Ângelo a observa, não conseguia acreditar no quão descarada ela era. De qualquer forma, queria saber o que ela era capaz de fazer para conseguir o que queria. Ela caminhava em direção a ele, coquete, parou atrás dele, massageou seus ombros, depois girou sua cadeira, sentou em seu colo e acariciou seu peito. Como percebeu que ele estava permitindo, pensou que ele estava gostando e teve a ousadia de beijá-lo. Ele deu espaço para ela brincar com sua boca, queria saber até onde chegaria seu descaramento. Maritza devorou a boca daquele homem, sentia uma excitação que não havia percebido a cena que estava fazendo e até onde estava chegando. Começou a desabotoar a camisa de Ângelo e a beijar seu peito, foi descendo até ficar de joelhos diante dele, foi desabotoar a calça quando Ângelo a agarrou pelas mãos.
_ Suficiente.
Ângelo se levantou da cadeira, deixando-a ajoelhada em frente ao lugar onde Ângelo estava sentado. Ela se levanta e o observa, estava agitada, incrédula. A essa altura, ela pensava que ele havia caído em seus encantos, que não resistiria a ela.
_ Ângelo, querido, por que não continuamos? Sei que você gosta, que não sou indiferente a você, que você gosta do que eu faço.
Ângelo a observa e, não aguentando mais, solta uma gargalhada terrível. Se aproxima dela que estava parada em frente à escrivaninha, a agarra pelos cabelos, levanta sua cabeça e, olhando-a nos olhos, diz:
_ Como você está mal, Maritza. Não gosto de mulheres fáceis... como e brinco com o que gosto e você não é capaz de me fazer sentir uma ereção, isso demonstra o quão frívola você é.
A solta de repente, ela consegue se estabilizar quando ele diz:
_ Tenho outra notícia interessante para você, está despedida.
Ela sentiu ódio pelo que ele disse, ela sabia que tinha seus encantos, que era linda e nenhum homem resistia a ela, mas quando ouviu que estava despedida, seu mundo desabou. Precisava do emprego, não queria perdê-lo, perderia a maneira de viver ostentosa que tinha. Cheia de raiva, grita:
_ Você não pode fazer isso comigo, seria uma demissão injustificada. Posso te processar.
Ângelo a olha, não conseguia acreditar no quão ingênua ela era, que em 4 anos que esteve trabalhando na empresa não soubesse que ele sempre está um passo à frente de todos, que nada escapa de suas mãos, que se a havia suportado era por Luís. Não sabia o grave erro que havia cometido, por dentro ele ria da cara de triunfo que ela havia posto.
_ Maritza, Maritza, você cometeu um grave erro. Em 4 anos trabalhando para mim, não aprendeu nada, que pena você me dá... Primeiro, a empresa tem câmeras privadas para mim, mesmo que você não as veja. Quebrou o primeiro regulamento, não se meter com nenhum colega de trabalho, chantageou seus colegas para conseguir o que queria, jogando com seu posto de trabalho, isso minha querida Maritza se chama abuso de poder. Tentou me seduzir, que ousadia a sua. Quem você acha que poderia te dar emprego no futuro com esse expediente? E para fechar com chave de ouro, me ameaçou. É incrível o que você acha que posso fazer com você, Maritza.
Ela, assustada, começa a implorar que não a demita, que não voltaria a acontecer, sabia que estava perdida, mas Ângelo não tinha piedade de ninguém.
_ Maritza, eu não tenho piedade de ninguém, quem me trai tem que assumir seu erro. Pensando bem, sabe o que vou fazer com você? Vai perder tudo o que conquistou até hoje, vai viver nos baixos da cidade, quer ser uma mulher fácil da vida alegre? Lá você será em grande estilo, para poder sobreviver e comer, assim aprenderá a não querer ameaçar e extorquir ninguém.
Nesse momento, Maritza estava desesperada, isso não podia permitir. Quis sair correndo daquele escritório, se afastar o mais possível desse monstro que só agia como um carrasco. Todo seu plano havia desabado, mas depois de sair dali pensaria em outro. Correu em direção à saída, quando abriu a porta, tropeçou em Luís, que a segurou e a voltou a meter no escritório dizendo:
_ Maritza, eu te avisei, mas você é tão estúpida que não me deu ouvidos. Acha que com um par de pernas que abre à sua vontade consegue tudo, mas está tão enganada, com Ângelo não se brinca.
_ Você fala muito, Luís. Vá e cumpra o que eu disse a Maritza, certifique-se de que desta vez ela não saia de suas mãos, não quero ter que fazer eu o trabalho por você.
Ela não entendia como Luís sabia o que havia sido falado naquele escritório, se encheu de terror e o medo a fez falar.
_ Quem são vocês? Como Luís sabe o que aconteceu aqui?
Ângelo se aproximou, a agarrou pelo queixo, mudou os olhos para os de Ares, que eram tão vermelhos quanto o sangue. Maritza não disse nada, chorava e tremia, não conseguia se mover. Ângelo a soltou de repente. Luís a agarrou pelo braço e disse:
_ Você é uma idiota, melhor calar, caminhar, obedecer, não faça com que Ângelo acabe com a piedade que teve com você, vamos.
Assim, pelo braço, a tirou do escritório. Quando já estavam quase chegando ao elevador, Luís abriu enlace com Ângelo e perguntou:
_ Cumpro o que você disse a ela? Ou o que quer que eu faça, alfa?
_ Desapareça com ela, Luís, é um perigo para nós e para a matilha. Além disso, a quero longe de Diana... Não quero que de Maritza fiquem nem os ossos, entendeu, Luís?
_ Sim, alfa.
_ Vá, divirta-se e mais tarde te espero.
Fim do enlace.
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Atualizado até capítulo 75
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