A Vaga Lembrança

A Vaga Lembrança

O Encontro

Na sombria quietude da noite, as ruas estavam mergulhadas em um manto de mistério. Petrick caminhava pela rua deserta, seus passos ecoando em meio à solidão. Seu coração batia apressado, como se ansiando por algo que não podia explicar. De repente, seus olhos encontraram uma figura solitária parada sob a luz fraca de um poste. Era ela, Liandra, cuja beleza parecia irradiar uma aura mágica.

Seus olhares se cruzaram e algo inexplicável aconteceu. Uma conexão instantânea, como se o destino os tivesse unido naquela noite fatídica. Liandra sorriu timidamente, seus olhos brilhando com uma chama desconhecida.

"Desculpe interromper seu caminho, mas você sabe como chegar à biblioteca local?" Sua voz era suave como uma brisa noturna, mas continha uma melodia intrigante que fez o coração de Petrick acelerar.

"Sim, claro", respondeu ele, sua voz um pouco rouca com a emoção do momento. "Posso te levar lá, se quiser."

Liandra assentiu, um brilho de gratidão em seus olhos. Juntos, eles começaram a caminhar pelas ruas silenciosas, compartilhando histórias e risadas pelo caminho. Parecia que o tempo se dissipava ao seu redor, deixando-os imersos em sua própria bolha de felicidade.

Enquanto caminhavam, Petrick percebeu algo estranho. Uma vaga lembrança pairava em sua mente, como se já tivesse conhecido Liandra antes, em algum lugar distante no tempo. Mas essa sensação foi rapidamente dissipada pela doçura do momento presente.

Ao chegarem à biblioteca, Liandra agradeceu a Petrick com um sorriso radiante. "Obrigada por me acompanhar", disse ela, seus olhos brilhando com gratidão sincera.

"Não foi nada", respondeu Petrick, sentindo-se estranhamente relutante em se despedir dela. "Se precisar de mais alguma coisa, estarei por aqui."

E assim, com um aceno final, Liandra entrou na biblioteca, deixando Petrick sozinho do lado de fora. Enquanto observava-a desaparecer pela porta, ele não pôde deixar de se perguntar sobre o enigma que era Liandra e sobre o papel que ela desempenharia em sua vida.

Petrick ficou parado por um momento, observando a porta da biblioteca fechar-se atrás de Liandra. Uma sensação estranha o invadiu, como se algo dentro dele tivesse despertado. Aquela vaga lembrança que o assombrava desde que cruzara o olhar com Liandra tornou-se mais forte, mais nítida em sua mente.

Ele recordou-se de uma noite estrelada, séculos atrás, quando vagava por terras distantes em busca de algo que nem ele mesmo compreendia completamente. Um rosto, um sorriso, uma sensação de calor e familiaridade... tudo isso estava conectado à presença de Liandra em sua vida. Mas como isso era possível?

Sacudindo a cabeça para afastar esses pensamentos confusos, Petrick decidiu voltar para casa. No entanto, a imagem de Liandra permanecia gravada em sua mente, sua presença deixando uma marca indelével em seu coração.

Ao chegar em casa, Petrick sentou-se em sua poltrona favorita, o brilho fraco da lua filtrando-se pela janela. Ele pegou um livro antigo em sua estante e começou a folheá-lo, mas sua mente estava em outro lugar. Pensamentos de Liandra inundaram seus pensamentos, preenchendo-o com uma sensação de calor e contentamento que ele não conseguia entender completamente.

Foi só quando o sol começou a nascer no horizonte que Petrick finalmente fechou o livro e se permitiu cair em um sono profundo e tranquilo, com o rosto de Liandra ainda flutuando em seus sonhos. E assim começava uma jornada de descoberta e redescoberta, onde o passado e o presente se entrelaçavam em um intricado emaranhado de destinos entrelaçados.

Petrick ficou parado por um momento, observando a porta da biblioteca fechar-se atrás de Liandra. Uma sensação estranha o invadiu, como se algo dentro dele tivesse despertado. Aquela vaga lembrança que o assombrava desde que cruzara o olhar com Liandra tornou-se mais forte, mais nítida em sua mente.

Ele recordou-se de uma noite estrelada, séculos atrás, quando vagava por terras distantes em busca de algo que nem ele mesmo compreendia completamente. Um rosto, um sorriso, uma sensação de calor e familiaridade... tudo isso estava conectado à presença de Liandra em sua vida. Mas como isso era possível?

Sacudindo a cabeça para afastar esses pensamentos confusos, Petrick decidiu voltar para casa. No entanto, a imagem de Liandra permanecia gravada em sua mente, sua presença deixando uma marca indelével em seu coração.

Ao chegar em casa, Petrick sentou-se em sua poltrona favorita, o brilho fraco da lua filtrando-se pela janela. Ele pegou um livro antigo em sua estante e começou a folheá-lo, mas sua mente estava em outro lugar. Pensamentos de Liandra inundaram seus pensamentos, preenchendo-o com uma sensação de calor e contentamento que ele não conseguia entender completamente.

