por Ricardo
Mando o jP para o quarto de hospedes e encerro o assunto com ele , a minha cabeça esta fervendo e não adianta muita coisa discutir com esse pirralho atrevido , ele tem as respostas na ponta da língua e faz questão de me desafiar, ai eu me pergunto se eu nãotenho mpral para um pré adolescente de doze anos nem completos ainda como eu vou conseguir me livrar de toda essa confusão que ele me causou? Vou até o carrinho de bebidas na sala e me sirvo de uma dose generosa de uisque puro , o liquido desce queimando na minha garganta rasgando a minha traquéia e o engulo decuma vez , me sirvo de mais uma dose e viro o copo de uma unica vez , eu preciso me acalmar pu vou acabar tendo um ataque cardiaco de tanto estresse antes dos meus pais chegarem.
Resolvo me ocupar e ir para a cozinha preparar alguna coisa para comer, acabou que eu nem almocei e agora ja é noite, pelo tempo não vai demorar até a dona Rita e o seu Rodolfo passarem por aquela porta e é bom ter algo quente para comerem quando chegarem aqui.
Como previsto não demora para o interfone tocar, parece que agora o infeliz do porteiro resolveu trabalhar, desligo a panela e vou liberar a subida dos meus pais que logo estão na porta aflitos , a minha mãe me abraça enquanto o papai olha para o garoto jogado no sofá mexendo no celular com uma cara de poucos amigos que eu conheço bem, o velho deve estar puto com o moleque e ele vai ter que se rebolar para escapar de umas bordoadas boas , hoje em dia o meu pai esta muito mais calmo mesmo assim a ignorancia de um homem chucro e bruto ainda corre em suas veias e o João Pedro tem muita sorte que a dona Rita ainda domina esse velho turrão.
_ meu filho como voce esta? mamãe diz me abraçando. Graças a deus que deu tudo certo. Eu fiquei tão nervosa.
_ esta tudo bem mãe, podem entrar. Digo saindo do seu abraço apertado.
_ pai como o senhor esta?
_ indignado com a rebeldia do seu irmão meu filho. Como você pode fazer isso João Pedro? pergunta encarrando o jovem que permanece sentado no sofá. Você quer nos matar do coração? O tom do meu pai parece mais cansado que o habitual e isso me deixa tenso . Daqui para o interior onde os meus pais vivem é uma viagem de quatro horas de carro e talvez por isso ele me pareça tão exausto.
_ Não seja tão rude com ele meu amor, vamos deixar para ter essa conversa depois quando estivermos em casa. A dona Rita intervem e abraça o menino como se o pudesse proteger do mundo.
_ voce esta bem meu amor? tomou as suas injeções.
_ eu estou bem mamãe! tomei sim as minhas medicações, me perdoe por preocupar voce e o papai. Diz com uma doçura que chega a ser enjoativa. É visível que esse fedelho coloca a minha mãe no bolso e o meu pai também, só que por tabela.
Após um tempo de conversa nós jantamos reunidos como a muito tempo não fazíamos e é nítida a minha ansiedade em ir encontrar a minha loira ,me despeço dos meus pais e do João Pedro que segundo a minha mãe está de castigo pelo resto do mês e saio antes que a minha vida amorosa se torne um assunto de família. A dona Rita já está de orelha em pé e perguntou por Heloísa duas vezes , infelizmente eu tive que tomar uma atitude drástica e mentir para a minha mãe,apesar de odiar fazer isso agora não é o melhor momento para lhe explicar o estrago que essa visita repentina de João Pedro causou na minha relação com Helô que já estava com um teto de vidro
Dirijo pelas ruas movimentadas com o mais sincero desejo de chegar logo ao endereço da minha loira ,com as coisas resolvidas em família a minha mente está um pouco mais leve apesar de meu medo que Helô não perdoe a minha omissão dos fatos. Não sei porquê eu não contei nada pra ela sobre o João Pedro,mas não pensei que Heloísa levaria esse assunto com tanta relutância afinal isso já faz muito tempo e legalmente os meus pais são os responsáveis por João Pedro, eles sempre cuidaram e amaram muito o JP e nunca nem sequer desconfiei de sua insatisfação em relação a isso, quando a Joana morreu ele ainda era muito pequeno então julguei que não lembrasse mais da mãe e consideração os meus pais como os seus pais de sangue. Paro enfrente ao prédio e tenho uma enorme dificuldade para estacionar o carro, caminho devagar e aproveito para me acalmar melhor e pensar na vida enquanto vou até o hall de entrada do prédio, infelizmente não encontrei vaga para estacionar perto e o carro ficou um pouco distante do imenso prédio de apartamentos familiares,passo pela recepção de entrada e ao contrário do meu prédio aqui o sistema de segurança funciona e preciso me identificar para poder entrar, converso com o senhor na portaria e peço que não avise a Heloísa que estou aqui pois quero fazer uma surpresa para ela,como o homem já me conhece pois já estive aqui outras vezes acompanhando a Helô,ele não se incomoda em liberar o meu acesso e entro no elevador sendo seguido por uma morena que sorri e me encara se insinuando,se ela soubesse o quanto a minha dona é ciumenta ela com certeza ficaria longe, desvio o olhar e me mantenho em completo silêncio,olho as horas no relógio no meu pulso e agora são exatamente oito horas da noite, provavelmente Helô está jantando essa hora e depois de comer ela sempre fica mais calma. Quando as portas do elevador se abrem eu caminho apressado e sigo até a sua porta toco a campainha e ela demora um pouco para vir atender a porta,isso já me acende um sinal de alerta e aperto a buzina outra vez e quando a porta se abre e os nossos olhos se encontram o meu coração bate tão rápido e acelerado que parece até a primeira vez que a vi.
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Atualizado até capítulo 91
Comments
Cida Lima
eu não gosto qd o casal esconde as coisas ainda mais qd é sérias de vida o morte acho Heloisa egoísta
2024-11-06
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Elsa Maria Rego
se possível deixa Helo c Ricardo e ajuda p q ela se abra c ele é vice versa
2024-11-03
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Elenilda Ferreira
Está história tem forte emoção, grandes perdas e trabalho com momentos estressante.
2024-07-08
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