeza que o senhor e a puta da sua mulher tem algo a ver com isso — diz o velho sem medo da morte. Anthony avança pra cima dele e eu o puxo pela camisa, ele fica de costas para os "convidados" retrai as garras, respira fundo e olha pra mim.

— Senhores, creio que já me conhecem e sabem que eu sou advogado do senhor Scottish, informo aos senhores com total segurança que meu cliente e sua digníssima esposa não sabem o que aconteceu com seu filho, e pelo que sei foi encontrado a arcada dentária dele juntamente com os do sogros do meu cunhado, se tem alguém que deve saber de algo e vocês é a polícia — digo de maneira firme.

— Cunhado? — de tudo que eu disse parece que eles só ouviram essa parte.

— Creio que esse assunto não diz respeito ao senhores, se não podemos ajudar em mais nada se retirem por favor — digo me dirigindo a porta e abrindo para que passem.

— Isso não vai ficar assim, vocês vão pagar nem que eu vá ao inferno atrás da minha vingança — diz o velho maldito antes de sair.

— Me explica porque não matamos eles também? — pergunto ao Anthony que se joga em sua cadeira.

— Estou me fazendo a mesma pergunta, esses malditos pensam que é quem para insultar minha esposa? Por pouco eu não fiz uma besteira, Théo — diz ele respirando fundo.

— Entendo perfeitamente, mas algo me diz que eles não vão nos dá paz, temos que ficar esperto e você abre o olho com a Zoella — digo alertando meu amigo.

— Minha mulher não tem saído muito da reserva e creio que lá ela e as crianças estão seguros, por via das dúvidas vou pedir para o Stefan ficar em alerta e fazer a segurança dela todas as vezes que ela sair da reserva

— É uma ótima ideia, vocês já sofreram demais. Agora vamos trabalhar que tem muita coisa a fazer — digo me levantando e seguindo para a minha sala.

Durante a manhã segui com minha agenda de trabalho tranquila, como sou advogado da Norte&Cia tudo passa por mim antes de ser assinado e depois de ser assinado, o que me gera uma pilha de contratos para ler e revisar sem contar que ainda fico responsável por algumas coisas da matilha

Toc, toc — alguém bate na porta.

— Pode entrar — digo sem tirar os olhos do contrato.

— Boa tarde, meu amorzinho! — diz uma voz que eu conheço muito bem me fazendo olhar imediatamente em sua direção.

— Mia!! — digo animado.

— O Anthony disse que vocês ainda não almoçaram, então resolvi trazer almoço para vocês já que a Zoella não sai da matilha — diz ela toda charmosa se sentando no sofá próximo da porta e cruzando as pernas fazendo seu vestidinho florido subir mais que o necessário.

— Já deixou o almoço do Anthony? — pergunto, me aproximando lentamente e ela confirma com a cabeça — Que tipo de namorada e essa que chega é não me dá nem um selinho?

— Do tipo que não quer atrapalhar seu trabalho, acho que já vou indo — diz se levantando.

— Mas já? Assim tão rápido? — pergunto, puxando pela cintura — Não tem nada para mim?

— Ahhh, tem sim! — diz sorrindo travessa — Seu almoço é um selinho em agradecimento aos seus cuidados — diz dando um beijinho em minha boca

— Mas só isso? — pergunto fingindo tristeza — E a sobremesa?

— Tem torta de morango, sua favorita. Já estava esquecendo — diz passando a mão em meu peito.

— A sobremesa que eu quero não é essa — digo descendo umas das mãos e subindo por dentro do seu vestido

— Qual é? — pergunta num sussurro.

— Essa — digo afastando sua calcinha e esfregando seus nervos durinho, ela geme baixinho então eu tiro o dedo e trago a boca — deliciosa!

— Théo..

— Sim...

— Espero não estar atrapalhando nada — diz Anthony abrindo a porta fazendo meu p@u murchar.

— Você sempre atrapalha — digo de mal humor — Não sabe bater na porta não?

— Se eu batesse, perderia o flagrante. Já disse que nada de tocar na Mia até a transformação — diz fazendo Mia revirar os olhos.

— Pela deusa, Anthony. Da uma trégua, somos quase casados, só faltam alguns detalhes — digo já cansado, eu não aguento mais reprimir tanto tesão.

— Quase casado não é casado — diz rindo, ele me tortura por puro prazer nem e mais ciúmes da Mia.

— Tudo bem irmão, faltam apenas 29 dias para meu aniversário — diz Mia piscando pra mim.

— Se não morreram até agora, podem muito bem esperar. Agora me diga Mia, não tem aula hoje?

— Tinha aula pela manhã, como perdi só amanhã agora. Vou aproveitar que estou na cidade e mandar mensagem para Simon perguntando que horas vai a reserva

— Ótimo — diz meu cunhado saindo da sala.

— Você veio sozinha — pergunto.

— Não, vim com o Stefan, ele está lá fora me esperando — diz ela me irritando, não gosto de Stefan perto da minha mulher — Nem faça essa cara o Stefan e um amor e muito respeitador

— Mande ele ir embora, você volta comigo — digo por fim.

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