Capítulo 5

Enquanto os meus pais estão dando uma de casamenteiros, eu estou aproveitando os meus últimos meses de paz, nunca pensei em me casar e menos ainda ter filhos, sinto que isso não é para mim e os meus pais sabiam muito bem disso.

Carol- Está tão distante meu menino, pelo visto o problema é grande. Está bebendo sozinho, dispensou todas as minhas meninas, o que está acontecendo?

Carol é uma mulher de meia idade, uma boa amiga se é que posso chama-lá assim, sempre ouve os meus desabafos, mas, com o dinheiro que eu sempre deixo aqui não poderia esperar o contrário, além do mais ela sabe que é melhor ser minha amiga do que a minha inimiga.

Tayler- Estou sendo pressionado por meus pais a me casar.

Digo e não posso deixar de notar o seu espanto.

Carol- O CEO mais cobiçado de Nova Jersey vai se casar? por isso eu não esperava.

Fico em silêncio, sim sou o mais cobiçado entre as mulheres, mas também sou o único herdeiro das empresas Nauber, e isso de alguma forma faz-me o cara perfeito para um golpe do baú. Por isso decidi que não iria me apaixonar, estou cansado de estar rodeado por aproveitadoras.

Dara narrando

Mais um dia de trabalho concluído, me sinto bem, como a alguns dias eu não me sentia, minha mãe está mais calma, toma os remédios e faz as refeições sem reclamar e o pouco que ganho no bar está dando para suprir as nossas necessidades básicas. No caminho para casa me pego pensando em tudo que aconteceu nos últimos tempos, até que meus pensamentos são interrompidos por uma estranha sensação, sensação essa que a muito tempo eu não sentia, como se eu estivesse sendo observada, senti um calafrio percorrer por todo o meus corpo. Mas, tratei de afastar esse medo para não preocupar minha mãe.

Dara- Mãe, já estou em casa

Entro em seu quarto e a encontro sentada na cama como um ar muito pensativo.

Dara- Está tudo bem mamãe?

Daiana- Filha, eu não queria dizer nada para não te preocupar mas, a alguns dias tenho sentido uma sensação estranha, como se alguém estivesse a me observar, ouço passos próximo a minha janela. Talvez seja coisa da minha cabeça...

Dara- Não mamãe, não penso que sejam coisas da sua cabeça, quando estava chegando aqui na esquina da nossa casa eu tive a sensação de estar sendo seguida, observada. É muita coincidência nós duas estamos sentindo a mesma coisa.

Daiana- Temos que ficar atentas filha, todos aqui sabem que somos só eu e você nessa casa, isso nos torna um alvo fácil.

Diz minha mãe num tom muito preocupado.

Dara- Sim mamãe, você tem toda a razão, vamos ter cuidado e ficar sempre alerta. Promete que estara sempre com o celular do lado e se notar qualquer movimentação diferente vai me ligar?