ASLA O Don Turco
Aslan Boran Sari
Aylin Dumaz Karahan
"Hoje é mais um dia como todos os outros. Acordei cedo, antes de toda a minha família, e fui até a cozinha preparar o café da manhã. Sinto-me como se não fizesse parte desta família. A única coisa que me faz permanecer firme é o meu pai, um homem de bom coração que me ama incondicionalmente. Por ele, ainda suporto passar por tudo isso - todas as humilhações das minhas primas. Fico me perguntando por que o meu avô me trata tão mal. Sinto que ele não tem amor algum por mim, sempre me olhando com desprezo. Nada do que faço parece ser bom o suficiente para o meu avô e as minhas tias. A minha mãe morreu no meu nascimento, o que me faz sentir muito a sua falta, mesmo tendo uma família tão grande e tradicional da Turquia.
Em Istambul...
"Aslan: Hoje irei para a cidade daquele que acabou com a vida do meu pai. Vou tirar tudo o que ele e aquela família maldita me tiraram. A morte para aquele sujeito ainda é pouco; farei ele definhar, sofrer pouco a pouco. Vou começar por onde mais dói. Há alguns meses, comecei a ganhar a confiança da família inteira. Tornei-me o maior investidor da empresa deles; é apenas o primeiro passo. O segundo e mais doloroso será desonrar a querida filha dele. Toda a cidade da Capadócia irá testemunhar a desgraça daquela família.
Neste momento, uma senhora vestida de forma tradicional, com véu preto na cabeça e um olhar sombrio, aproximou-se de Aslan e perguntou se ele estava pronto para devolver a honra da família Boran. Ele respondeu que esperou a vida inteira por isso e que aquela família não faz ideia de quem ele seja.
A senhora perguntou se ele já resolveu todos os assuntos da máfia, e ele confirmou, dizendo que já se reuniu com todos os membros da Máfia Mão Negra e que tudo está em ordem. Em seguida, ele pediu a bênção da senhora, que o chamou de leão."
"Em seguida, Aslan se despediu da senhora e saiu dali, com o coração cheio de ódio. O único sentimento que o movia era o de vingança.
no dia seguinte...
Aylin: Depois de organizar a mesa do café da manhã e deixar tudo pronto, saio de casa e vou até as montanhas. Gosto de ver a cidade lá de cima; é um lugar lindo que me dá a sensação de liberdade. Penso em minha mãe e me pergunto como seria se ela estivesse viva. Será que minha família me trataria de forma diferente? Ou tudo seria pior? Porque minha vida é assim: todos me odeiam, é como se eu fosse uma praga ou algo do tipo. Não me contenho e as lágrimas começam a cair sem pedir licença.
Enquanto isso...
"Asla: Vou para a Capadócia com foco no que realmente importa: fazer aqueles desgraçados conhecerem a minha verdadeira face.
Às poucas lembranças da minha mãe e do meu pai vêm à minha mente. Eu ainda posso sentir o cheiro do seu perfume; posso ouvir a sua voz doce cantando para me fazer dormir. A dor que sinto não sumirá mais; a minha vingança me dará um pouco de paz. Cada vez que ouço minha avó chorando, cada lágrima que ela derramou ao longo desses anos, aqueles desgraçados irão me pagar. Eu poderia matar cada um deles, mas a morte é um descanso, e isso eu não vou permitir que eles tenham, não enquanto eu viver.
Enquanto isso, na Capadócia...
Aylin: Me perco em meus pensamentos e acabo perdendo a noção do tempo. Percebo que fiquei muito tempo fora de casa; uma hora dessas deve estar a maior confusão em casa. Volto o mais rápido possível, já sabendo o que me aguarda.
Depois de um bom tempo, chego perto de casa. Um dos capangas do meu avô acaba me avistando e vem em minha direção, me pegando pelo braço e dizendo que o meu avô está furioso e que vou pagar muito caro por estar desfilando pelas ruas e por ter saído de casa sozinha. Eu me debato, mas é em vão. Depois de alguns minutos, chegamos em casa sendo arrastada por aquele homem. Ao adentrar a casa, vejo todos me esperando com cara de poucos amigos. O homem me solta, e o meu avô vem em minha direção. Sem pestanejar, dá um tapa em meu rosto, como é de costume. Abaixo a minha cabeça, e as lágrimas começam a cair sem pedir licença.
Em seguida, ela me mandou para o quarto e me deixou sem comer até à noite. Eu acompanhei-a até o meu quarto, deitei-me, sentei-me no chão e deixei as minhas lágrimas caírem. Sei que nada será diferente na minha vida. Sinto tanta falta de ter uma mãe para me acolher e dizer que vai ficar tudo bem, mas infelizmente não é assim. Tenho que me conformar com a vida que levo. Tudo o que eu queria era que o meu avô tivesse um pouco de afeto por mim, mas tudo que eu vejo em seu olhar é ódio e desprezo.
Horas depois...
Aslan: Finalmente cheguei a esta cidade que traz lembranças horríveis. Fico hospedado na casa que comprei e, ao chegar, todos os meus empregados me recebem bem. Vou para o meu quarto, suspiro pesado. Por mais que tente, não consigo evitar lembrar de tudo que vivi neste lugar; é quase impossível, as memórias vêm à minha mente. Aperto o peito e as lágrimas caem. A única coisa que conheço é ódio e sede de vingança, e nada mais me importa.
Caminho em direção à sacada e consigo ver a cidade daqui, com pessoas indo e vindo, levando as suas vidas. Saio dos meus pensamentos quando ouço o meu celular tocando. Olho e vejo que é a minha avó.
Ligação:
Aslan: Büyük baba, eu já cheguei, estou em casa.
Büyük baba: Que bom, meu leão. Agora falta pouco para podermos reclamar o sangue de seu pai e de sua mãe. Estou muito orgulhosa de você.
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Atualizado até capítulo 20
Comments
Thaliaa Vieira
Quem já viu Hercai, vai perceber de leve , que é parecido, não estou dizendo que é indentico, mais a imaginação passou um pouco na minha mente, estou gostando
2024-08-20
1
Simone Victor
vamos lá 🌺
2024-05-29
1
Marcia 🌻
Começando agora 🥰
2024-04-06
0