Meias Verdades

Dean

Acordei com a cabeça a mil e meu corpo super estranho e formigando, olhei para o lado e vi Dornell e Mateo no sofá dormindo, olhei para mim e só tinha um lençol cobrindo meu corpo nu. Olhei para a cama e vi uma pequena mancha de sangue e alguns fluídos, reconheço bem o que é.

— Vocês podem me dizer o que aconteceu aqui? — eles acordam no susto.

— Irmão, que susto cara, vai com calma.

— É cara, a noite não foi fácil.

— Cadê a Hazel? E por que estou nu?

— Você foi drogado por alguém, ainda não descobri quem foi porque ficamos aqui cuidando de você e encontramos você assim aqui.

Passando o dedo na pequena mancha de sangue eu olho para eles e pergunto:

— Então vocês não sabem quem veio aqui e me usou? É isso que eu entendi?

— Ainda não, mas vamos. Hazel está em casa, você precisa se vestir e me contar quem te deu a última bebida que você tomou ontem. — Mateo não me olha nos olhos, tem alguma coisa errada.

— Um garçom se aproximou e disse que uma jovem bonita havia me oferecido um drinque e como eu estava conversando com um associado na hora não maldei... Bebi e alguns minutos depois comecei a sentir muito calor, lembro que a Anahís tentou me levar para o banheiro só que alguém derramou algo no vestido dela e eu segui em outra direção.

— Dornell, já terminou o download dos vídeos?

— Sim, já vamos começar os trabalhos.

Deixo eles verificando e vou para o banheiro tomar um banho, lampejos da noite mostra o rosto de Hazel e seu lindo corpo nu só que isso é impossível. Mateo a mandou para casa deve ser meu desejo por ela gritando mais alto.

— Dean, pegamos a ratinha que fez isso com você, é melhor sentar. — Mateo fala.

Já vestido e limpo meus olhos não acreditam no que vêem...

— Essa vagabunda vai provar do próprio veneno, vou marcar com ela em um hotel hoje e Mateo chama aquele teu primo que as mulheres correm dele.

— Mano, a última que foi para a cama com ele não conseguiu sentar por alguns dias.

— Perfeito, vamos não tenho o dia todo.

Chegamos em casa mando uma mensagem para ela e em seguida vou para o hotel, já no quarto ela entra e enquanto estamos bebendo um vinho Anthony primo de Mateo está no banheiro esperando o momento certo. Coloquei no copo dela uma dose um pouco mais forte do que ela me deu e o efeito foi imediato.

— Aí Dean, me ajuda está muito quente e estou com muito tesão, me ajuda. — Anahís implora.

— Anthony, ela é toda sua, o quarto está pago com tudo incluso até serviço de quarto então coma e beba o que quiser, até amanhã de manhã, divirta-se.

— Dean, não, espera eu quero você, espera.

Fecho a porta atrás de mim e dirijo de volta para casa ... Vou até o quarto da Hazel pois não a vi hoje, ela está sentada na cama abraçando os joelhos...

— Ei ,você está bem? — ela se assustou comigo.

— Oi... Estou sim e você como está, está melhor?

— Olha nos meus olhos e me diz, você tem algo que gostaria de me contar?

— Não, o que mais eu teria para dizer?

— Tudo bem, não vou te forçar a nada... Vim para te avisar que vou ficar fora por uns trinta dias a trabalho, se precisar de qualquer coisa de mim pode me ligar a qualquer momento entendeu, e vou deixar todos na casa ciente que você manda na minha ausência. E o seu cartão use a vontade, entendeu?

— Sim, entendi eu vou ficar bem e não vou te incomodar tenho a Universidade e muito o que estudar...

— Você ainda não entendeu, né? Você não me incomoda nunca e eu gostaria muito que me aceitasse... Deixa para lá, vou te ligar e mandar mensagem sempre que puder. — beijo sua testa e sinto ela estremecer ao meu toque — O que foi?