Turbilhão de Emoções

Dean

Chego em casa tiro ela do carro, o carro do Mateo para logo atrás do meu...

— Irmão, ela está fria e seu olhar está sem emoção nenhuma, melhor chamar o médico.

— Concordo, vou ligar para o doutor Dan agora mesmo.

Levo ela para o quarto que fica de frente para o meu, acho mais seguro para o caso dela precisar de mim.

— Ele vai chegar em vinte minutos, e agora como vai ser? Porque você comprou ela e não foi barato. Ela vai ser sua mulher ou o que?

— Irmão, a mina é virgem, e não, ela não vai ser minha mulher, pelo que percebi ela não tem pai e nem mãe a única parente de sangue quis prostitui-lá então eu sei lá o que deu na minha cabeça. Mas algo mais forte que eu não me deixou ficar ali parado assistindo o terror nos olhos dela... Cara, não sei explicar.

— Então ela está livre para ir é isso?

— Não! Não da irmão, não posso deixar ela ir, porque é jovem demais, é um peixe pequeno em meio a tubarões, vão comer ela viva.

— Então como vai ser? Te ajudo no que você me pedir.

— Tudo que ela precisa saber é que é minha, sabe como é né só pode sair daqui acompanhada de mim ou de você e nem pensar em fugir daqui e ao mesmo tempo não vou obrigar ela a ter qualquer tipo de relacionamento comigo. Hazel só precisa achar que tem e quando eu ver que ela já está segura para andar com as próprias pernas e estiver estabelecida na vida deixo ela ir.

— E se você se apaixonar por ela? Porque a mina é gata e muito.

— Eu sei, irmão, vai ser bem difícil disso não acontecer e a danadinha ainda é baixinha e é meu tipo todinha, vou conviver com a tentação bem na frente do meu quarto todos os dias... Vai ser muito banho frio.

— Você nunca fez isso por ninguém. O que faz dela especial, irmão?

— Os olhos... Os olhos tem uma dor e ela é tão familiar. Tem alguém na porta.

— É o doutor Dan, vou trazer ele aqui pra cima.

— Ela está no outro quarto, de frente pro meu.

— Essa jovem precisa de um bom descanso e um remédio para dormir, se persistir aconselho a levar em um profissional de saúde mental... Por enquanto é só o que posso fazer.

— Obrigado, doutor Dan e boa noite.

Pedi pra uma funcionária levar ela para um banho e depois colocou ela na cama, a garota parece uma boneca onde coloca fica... Dei o remédio pra ela e quando fechou os olhos fui para meu quarto, deito na cama, mas o sono não vem passo a noite olhando para o teto.

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Mateo

Deixo Dean com a garota e vou para casa... As coisas vão ficar estranhas. Jà dois dias depois.

Dean está me ligando vou atender...

— "Irmão, já tem dois dias e a mina parece uma boneca, não sei mais o que fazer, me ajuda."

— Estou indo aí.

Chegando no portão da casa de Dean vejo uma loirinha gostosa e logo pergunto:

— Procurando alguém, princesa?

— Oi me chamo Gal e sou amiga de Hazel, estou muito preocupada posso ver ela? Prometo que será rápido, por favor.

— Claro, vem comigo! — e entramos.

Hazel estava sentada no sofá apática e quando vê a loirinha foi como se acordasse de um transe, correu até ela a abraçou e chorou de um jeito que dava pra cortar o coração.