Hazel
Estou saindo do trabalho e me deparo com a minha tia Aphrodith me esperando.
— Oi, tia, vai buscar minha mãe?
— Hazel, entra no carro!
Olho para ela, mas ela não me olha de volta, entro no carro e o silêncio nos segue pelo caminho...
— Por que estamos aqui no hospital, tia? — e mais uma vez ela não me responde, sigo ela até a mesma sala em que vi meu pai pela última vez e meu coração afunda em meu peito.
— O que está acontecendo, tia?
— Sua mãe me pediu para cuidar de você, ela estava com câncer já tinha uns dois anos e em vez de melhorar com a quimioterapia só piorou, sua mãe faleceu tem uma hora... Eu sinto muito, não pude trazer você para uma última conversa.
Começo a rir histéricamente, não acreditando no que acabei de ouvir, de repente minha tia puxa o lençol quando vejo minha mãe do mesmo jeito que vi meu pai perdi o ar, não sentia mais meu corpo e minha visão escureceu.
...****************...
Aphrodith
Aí, que saco, ela desmaiou...
— Enfermeira, você pode me ajudar?
— Claro senhora, vou levantar ela do chão e...
— Não é isso, deixa ela aí, por favor, encaminhe o corpo da minha irmã para esse endereço, o carro vai estar esperando nos fundos do hospital e diz para o motorista que pode chegar lá e enterrar com as flores que eu já deixei paga, obrigada.
— Mas senhora, e a garota?
— Um amigo meu está vindo buscá-la, vai chegar em cinco minutos. — ligo para Shase, mas ele já está aqui — Achei que teria que passar o dia aqui. — falo irritada.
— Cadê o pacote?
— Está ali no chão e cuidado hein, é mercadoria de primeira.
...****************...
Hazel
Acordo com uma dor atrás da cabeça e em meu cotovelo, olho em volta, mas esse não é meu quarto, olho para a janela e já é noite, sinto uma mão em meu cabelo e olho assustada para o lado, vejo uma menina loira dos olhos claros com uma aparência gentil.
— Quem é você?
— Me chamo Galatéa, mas pode me chamar de Gal... E você é Hazel, né?
— Sim, sou... Aí meu Deus, minha mãe, onde ela está? Eu preciso vê-la.
— Eu sinto muito, mas ela já foi enterrada.
— Não, isso é mentira. Minha mãe está bem e... — Gal me abraça e fico ali naquele abraço pelo resto da noite até adormecer de novo.
Acordo de manhã vou para o banheiro e tomo meu banho, saio enrolada na toalha prendo meu cabelo em um coque despojado pego meu vestido preto de alcinha e também um casaquinho preto, um tênis allstar preto e desço, encontro minha tia na sala.
— Bom dia, bela adormecida, achei que iria dormir para sempre.
— Tia, são sete horas da manhã, e tenho uma pergunta... Por que não participei do enterro da minha mãe? Era um direito meu como filha.
— Amorzinho, você não se lembra? Você teve uma crise nervosa e foi medicada e a médica me disse que não podia demorar muito tempo para enterrar sua mãe pelo motivo da morte.
— Tudo bem, tia. Eu não queria ser grossa, desculpa.
— Tudo bem, amorzinho, somos só nós duas agora, vou cuidar muito bem de você, vem cá me dá um abraço.
Mãe, eu te amo eternamente... O abraço da minha tia faz eu me sentir caindo num abismo sem volta... O que há no fundo?
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Atualizado até capítulo 150
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Comments
Eva Garbin
que tia essa e ainda vai colocar a menina pra trabalhar no bordel dela
2024-08-07
0
Marcia Gomes muchny
que cobra 🐍essa tia
2024-06-10
3
LMCF
Precisara ser forte
2024-06-09
1