Capítulo 4

...Mariah Chase ...

Vincent aproximou-se do seu tio, eles ficaram conversando por um tempo e então eu disse para o meu motorista e segurança:

— Vão sem mim, eu chegarei em casa em segurança.

— Tem certeza senhora? Não será perigoso? — Perguntou Diel, mas eu apenas o encarei e ele entendendo, concordou e entrou no outro carro junto com o segurança.

Agora só restava eu e dois homens lindos e gostosos ali na minha frente. Vissi aproximou-se de mim assim que viu os meus homens indo embora, ele parecia confuso e o seu lindo sobrinho ainda mais.

— Senhora Mariah…porquê eles foram embora?

— Eu sei dirigir e tenho certeza que o seu sobrinho — Encaro o Vincent, que agora mantinha o seu olhar fixo em mim e puta merda, que olhar! — Eu…tenho certeza que irá me proteger se algo acontecer, não é mesmo?

— Aa…claro! — Concordou Vissi, mas não parecia tão convencido da sua resposta.

Vincent apenas discordou com a cabeça e saiu na nossa frente, fazendo o seu tio o chamar por diversas vezes pelo nome, mas ele não respondia ou parava. Como havia alguns cães ali e ambos queriam me morder a todo custo, eu optei por andar colada com o Vissi para evitar uma mordida.

O local era bem limpo, mas havia muitos animais e aquilo tornava o ambiente barulhento. Era um barulho que eu descobri hoje que odiava ouvir, sim, eu admito que odeio esse barulho! Vissi levou-me até um quarto, ele bateu na porta mas não obteve resposta, então eu disse:

— Nos deixe a sós.

— Tem certeza? Vincent costuma ser uma pessoa difícil de lidar quando está com raiva.

— Não irei falar novamente, Vissi!

Vissi engoliu em seco, então saiu me deixando finalmente sozinha. A casa era muito simples, mal havia móveis e os que tinham não eram novos. Forcei a maçaneta da porta e ela abriu, então entrei no quarto e o vi deitado na cama de bruços.

— Por favor tio, me deixe sozinho!

— Deixa de ser mimado!

Retruquei, o fazendo levantar num pulo. Vincent encarou-me surpreso, então sentou-se e eu fechei a porta. Ele não é como o Vissi, mas algo nele chama a minha atenção, mas o que é? Porque me sinto tão atraída assim por ele?!

— Porquê eu? Você é rica, pode ter quem você quiser, mas porque escolheu justo eu?

Eu queria dizer a verdade para ele, mas quero continuar mantendo o suspense. Não gosto muito de ficar teclando na mesma tecla, então é melhor ser direta o suficiente e depois fazer a cabeça dele.

— Eu me senti atraída, e quero ajudar.

— Não preciso da sua ajuda! Apenas vá embora, por favor!

— Vai continuar vivendo assim até quando? O seu tio talvez queira mudar de vida e se você vier comigo, poderá livrar o seu tio dessa vida, Vincent.

Comecei andar na sua direção, cada passo que eu dava eu me sentia nervosa. Ao estar na frente dele, o seu cheiro doce invadiu a minha narina e eu não pude me conter, tive que chegar ainda mais perto para poder sentir aquela fragrância.

— O…o…o que está fazendo?!

Vincent perguntou e afastou-se de mim, mas eu o seguir e o encurralei contra a parede, fiquei na ponta dos meus pés e cheirei o seu pescoço. Podia ver os pelos do seu corpo arrepiando brevemente, ele também tinha prendido a respiração. Sorrir contra a pele macia do seu corpo e disse, enquanto passava a minha mão pelo seu braço, subindo lentamente até chegar no seu peitoral.

— E-ei…pare…pare com isso!

— O seu cheiro é bom e a sua pele é bem macia. Qual perfume você usa?

Perguntei, pois planejava comprar vários daqueles para manter em casa, para ele usar apenas eles. Eu quero mais, quero tocar no seu corpo por baixo dessa camisa! Mantendo o meu olhar sobre ele, eu beijei a nuca do mesmo, o fazendo recuar todo arrepiado e ficar bem afastado de mim.

— Desculpe, não consegui resistir! — Disse e o mesmo corou abruptamente.

Ele é tão fofinho…

— Por favor…que isso não se repita!

— Se você vier comigo, eu posso fazer mais que isso. Na próxima vez, eu não irei somente beijar o seu pescoço, Vincent.

Me aproximei novamente e o mesmo parecia encantado com o meu jeito de falar. Coloquei a minha mão em cima da sua calça e senti o seu volume, naquele exato momento, como um gato arisco, ele afastou-se novamente e sentou-se na cama. Parecia ser tão grande…e grosso…

— Você…mudará a vida do meu tio mesmo, se eu for com você?

Ele quebrou o silêncio, e eu rapidamente concordei. Por ele, eu compro até um castelo para o Vissi!

— Claro, pode confiar em mim, Vincent!

— O que fará comigo…quando eu for com você?

Aa…o que eu farei com você? Garoto, se eu te conto, você não iria acreditar nas barbaridades!

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