Capítulo 5

Luís sorri, pois ele adorava esses jogos e Maritza nem imaginava o que a esperava.

Quando saem para o estacionamento, Maritza ia chorando, tremendo. Luís estava farto do seu choro. E quando chegam ao carro, antes de subir, dá-lhe um golpe na nuca que a desmaiou. Não ia aguentar Maritza mais de uma hora de caminho. Coloca-a no carro e sobe ele. Quando já estava em cima, ordena a um dos guerreiros que a levasse para o armazém que tinham nos arredores da cidade. Uma hora depois, informam-no de que já tinham chegado. Maritza continuava inconsciente. Luís ordenou que a tirassem e a levassem para dentro do armazém. Puseram-na no centro do armazém, jogada no chão. Luís pegou numa cadeira e sentou-se em frente a ela, à espera que acordasse. Uma hora depois, ela começou a acordar. Luís já estava aborrecido de esperar, queria começar a brincar com ela. Quando a viu com os olhos desorientados, ficou a olhar para ela para ver a sua reação. Quando mudou aqueles olhos desorientados para uns de pânico, ele, olhando para ela, oferece-lhe um sorriso de meio lado cheio de maldade.

Maritza acordou desorientada. Olhando para todos para saber onde estava. Quando se apercebeu de que estava num armazém velho abandonado, encheu-se de terror. Não sabia o que lhe iam fazer.

_ O que me vais fazer?? Luís, por favor, pensa que eu te posso ser útil, posso ser tua aliada. Ser, fazer o que me pedires.

_ O que poderias fazer tu por mim? Nada. Além disso, não te vou fazer nada, eu sou piedoso. Só vamos jogar um jogo, vamos divertir-nos muito. Mas primeiro quero que vejas algo.

Luís chama 4 dos seus guerreiros e ordena-lhes que se desvistam. Quando ela viu o que se passava, pensou que a violariam e esses homens tão grandes de certeza que a matariam. Mas quando se virou e viu Luís nu, não acreditou que Luís fosse capaz de uma baixeza dessas. Mas tudo mudou quando Luís lhe disse:

_ Querias saber o que somos? Ganhaste, hoje vais saber.

Quando Maritza viu esses 5 homens a transformarem-se em bestas, em animais de mais de dois metros de altura, com os olhos cheios de terror, começou a hiperventilar. Por um momento ficou sem saber o que fazer. Quando reage, correu à procura de uma saída, mas cada vez que queria chegar a uma, um desses animais empurrava-a com o focinho. Ela, desesperada, assustada, quis subir as escadas que davam para um segundo andar. Lain, que se estava a divertir (Lain lobo de Luís) saltou para o segundo andar. Quando ela chegou acima e o viu, perdeu a estabilidade e caiu pelas escadas. Quando chegou abaixo, não aguentava o medo, a dor da queda e fez-se bola ao pé das escadas. Quando Lain desceu com aquele andar prepotente e parou em frente a ela, ela urinou-se. Para Luís e Lain já tinha acabado esse jogo, já não tinha piada continuar. Cheio de raiva porque tinha arruinado a sua diversão, sacou as suas garras e partiu-a em duas. Olhou para ela até que se lhe foi a vida dos olhos. Depois continuou a parti-la em pedaços. Quando a teve toda pronta, voltou à sua forma humana. Destapou uma pipa que tinham cheia de ácido e foi deitando ali até que não ficou nada dela. Tapou a pipa e dirigiu-se aos duches que ali tinham. Banhou-se com água gelada a ver se acalmava a sua raiva, mas nada o acalmava. Aos 20 minutos saiu do duche, secou-se, vestiu-se e saiu para ir à empresa buscar Angel que já precisava dele. Ia zangado, frustrado porque essa mulher não tinha aguentado, porque toda a sua diversão tinha acabado rápido. Quando chegou ao escritório entrou sem tocar. Já Angel sabia que quando fazia isso estava zangado. Tirou a vista dos documentos e olha para ele. Quando viu a sua cara não aguentou e começou a rir-se.

_ Do que te ris? Envias-me a desaparecer gente que não aguenta nada. Não me pude divertir.

_ Hahaha o que esperavas Luís. Como foste pensar que aguentaria? Não vês que é humana?

_ Mas podia ter aguentado mais um pouco para eu não ficar zangado, frustrado, aborrecido. Não, essa teve que estragar a minha diversão, nem para isso serviu.