Foi só quando o sol começou a nascer no horizonte que Petrick finalmente fechou o livro e se permitiu cair em um sono profundo e tranquilo, com o rosto de Liandra ainda flutuando em seus sonhos. E assim começava uma jornada de descoberta e redescoberta, onde o passado e o presente se entrelaçavam em um intricado emaranhado de destinos entrelaçados.

Nos dias que se seguiram, Petrick encontrava-se cada vez mais obcecado pela figura misteriosa de Liandra. Ele a via em todos os lugares: nos rostos dos estranhos na rua, nas sombras que dançavam à luz do luar, até mesmo nos recessos mais profundos de sua própria mente. Era como se ela tivesse se tornado uma parte inseparável de sua própria existência, uma presença constante que o acompanhava em cada passo do caminho.

À medida que sua obsessão crescia, Petrick sentia-se impelido a descobrir mais sobre Liandra. Ele passava horas pesquisando seu nome na internet, vasculhando os registros públicos em busca de pistas sobre sua identidade e origens. No entanto, tudo o que ele conseguia encontrar eram informações superficiais: uma conta de mídia social aqui, um registro de nascimento ali, mas nada que realmente explicasse quem era Liandra e de onde ela viera.

Frustrado com sua falta de progresso, Petrick decidiu recorrer a medidas mais extremas. Ele começou a seguir Liandra discretamente em suas caminhadas pela cidade, observando-a de longe enquanto ela ia sobre sua rotina diária. No entanto, apesar de seus esforços meticulosos, ele ainda não conseguia desvendar o enigma que era Liandra.

Em uma noite particularmente sombria, Petrick decidiu confrontar Liandra diretamente. Ele a abordou enquanto ela caminhava pela rua, seu coração batendo forte no peito enquanto se aproximava dela com determinação.

"Liandra", chamou ele, sua voz ecoando na noite silenciosa. "Preciso falar com você."

Liandra virou-se para encará-lo, seus olhos brilhando com uma mistura de surpresa e curiosidade. "Você está me seguindo?", perguntou ela, sua voz carregada de uma emoção que Petrick não conseguia identificar completamente.

Petrick engoliu em seco, sentindo-se momentaneamente desconcertado pela intensidade do momento. No entanto, ele não podia recuar agora. Ele tinha que saber a verdade sobre Liandra, não importava o custo.

"Eu... tenho sentido algo estranho desde que nos conhecemos", admitiu ele, lutando para encontrar as palavras certas. "Como se já nos conhecêssemos de algum lugar, em alguma vida passada."

Liandra olhou para ele por um longo momento, seus olhos brilhando com uma intensidade que fez o coração de Petrick acelerar. Então, finalmente, ela sorriu, um sorriso triste e melancólico que o fez tremer até a alma.

"Você está certo", disse ela, sua voz um sussurro quase inaudível. "Nós nos conhecemos em uma vida passada, uma vida que foi interrompida antes que pudéssemos nos completar."

Petrick sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto absorvia as palavras de Liandra. Uma vida passada? Uma história interrompida? O que isso tudo significava?

"Eu não entendo", murmurou ele, sua mente girando com confusão. "Como isso é possível?"

Liandra colocou a mão suavemente sobre o peito de Petrick, seu toque enviando ondas de calor através de seu corpo. "Há muito para explicar", disse ela, sua voz suave e reconfortante. "Mas agora não é o momento. Venha comigo, e eu vou te mostrar a verdade."

Petrick hesitou por um momento, seus instintos gritando para ele recuar. Mas então, ele olhou nos olhos de Liandra e soube que não poderia negar o chamado do destino. Ele estendeu a mão para ela, sua mente cheia de perguntas e incertezas, mas também uma determinação feroz de descobrir a verdade que os unia.

E assim, de mãos dadas, Petrick e Liandra partiram juntos em uma jornada de descoberta e redenção, onde o passado e o presente se encontravam em uma dança perigosa de destinos entrelaçados. O que os esperava além, só o tempo poderia dizer. Mas uma coisa era certa: nada jamais seria o mesmo para Petrick e Liandra novamente.

A medida que se aventuravam pelas ruas silenciosas da cidade, Petrick sentia uma sensação de excitação misturada com apreensão. Ele tinha a sensação de estar embarcando em uma jornada que iria além das fronteiras do conhecido, e isso o deixava ao mesmo tempo nervoso e ansioso por descobrir a verdade que os aguardava.

Enquanto caminhavam, Liandra começou a falar sobre a vida que tinham compartilhado em uma época distante, quando suas almas estavam ligadas de uma maneira que transcendia o tempo e o espaço. Ela descreveu uma era de magia e maravilha, onde feitos extraordinários eram comuns e os limites entre o mundo dos mortais e o sobrenatural eram tênues.

Petrick ouvia fascinado enquanto Liandra tecia a história de suas vidas passadas juntos, cada palavra enchendo-o com uma sensação de assombro e admiração. Era como se um véu tivesse sido levantado, revelando um mundo oculto de maravilhas e perigos que ele jamais imaginara existir.

