Capítulo 4

Elang estava prestes a responder o que Rilly dissera, mas a mulher já havia entrado no banheiro. Foi nesse momento que Elang colocou suas roupas. Ele pensou por um tempo até que Rilly finalmente saiu do banheiro.

“Você pode dormir aqui se quiser. Por acaso, eu reservei um quarto para uma noite,” disse Rilly, que agora calçava os sapatos.

“Sério?” As pupilas de Elang se dilataram.

“Sim, por que eu iria mentir?” respondeu Rilly. Ela quase saiu em direção à porta.

“Espera!” interrompeu Elang.

Rilly parou de andar. Ela olhou na direção de Elang.

Elang se levantou e se aproximou de Rilly. Lentamente, ele entregou seu celular, dizendo: “Posso pedir seu número?”

Rilly riu divertidamente. “Você é muito fofo,” comentou enquanto pegava o celular de Elang e digitava seu número.

Depois de inserir o número, Rilly devolveu o celular a Elang. Antes de ir, ela se deu ao luxo de beijar a bochecha de Elang.

“Até mais,” despediu-se Rilly.

Elang sorriu amplamente, segurando sua bochecha. Ele a observou ir embora. Naquela noite, decidiu que iria dormir no hotel.

Apesar de estar em um ambiente confortável, Elang teve dificuldade para pegar no sono. Isso aconteceu porque ele ficava pensando sobre o momento íntimo que teve com Rilly mais cedo. Para ser sincero, tudo era difícil de esquecer para Elang. Ainda mais porque ele estava passando pela puberdade. Adolescentes da idade de Elang geralmente gostam de experimentar coisas que despertam sua curiosidade.

Consequentemente, Elang passou a noite em claro. Ele acabou gastando seu tempo se satisfazendo sozinho, apenas acompanhado pela televisão exibindo cenas adultas.

Quando o relógio marcou quatro horas, Elang finalmente conseguiu dormir. Ele acordou novamente às oito da manhã. Com pressa, Elang saiu do hotel.

“Droga! Não posso ir para a escola!” lamentou Elang. Ele esqueceu da escola por ter acordado tarde. Ele não foi para a escola naquele dia.

Elang decidiu passar seu tempo em seu apartamento. Desde que se jogou na cama, ele não parou de olhar o número de telefone de Rilly. Ele realmente queria encontrar aquela mulher e passar mais tempo com ela.

Depois de pensar por um bom tempo, Elang finalmente enviou uma mensagem para Rilly.

“Você quer que eu te acompanhe de novo hoje?” foi a mensagem que Elang enviou para Rilly. Agora ele apenas precisava esperar pela resposta dela.

Não demorou muito e o telefone de Rilly tocou.

“Ekhem!” Elang limpou a garganta antes de atender. Depois de se recompor, ele disse: “Alô?”

“Então você está viciado?” respondeu Rilly do outro lado da linha.

“Não, não é isso. Estou apenas preocupado com você,” Elang se defendeu, corando de vergonha consigo mesmo.

“O que você acha de me acompanhar esta noite? Quero que você conheça um amigo meu. Você aceita?” sugeriu Rilly.

“Um amigo seu?” Elang franziu a testa.

“Olha, você está precisando de dinheiro? De repente, eu tive uma ideia maluca para ganhar um pouco,” disse Rilly.

“O que você quer dizer? Não estou entendendo,” respondeu Elang.

“Deixa eu perguntar, você está ocupado agora? Está na escola?”

“Não. Acordei tarde, então não consegui ir para a escola.”

Rilly riu um pouco. “Então vamos nos encontrar agora mesmo!”

“Certo!” Elang sorriu feliz.

“Vou te mandar o lugar onde vamos nos encontrar.” A conversa entre Rilly e Elang terminou ali.

Sem pensar duas vezes, Elang saltou da cama e se preparou. Ele fez questão de vestir a melhor roupa que tinha e borrifou bastante perfume. Depois disso, finalmente saiu.

Rilly havia marcado de se encontrar com Elang em um café. Agora, Elang acabara de chegar lá. À distância, avistou Rilly acenando para sinalizar sua posição.