Sou Seu Alfa, Seu Único Dono
discutia com meu beta por sua insistência de que tínhamos que ir à empresa e, além disso, tínhamos que fazer uma viagem pelo mundo supervisionando as empresas e continuar procurando minha lua... a alcateia não perdia as esperanças de que encontrasse minha lua, mas eu já as havia perdido....
sou Angel Duran, o alfa da alcateia do sul da Alemanha, tenho 28 anos humanos, 250 lupinos, me tornei frio, solitário, até se poderia dizer que amargurado, implacável, eu sei, mas não consigo com a dor de encontrar minha lua, meu coração, meu lobo, minha alcateia e eu precisamos dela... não sei se a deusa lua me premiou ou me castigou com o lobo que me enviou, mas é de séculos atrás e só vai querer sua lua quando estamos no cio, não me fala, não aparece e passa irritado porque não é sua lua que está em nossa cama.
_ Angel, temos que ir de qualquer forma, há alguns assuntos que requerem sua presença.
_ Está bem, Luis, mas não espere mais do que posso dar, saímos em meia hora e agora saia do meu escritório.
_ Como diga, já envio para preparar os carros e os guerreiros que irão conosco.
Sem dizer mais, sai... - abro enlace -
_ Não entendo, Ares, por que não encontramos nossa lua?
_ Não é fácil, Angel, no devido tempo saberá, apenas tenha paciência.
_ Não posso ter paciência, a alcateia precisa dela, eu preciso dela e você também, e estou farto de percorrer o mundo e outras alcateias procurando-a.
_ Angel, façamos o que nos corresponde como alfa, não busquemos, esperemos, já chegará a certa.
_ Você está estranho hoje, Ares.
_ Não sei o que me passa, estou inquieto, ansioso desde esta madrugada, é como se algo muito em breve fosse acontecer.
_ Acalme-se, não vai acontecer nada, vamos embora.
- Fechamento de enlace -
Levantou-se de sua escrivaninha, pegou seu paletó, colocou-o e saiu do escritório e foi direto para a entrada da mansão que tinha na montanha na parte alta da alcateia, quando chegou à porta, Luis já o esperava com a porta aberta da caminhonete, Angel não disse nada, apenas embarcou na caminhonete, atrás dele embarcou Luis, quando estavam prontos, deram a ordem de ir à empresa... Angel se recostou no assento, fechou os olhos, estava caindo no sono quando Luis lhe disse que já haviam chegado, Angel desceu do carro, entrou no saguão da empresa, quando chegou à recepção, a seu nariz chegou um aroma que estava leve no ambiente, como se estivesse se afastando, aquele cheiro de doce com canela e cítrico, de repente escuta Ares que lhe diz:
_ Busque-o, foi pelo elevador, corra, siga-o.
Angel saiu correndo para onde Ares lhe indicava, Luis o ficou olhando, mas reagiu rápido e se grudou atrás a toda pressa, quando Angel quis chegar ao elevador, as portas já haviam fechado, correu pelas escadas a toda pressa, quando chegou ao quarto andar, freou, chegou aquele aroma intenso, sedutor, seguiu-o até o escritório de recursos humanos, abriu a porta sem tocar, não podia com a ansiedade e Ares não colaborava, estava desesperado, era a primeira vez que o sentia dessa maneira, queria tomar o controle se Angel não fizesse nada rápido, quando Maritza de recursos humanos o viu irromper em seu escritório, se levantou e a passos apressados se aproximou dele descarada a paquerar, ele nem a olhou, a fez de lado para continuar olhando para a mulher que com seu só aroma o estava tirando de controle, não sabia por que, mas aquela menina pequena, aquele cabelo negro longo liso o estavam enlouquecendo, já haviam percebido ele e Ares que ela não era sua companheira, mas não lhes bastava, a nenhum dos dois importava nada mais que ver aquela cara, aqueles olhinhos daquela menina que estava sentada frente à escrivaninha com a cabeça abaixada, essa mesma que não podia ocultar os nervos, ele tinha que se assegurar se trabalhava em sua empresa ou estava procurando emprego, essa menina tinha que ser dele...
Maritza o havia ficado olhando, estava irritada, não ia permitir que ela trabalhasse ali, Angel tinha que ser dela, estava pensando no que ia dizer para não dar o emprego quando Angel a tirou de seus pensamentos.
_ Bom dia, Maritza, quem é a Senhorita?
_ Bom dia, chefe... a senhorita veio à entrevista de trabalho para o cargo de recepcionista, mas revisando seus documentos me dei conta que cometemos um erro, é menor de idade, ainda lhe falta um mês para ser maior e a vaga não durará muito, nos urge uma recepcionista, assim que a senhorita pode se retirar.
Diana se levanta da cadeira para se retirar, estava nervosa, não sabia o que dizer, essa era sua única oportunidade para conseguir pagar sua universidade, sentia um nó na garganta, engoliu em seco para não chorar, se encheu de valor e levantou a cabeça, viu o mais lindo que em sua vida voltaria a ver, aquele homem em frente a ela tinha que ser um pecado ambulante, mas o que mais lhe chamava a atenção era aquele olhar frio, aquela seriedade com sua só presença intimidada, quando se deu conta que ele também a olhava fixamente, se sentiu mais nervosa, esse homem a fazia sentir estranha, era como se pudesse ler seus pensamentos, por instinto baixou de novo a cabeça.
_ Obrigada pela oportunidade, me retiro.
Caminhou até a porta, quando quis chegar escutou Angel falar tão imponente que ela deteve o passo.
_ Maritza, deixe-me sozinho com a senhorita, eu terminarei a entrevista.
_ Mas, chefe...
_ É que não escutou o que disse ou tenho que repetir?
_ Não, chefe, já me retiro, desculpe, com licença.
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Atualizado até capítulo 75
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