À medida que a noite avançava, eles atravessaram ruas escuras e becos sombrios, guiados apenas pela luz das estrelas e pela determinação de seus corações. Por fim, chegaram a um lugar secreto, escondido nas profundezas da cidade, onde uma antiga ruína erguia-se silenciosa sob o brilho da lua.

Liandra parou diante da entrada da ruína, seus olhos brilhando com uma mistura de emoção e temor. "Este é o lugar onde nossa jornada começou", disse ela, sua voz reverberando nas sombras ao seu redor. "Aqui é onde encontraremos as respostas que procuramos."

Com um gesto solene, Liandra levantou a mão e tocou a superfície fria da pedra, sussurrando palavras antigas e esquecidas que ecoavam no ar como um eco distante do passado. Lentamente, as portas da ruína começaram a se abrir, revelando um caminho escuro e sinuoso que se estendia para dentro das entranhas da terra.

Petrick sentiu um arrepio percorrer sua espinha enquanto seguia Liandra para o desconhecido. Ele sabia que não havia volta; seu destino estava traçado e ele não podia mais recuar. Com um último olhar para trás, ele mergulhou na escuridão, determinado a descobrir a verdade que os aguardava nas profundezas do passado.

À medida que avançavam pelas profundezas escuras da ruína, Petrick sentia uma mistura de medo e fascínio. Cada passo os levava mais fundo em um labirinto de corredores estreitos e câmaras sombrias, onde as paredes de pedra pareciam sussurrar segredos antigos e os ecos de seus passos reverberavam como um lembrete constante de sua fragilidade diante do desconhecido.

Liandra liderava o caminho com uma confiança serena, seus olhos brilhando com a luz fraca de uma tocha que ela segurava nas mãos. Ela parecia estar em casa nas profundezas da ruína, como se estivesse voltando para um lugar familiar depois de uma longa ausência.

Enquanto caminhavam, Liandra começou a falar sobre a história da ruína e os eventos que levaram à sua queda. Ela descreveu uma era de grandeza e decadência, onde poderosos reis e rainhas governavam sobre vastos reinos e magos poderosos manipulavam as forças da natureza em busca de poder e glória.

Petrick ouvia com admiração enquanto Liandra tecia a história do passado com uma habilidade impressionante, suas palavras pintando imagens vivas em sua mente de um mundo que há muito havia desaparecido. Era como se ele estivesse testemunhando os eventos com seus próprios olhos, imerso em uma realidade que existia muito além das fronteiras do tempo e do espaço.

Finalmente, chegaram a uma grande câmara no coração da ruína, onde uma fonte antiga jorrava água cristalina de uma piscina de pedra. Liandra parou diante da fonte, sua expressão séria e solene enquanto olhava para a água refletindo a luz da tocha.

"Esta é a Fonte da Eternidade", disse ela, sua voz ecoando na câmara silenciosa. "É aqui que nossos destinos foram selados em uma época passada, e é aqui que encontraremos as respostas que procuramos."

Petrick olhou para a fonte com admiração, sentindo uma sensação de reverência diante da magnitude do momento. Ele sabia que estava prestes a descobrir a verdade que mudaria sua vida para sempre, e isso o enchia com uma mistura de emoções que ele mal podia compreender.

Com um gesto solene, Liandra mergulhou a mão na água da fonte, sua expressão concentrada enquanto sussurrava palavras antigas e esquecidas que ecoavam no ar como um suspiro distante do passado. Lentamente, a água começou a se agitar, criando padrões intrincados na superfície que pareciam contar uma história antiga e sagrada.

Petrick prendeu a respiração enquanto observava o espetáculo diante dele, seus olhos fixos na água como se estivessem hipnotizados por sua beleza e mistério. Ele sabia que estava prestes a testemunhar algo incrível, algo que mudaria sua compreensão do mundo para sempre.

E então, de repente, as águas se acalmaram, revelando uma visão que fez o coração de Petrick parar. Diante dele, refletido na superfície da fonte, estava uma imagem de uma vida passada, uma vida que ele mal podia acreditar que existia. Era uma visão de um tempo distante, de um amor perdido e reencontrado, que transcendia as fronteiras do tempo e do espaço.

Petrick olhou para Liandra, seus olhos brilhando com uma mistura de admiração e gratidão. Ele sabia que sua jornada estava longe de terminar, que ainda havia muito a ser descoberto sobre o passado e o futuro que os aguardava. Mas, por agora, ele estava contente em saber que não estava sozinho, que tinha encontrado alguém que compartilhava sua jornada e sua busca pela verdade.

Com um sorriso, ele estendeu a mão para Liandra, seu coração cheio de esperança e determinação. Juntos, eles enfrentariam os desafios que os aguardavam, unidos por um amor que atravessava as eras e os unia em um destino comum. E assim, com a mão de Liandra na sua, Petrick mergulhou de cabeça na aventura que os aguardava, pronto para enfrentar qualquer obstáculo que o destino colocasse em seu caminho.

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