Capítulo 3

Depois de passar a tarde toda na biblioteca, ela saiu para ir ao seu quarto descansar, pois já era tarde e ela precisava estar muito bem descansada para começar a treinar.

Na manhã seguinte, quando Mary entrou no quarto de sua senhorita, ela a encontrou já acordada e com roupas masculinas, o que a horrorizou, pois a roupa que ela usava não era adequada para uma senhorita daquela época.

Mary: Senhorita, o que faz com essas roupas? – ela perguntou com uma expressão de desgosto, o que divertiu Alana.

Alana: Calma, Mary, este é meu novo traje de treino, vou usá-lo para ficar mais confortável – ela respondeu com um sorriso, pois Mary era a única pessoa que valia a pena naquela casa.

Mary: Ok, minha senhorita, desça para tomar o café da manhã, que seu novo mestre de combate chegará em breve.

Ambas foram para a cozinha, pois sua família não gostava que ela comesse com eles.

Depois ela foi para o campo de treinamento, pois seu mestre já a esperava, quando ela chegou e o mestre a viu, ele fez uma demonstração de desagrado, pois não gostava de treinar meninas, já que não as considerava fortes o suficiente para aguentar um treinamento.

Alana percebeu isso e disse a si mesma que faria aquele homem se arrepender do que obviamente estava pensando, o professor, que por sinal se chamava Alberto, a fez correr para aquecer e pensou que ela desistiria na primeira vez, mas não foi assim, ela era muito resistente, e quando ele a fez manejar a espada, ela acabou sendo mais hábil do que ele pensava, e naquele momento o professor pensou que havia se enganado e que ela poderia se tornar uma de suas melhores alunas.

Depois de terminar, o professor disse a Alana:

Alberto: Muito bem, Srta. Morozov, devo reconhecer que pensei que você não teria força suficiente para ser minha aluna, mas vejo que me enganei, espero que você supere minhas expectativas.

Alana: Relaxe, meu lorde, você verá que vou superá-lo – dizendo isso com um certo sorriso de orgulho.

Alberto: Isso veremos, senhorita – disse ele com uma risada de escárnio.

Alana se retirou para tomar banho e se trocar, pois suas aulas de etiqueta começariam em breve e, se ela não fosse, o mais certo era que sua irmã contasse para sua mãe e ela a castigasse por faltar às aulas.

Quando ela chegou ao salão onde teria sua aula, sua irmã já estava presente e, assim que viu sua "queridíssima irmã" (observe o sarcasmo) entrar, dirigiu-se a ela para zombar, pois soube que ela estava treinando como qualquer homem, o que lhe parecia ridículo, pois senhoritas como elas eram educadas para serem boas esposas.

Anabela: Olha só quem vem aí, a que pensa que é homem (naquela época não havia bons insultos) – dizendo isso com um toque de arrogância e escárnio em suas palavras.

Alana: Bem, prefiro ser um homem a ser uma garota oca e sem cérebro como você – com uma expressão séria e sem muitas expressões.

Anabela, ao ver a maneira como ela respondeu, tentou lhe dar um tapa, mas Alana simplesmente se esquivou e ela caiu de cara no chão, Alana ao ver isso fez uma expressão de escárnio, o que não passou despercebido por Anabela.

Alana foi se sentar para ter suas aulas e depois se retirou, queria ir à biblioteca continuar lendo, pois pretendia despertar sua magia antes dos 10 anos, tinha muita curiosidade sobre que tipo de magia possuía.

Ao sair da biblioteca, dirigiu-se à floresta que ficava atrás da mansão, pois precisava de tranquilidade para despertar sua magia.

Ao chegar, sentou-se perto de um lago, fechou os olhos para se concentrar e começou a visualizar todas as magias em sua mente, depois de um tempo se sentiu cansada ​​e desmaiou ali mesmo, depois de aproximadamente duas horas ela acordou, mas já era noite e, graças ao céu, não havia feras selvagens naquela floresta, vendo onde estava, dirigiu-se à mansão e foi dormir, pois se sentia muito cansada.

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