A separação dos meus pais trouxe traumas que eu não enxerguei, o tempo foi passando e eu fui descobrindo os complexos que brotavam dentro de mim de forma sorrateira eu era gordinha e o meu pai atribuía isso a comida para eu não comer no intervalo das refeições foi posto cadeados nos armários na geladeira, eu não tinha assesso a nenhum alimento tudo era trancado.
O meu desempenho escolar começou a cair comecei a me isolar no meu fantástico mundo criando as minhas aventuras na minha mente a minha família diferia.
Não havia acepção de filhos eu via a diferença entre mim e os meus irmãos de ambos casamentos.
Hoje eu imagino que aquilo era bullying o que eu sofria ,fui colocada no palco do Colégio de frente para todos os alunos e no microfone eles disseram que nós éramos os piores alunos do Colégio.
Ali naquele palco havia, mas ou menos uns cem alunos passando por este constrangimento no final daquele ano nós fomos expulsos o meu pai ficou furioso e deixou-me de castigo fiquei dois anos sem ver a minha mãe.
Eu fui matriculada em outro Colégio e como eu havia sido expulsa o meu histórico ficou preso na outro Colégio, mas o diretor e dono prontificou-se ele mesmo ir lá pessoalmente buscar o documento necessário e ali o tratamento diferia de outro Colégio e todos eram muito bem quisto, ali eu fui incluída e não excluída a participar das aulas práticas e teóricas,ali eu fui aceita por ser eu.
Em casa continuava tudo igual, cansada de ser chamada de gorda por meu pai eu comprei de uma amiga da Colégio um remédio para emagrecer com o nome de moderine e estava tomando escondido joguei a caixa fora e escondi as cartelas debaixo do colchão e a minha madrasta Lúcia os encontrou quando revirava o meu quarto. Pensando que se tratava de anticoncepcional ela levou até a farmácia para mostrar ao farmacêutico e lá dona Lúcia descobriu que ao contrário do que ela imaginava se tratava de um remédio usado para emagrecimento. O senhor Elvis, alertou a minha madrasta do perigo que do uso daquele medicamento. E o que ele poderia causar ao meu organismo sendo eu praticamente uma criança.
Ela ficou horrorizada e jogou o remédio fora.
Aquela menina que tinha vários conjuntos para se vestir deu lugar a uma que faltava tudo desde roupas íntimas ao material escolar era tudo precário.
Tudo era proibido, não tinha permissão para usar maquiagem, acessórios como brinco cordões, esmaltes. O meu pai me chamava de rolete falava que na roça; havia um pássaro que o nome dele é rola pau.
A primera filha deles nasceu com uma paralisia, e era gasto muito dinheiro com os cuidado e medicamentos, Denise tinha aparência de uma criança de um ano aos seis ela falava conversava so não se desenvolvia minha irmã tinha imunidade baixa e contraiu uma pneumonia viral e veio a óbito.
Depois deste acontecimento o meu pai ficou amargurado bebia e fumava muito e começou a sair ele não demonstrava ter carinho por mim e quando isso acontecia a minha madrasta, dizia ter conhecimento de que muitos casos de pai que tinham casos com as suas filhas. Na minha casa eu lavava as minhas roupas e se por acaso na hora que eu fosse lavar ouvesse alguma peça no tanque e eu tinha que lavar também eram as ordens o descumprimento acarretava em surras e castigos.
O meu maior referecial de amor era a minha avó materna; eram poucas as vezes que nos viamos. Mas a minha memória afetiva foi a minha vó Palmerinda quem formou.
Ela me ensinou a cozinhar, lavar, passar A minha avó doquinha como carinhosamente todos nos a chamavamos comprava roupas no prestamista para mim e guardava para me entregar quando eu fosse lá.
Ela era a melhor vó do mundo.
E a lição que eu aprendi com a vida é que quando se tem tudo você não valoriza, mas quando perdemos pensamos saudosistas.
Eu apanhava sempre, sei que eu aprontava e quando o meu pai chegava a minha madrasta contava e ele me batia com um cinto de couro ou um pedaço de mangueira de plástico que ele apelidou com o nome da minha amiga da onça.
O engraçado de tudo isso que eu era vista como a ingrata na vizinhança todos achavam que eu era a ovelha negra da familia a filha que dá trabalho, sabe como é você morar em um palácio, na melhor casa da rua sua casa ter treze cômodos e não ter amor carinho eu me sentia um pássaro preso em uma gaiola...
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Atualizado até capítulo 25
Comments
girlene martins cardoso
nossa muito sofrimento coitada
2025-03-26
0
Mona XLC
Top autora amando
2024-04-12
2