Vôo 312: Destino ao Amor
Amores, bem vindos a mais uma história, deixando claro que as minhas histórias sempre envolvem assuntos delicados, tratados explicitamente (hot, violência, palavrões), caso você não se sinta confortável com esse tipo de conteúdo, não siga em frente.
Outra coisa que quero ressaltar, é que, aqui é apenas ficção, portanto, caso não esteja gostando do assunto retratado, abandone a obra; um escritor adora sempre ler comentários, críticas e elogios, mas peço respeito a todos que forem comentar algo.
A obra não está concluída, será atualizada DIARIAMENTE!
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Outra coisa, se você sentir em seu coração, ao fim dessa obra, que a escritora merece, uma contribuição em dinheiro, a minha chave Pix estará logo abaixo!
Chave pix: 74988133290 — Clara Beatriz Rodrigues de Morais — Nubank!
A você que escolheu ler, acomode-se no sofá, pegue uma caneca de chá de camomila, e vamos lá!
Att: Bia Morais❤💃🏻
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Os meus dias em Saint Paul, no Minnesota sempre foram meio parados, eu acordava cedo, ia trabalhar e antes do pôr do sol já estava na cama outra vez...
Mas aqui em New York? Aqui tudo é agitado, principalmente depois do grande fiasco que foi jogar todos os meus segredos — e da minha família e amigos —, na cara do meu chefe. A história é até engraçada, se eu contar a vocês, mas... De certa forma termina sendo muito constrangedora para mim.
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Algumas semanas atrás...
— Haya, como assim fui transferida para o Nova York?
— Foi o Conrad que listou os candidatos, Lena...
— Ele só fez isso, porque não suporta mais olhar para a minha cara depois de tudo o que houve entre nós. E você sabe muito bem que quem tinha o direito de se sentir assim sou eu, não ele.
— Ah, amiga... Mas é o Conrad né?
— Infelizmente, é o Conrad...
Baixo o meu olhar, mas logo olho em volta, já estava acostumada com a minha salinha apertada, que sempre cheira a mofo e está lotada de papéis. Troco um olhar com a Haya, a minha superior, mas que se tornou uma amiga para mim.
— Quando fui instruída a comparecer em New York?
— Amanhã...
Praticamente grito um grande "QUÊ?", pois, já passa das três da tarde, e não vou ter tempo de finalizar tudo aqui no escritório, arrumar as minhas malas e ainda pegar um vôo de última hora em direção ao NY.
— E que horas preciso estar na empresa? Cedo, eu suponho?
— Às 8 da manhã. Em trajes formais e com toda a sua documentação para eles realizarem os trâmites de transferência.
— E porque só me avisaram agora?! Eu joguei pedra na cruz? Derramei café quente nas partes baixas do chefe? Ou estraguei os sapatos de 10 mil dólares que o Conrad comprou na última viagem a França?
— Eu sinto muito, Lena...
— Então o jeito é ir embora logo, pra ver se consigo pelo menos arrumar uma mala com o essencial e pegar um vôo que me permita chegar às 4 da manhã.
— Eu te ajudo com as coisas aqui... Se quiser, eu organizo tudo e deixo na sua casa mais tarde, assim você consegue um pouco de tempo...
Olho para a minha amiga, praticamente suplicando e agradecendo por ela ter um coração tão bom. Pego a minha bolsa, guardo parte dos meus objetos pessoais dentro de uma caixa que encontrei em meio a toda a bagunça da minha sala e saio com ela embaixo do braço, RH que me espere, assino todos os papéis que preciso para a minha transferência de setor/empresa, e sigo para casa.
Sou recebida por Fox, meu gato malhado. Faço um pequeno carinho em suas orelhas e já sigo até o meu quarto, parece até mesmo que estou fugindo do Minne, mas o que posso fazer se o meu chefe, que por um acaso é o meu ex, é um cuzão?
Aproveitei o percurso de táxi para entrar em contato com um hotel e reservar um quarto, é isso, ou irei ficar na rua pelos próximos dias. Vou jogando tudo nas malas, sem nem dobrar direito, pois, com o ódio que estou sentindo...
No fim, quando falta pouco mais de uma hora para o meu vôo decolar, estou com três malas cheias, já que arrumadas é uma palavra muito forte, uma caixa de bugigangas e uma com todos os arquivos úteis que necessito.
O meu apartamento é financiado desde que iniciei a faculdade de finanças alguns anos atrás, o que me leva a conclusão de que terei que alugar, Haya me deu uma carona até o aeroporto, pois, segundo ela, táxi algum iria querer o valor de uma passagem normal com tantas malas.
Chego no balcão de embarque e a moça muito bem vestida, sobrancelhas bem feitas e unhas incrivelmente brilhantes, num tom de vermelho, me olha com pena, ao ver a minha expressão de exausta, faz uma expressão de pena.
— Ah, querida... Você está com uma carinha de quem precisa de uma taça de espumante e uma boa noite de sono...
— Ah, bem que eu queria, mas sabe como é viagem custeada pela empresa, não é? Passagens com acento sempre no econômico, quanto mais desconfortável para o funcionário, mais rende o dinheiro deles.
— Riquinhos mesquinhas. Aqui, pode pegar o portão da primeira classe, ninguém merece passar horas num acento próximo ao banheiro. Aqueles lugares são os piores.
— O... O que? Mas...
— Você acabou receber um upgrade, garota! Vai lá e arrasa.
Sorrio ao pegar a minha passagem, levo o carrinho das minhas malas/caixas até o local de despachar bagagem, e me sento para aguardar ser chamada. Foram os dez minutos mais rápidos da minha vida.
Faço todo o procedimento até entrar no avião e tomar posse do meu lugar NA PRIMEIRA CLASSE!!! O meu acento é bem no meio, uma poltrona reclinável e super confortável, tem tv e tudo, me sento e chego a suspirar.
— Isso que é vida...
Fecho os olhos, me ajeitando no meu lugar, e um cara, todo de terno, terno esse muito caro, chega a gritar: SOU UM RIQUINHO MIMADO, NÃO ENCOSTE EM MIM.
Ele praticamente se joga na poltrona ao meu lado, a sua expressão fria deixa claro que ele não quer conversa com absolutamente ninguém. Reviro os olhos e mudo o meu olhar para o outro lado do corredor, onde vejo uma aeromoça com um carrinho e várias bebidas.
— Espumante, senhorita?
— Aceito — respondo com um sorriso enorme no rosto.
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Atualizado até capítulo 24
Comments
Cristina Silva
boa noite Bia tem este livro em áudio 😍
2024-05-07
2
Jussara Botelho
Que comece esse novo romance.
2024-05-05
1
LMCF
culpa do espumante 🥰😅
2024-05-04
1