Capítulo 14

Elang deu um sorriso torto e lentamente se libertou do abraço de Yolanda. "Nossa relação é apenas mutuamente benéfica, tia. Não quero nenhum relacionamento emocional entre nós", ele concluiu.

"Eu só me preocupo com você. Isso não é permitido?", respondeu Yolanda.

"No meu trabalho, sigo o princípio de não interferir nos assuntos pessoais dos meus clientes, e vice-versa", explicou Elang. Depois de dizer isso, ele saiu do carro e foi embora imediatamente. Elang também não se esqueceu de pegar a mochila que estava no chão.

Com um longo suspiro, Yolanda saiu do carro. Ela se virou para a câmera de segurança. Sem pensar duas vezes, Yolanda correu para cuidar da filmagem da câmera de segurança para remover os vestígios de sua presença com Elang.

...***...

Elang agora havia chegado ao prédio de seu apartamento. Quando ele saiu do elevador, a figura de Rilly apareceu em pé na frente da porta de seu apartamento. A mulher acenou com a mão, sorrindo.

"O que foi? É tão raro você vir aqui?", perguntou Elang enquanto abria a porta para Rilly.

"Deixe-me entrar primeiro. Vamos conversar lá dentro", respondeu Rilly. Ela entrou no apartamento de Elang e sentou-se no sofá com as pernas cruzadas.

Rilly olhou inquisitivamente. Sua atenção estava voltada para o uniforme escolar de Elang. "Você acabou de sair da escola a esta hora tardia?", ela perguntou.

"Eu tinha um compromisso", respondeu Elang. Ele pegou dois refrigerantes da geladeira para desfrutar com Rilly.

"Compromisso especial?", perguntou Rilly.

"Isso também. Então, o que você quer discutir?", respondeu Elang enquanto oferecia um refrigerante para Rilly.

"Oh meu Deus. Você ainda não tem coragem de beber álcool. Que pena", comentou Rilly.

"Não é que eu não tenha coragem. Estou apenas tomando cuidado porque ainda estou na escola", respondeu Elang.

"Tanto faz." Rilly abriu a tampa do refrigerante e imediatamente tomou um gole. "Há um novo cliente. E ela quer você", ela continuou.

"Você veio aqui apenas para falar sobre isso? Normalmente você me avisa por mensagem." Elang franziu a testa.

"O problema é que esta cliente é um pouco especial. Então acho que você merece saber antes de conhecê-la."

"Especial? Ela é deficiente? Cega?"

"Tsc!" Rilly estalou a língua ao ouvir a resposta de Elang. "Não é isso! Ela é especial porque faz parte de um grupo de criminosos. Pode-se dizer que esta mulher é membro da máfia. Ela cometeu muitos crimes neste país. Tráfico de drogas, tráfico de órgãos humanos e seu negócio de maior sucesso agora é o jogo online", explicou ela longamente.

As pálpebras de Elang se abriram. "Que estranho. Por que uma pessoa tão assustadora precisaria dos meus serviços?", ele perguntou.

"Eu não sei. Também fiquei surpresa com isso. É por isso que estou te avisando caso algo indesejável aconteça. Por exemplo, ela poderia te enganar para os negócios dela", respondeu Rilly.

"Não. É melhor você recusar clientes assim!", disse Elang com firmeza.

"Eu tentei fazer isso. Mas ela me ameaçou. Acho que ela não é uma cliente que pode ser recusada. Ela é uma criminosa, ela pode nos matar apenas por sermos rejeitados?"

"Então o que acontece comigo? Como ela vai me matar quando eu estiver fazendo sexo com ela?"

"É por isso que estou aqui. Espero que você possa estar preparado e se cuidar." Rilly deu um breve sorriso.

"Você é louca!" Elang já estava em pânico.

"Olha, parece que ela está muito interessada em você. Ela perguntou seu nome imediatamente quando me contatou pela primeira vez", revelou Rilly.

"Sério? Posso ver a conversa de vocês?"

"Não. Porque conversamos por telefone."

"Que droga!" Elang esfregou a cabeça repetidamente, confuso sobre o que fazer.

"Estou pensando assim. É possível que ela saiba algo sobre você, El. Quero dizer, sobre seu passado, incluindo sua família", disse Rilly. Ela o estava deliberadamente provocando para que Elang não ficasse com medo e concordasse em aceitar a cliente de quem estavam falando.