SEGURANDO AS MÃOS

Maria narrando

Quando estava no portão pronta para sair o meu pai estava chegando e parou o carro e disse-me com um olhar de repreensão.

__ Maria você está proibida de sair. E continuou a falar

__ Trate de entrar e se sair escondida nem precisa, voltar.

Aquelas palavras deixaram-me com medo de ser expulsa de casa, eu entrei e fui para o meu quarto e comecei a chorar não havia como avisar ao Lucas Algo no meu coração dizia-me para ir, mas eu olhava para a mochila e um dilema nasceu no meu coração.

Eu sabia que a desobediência não iria levar-me a nenhum lugar.

Abro a porta do quarto e escuto o meu pai e a minha madrasta discutindo, em meio a discussão acalorada ela cobra dele uma atitude enérgica em relação a mim, afirmando que uma vizinha havia dito que eu estava saindo com homens casado e me prostituindo com os garotos do bairro.

__ Ela é uma P**a sua filha está fazendo programa ela é uma má influência, para os nossos filhos.

Maria narrando

Enquanto escutava todas as coisas que ela afirmou que eu havia feito, e para piorar a situação minha madrasta afirmou que seria uma má influência para os meus irmãos os meus olhos ficam cheios e naquele momento eu descobri que sou um estorvo não tenho nada, entro no meu quarto coloco as roupas na mochila, os meus livros, sapatos eu chorava o tempo todo, peguei duas bolsas grande e fui até a porta do quarto e os dois conversavam decidindo sobre a minha vida eu não posso sair sem que eles saibam, não posso correr o risco de prejudicar ,o Lucas.

__ Pai, eu posso entrar?

Aguardo a permissão dele para entrar.

__ Entre.

Diz: O meu pai, e eu falo.

__ Eu quero ir morar com a minha mãe.

Como sempre acontece quando alguém trás a solução para sanar uma crise e evitando o pior, ambos respiram aliviados.

Eu tomo coragem e falo de uma vez.

__ Pai deixa eu ir a casa de alguns amigos despedir-me?

Ele olha-me e diz:

__ Sim, filha pode ir.

Saio, rapidamente antes que ele mude de ideia.

Abro o portão e observo um carro parado do outro lado e eu reconheci, o carro do Lucas, e penso comigo o que ele veio fazer aqui.

E agora ferrou, eu sinto o meu coração agitar

Mediante ao que esta por vir.

Ele sai do carro, vem na minha direção eu penso comigo que homem lindo.

Lucas sorrir eu perco-me ,naquele sorriso e parando de frente para mim ele diz:

__ Você esqueceu do nosso compromisso Amor?

Eu maneio a cabeça negando, mas o meu Lucas é territorialista e diz:

__ Julgo que, o gato comeu a sua língua.

Ele afirma sorridente e estende a mão e pega na minha e diz:

__ Esta faltando algo nesta a sua mão minha amora.

Ele pega a aliança no bolso coloca no meu dedo e diz:

__ Amora eu quero conversar com o seu pai.

Eu fico tremula de medo.

__ Amor eu, eu ,eu acho que hoje, bem nã, nã não é o momento.

Deu uma gagueira derrepente ele era um ridículo que só fazia sorrir, feito bobo.

Mas quando ele fala é acertivo do seu jeito Lucas de ser.

__ Eu quero conversar com o seu pai, minha amora, eu só sairei após falar com ele, Maria.

Contra a teimosia dele, eu não tenho argumentos, eu lembrei da minha amiga que vai casar com quinze anos e namora desde os treze eu estou com quatorze.

Seguro na mão dele e entramos peço que ele espere enquanto eu ia chamar o meu pai e abrir a porta da frente para ele entrar o deixei, cheguei na cozinha minha madrasta estava a fazer a janta e diz:

__ Ué já voltou?

Olho-lhe e digo:

__ Eu nem sai, meu pai já tomou banho?

Ela ao invés de responder faz outra pergunta.

__ Não me diga que você desistiu de ir embora?

Eu me aproximo dela e toco em seu braço e digo:

__ Fica tranquila eu não desisti.

E caminho em direção ao corredor entro na sala o meu pai está sentado no sofá assistindo uma programação na tv aproximo-me e digo:

__ Pai tem alguém ali fora que quer conversar com o Senhor, posso mandar entrar?

Ele levanta a cabeça para me encarar e mandar eu abrir a porta pego a chave abro a porta e o Lucas entra.

__ Boa noite,eu me chamo Lucas e quero namorar a sua filha Maria...

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