Quando em fim havia chegado pude notar que a casa era enorme tinha um Jardim com muitas flores parecendo ser muito bem cuidado a casa era cheia de janelas, contendo dois andares e na entrada havia uma pequena escada cinza. caminhei até a entrada apertei a campainha e esperei
– olá, venha pode entrar – diz a mulher, que parecia ter seus 40 anos.
– como vai – digo entrando na imensa casa
– bem obrigada, o Sr. Monteiro vai atende- la
– não é você que vai fazer a entrevista? – pergunto um pouco nervosa
– Claro que não boba, eu sou só a arrumadeira, o Sr. Arthur é que é o dono, você irá trabalhar para a filha dele
Quando a mesma disse essas últimas palavras meu coração gelou, fazendo com que eu ficasse ainda mais nervosa.
– para o homem do restaurante? – pergunto com a mão no peito
– Ué claro, porquê? – pergunta tentando me acalmar
– eu pensava que era outro chefe. porque você não falou antes que era ele – falo rapidamente
– são todos chefes e você está procurando trabalho
– sim estou mais... – mais nada ele está a sua espera - diz
Clarisse bateu em sua porta onde pude ouvir um "pode entrar"
Eu realmente estava com medo não queria trabalhar para alguém com aquela primeira impressão.
Ele estava sentando em uma imensa mesa onde estavam três computadores e vários celulares, parecendo que a qualquer hora um deles iriam tocar.
Seu rosto estava em seu computador, e imerso no mesmo.
Assim que entrei na sala, pude sentir seu perfume, que parecia com um toque de madeira
– Senhor – diz Clarisse o olhando e em seguida ele lhe da um aceno fazendo com que ela se retirasse da sala.
Ao ver Clarisse partir e me deixar ali sozinha, uma onda de constrangimento tomou conta de mim. Meu rosto ficou quente, corando intensamente diante do olhar penetrante dele.
Era como se fosse possível sentir cada centímetro do meu corpo sendo avaliado minuciosamente fez meu coração acelerar e uma inquietação se instalar em mim. Era como se estivesse presa em um momento congelado, incapaz de escapar da intensidade daquele olhar julgador.
– Você está brincando comigo, veio pedir dinheiro? – diz colocando a mão em sua nuca
– eu juro não sabia que era você. aliás se soubesse não teria vindo. Vim por causa de clarisse que falou sobre o emprego
– vou fingir que acredito. Sente- se. Se for do meu agrado posso pensar em contrata- la
"seu agrado pensei confusa e com um pouco de raiva"
Ao me dirigir até a cadeira em sua frente, senti um alívio momentâneo por finalmente ter um lugar para me sentar. No entanto, o nervosismo ainda estava presente, evidenciado pelas mãos suadas e a testa úmida. Cada movimento parecia ser executado com um esforço extra, enquanto tentava disfarçar a agitação que tomava conta de mim.
– se você veio mesmo pelo emprego, saiba que eu espero que você tenha algo no currículo- fala franzindo a sobrancelha – mulheres como não podem só conseguir as coisas do jeito mais fácil
"jeito mais facil, não quis pensar muito nessa frase porque sabia oque significava e se pensasse de mais não conseguiria nenhum emprego em minha vida, não se os chefes forem homens"
– Eu vim pelo emprego e só isso. Bom eu já trabalhei com crianças, sou formada em pedagogia em uma das melhores faculdades daqui – falo claramente
– Então porque está desempregada – diz com um sorriso cínico
"eu não podia falar que era por ser inexperiente no cargo, não teria nem chance, uma mentirazinha não faria nenhum mal pensei"
– eu... eu estava... não estou com muitas dívidas e tenho pessoas que contam comigo. Passamos necessidades Muitas... tipo fome e outras... necessidades... – termino de falar já esperando uma resposta ruim de uma pessoas que não acreditou em nada, mais minha consciência estava ok pois não menti, não muito.
– fome? humm. Olhei sua ficha, e você fez alguns estágios em algumas escolas, bem adequadas até... – diz levantando de sua cadeira e indo até uma mesa
– há sim, foi experiências muito proveitosas – falo nem sabendo ao certo
– Humm – diz colocando um pouco de bebida em seu copo - sabe senhorita Hansen, eu pago muito bem para que meus empregados façam tudo aquilo que eu queira, se você quiser trabalhar aqui terá que seguir minhas regras – o mesmo havia me dado uma folha com algumas regras
Regras
1- não entrar nos quartos ou em meu escritório sem ser chamada
2- você trabalhará em tempo integral
3- mantenha uma certa distância de mim
4- não quero que a senhorita fale comigo sem a minha autorização
5- não quero bom dia e nem boa tarde, haja como uma empregada
" - meu santo Deus isso é brincadeira - penso terminando de ler o papel"
– Eu farei tudo que estiver em meu alcance – falo assim que havia terminado de ler as regras um pouco estranhas para meu gosto
– e outra coisa a mais importante sem Namorados, você é jovem e eu não quero estar nas revistas de fofocas com uma empregada mal falada
suspiro profundamente e me recordo que as Empresas Monteiro são uma das mais ricas do país se não a mais, e não era todas as empresas que tinham um CEO do jeito de Arthur, bonito, atraente e Rico por mais que me recusasse a falar em voz alta, ele era muito bonito.
– não tenho namorado – falo depois de um longo tempo
– eu espero que não! – exclama semi-cerrando seus olhos nos meus.
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Atualizado até capítulo 27
Comments
Su
q arrogante
2024-07-02
2